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05/06/2009 - 10:18

Termasa/Tergrasa batem novo recorde de movimentação

O mês de maio fechou com mais um recorde de movimentação para os terminais graneleiros Termasa e Tergrasa, localizados no Superporto do Rio Grande. Em abril, os dois terminais, administrado pela Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL), haviam batido o recorde histórico de movimentação de cargas em um único mês, atingindo 981 mil toneladas de granéis sólidos. O recorde até então pertencia ao mês de junho de 2007, quando foram movimentadas 829 mil toneladas. Os números já eram bons para a administração dos terminais, mas em maio último o movimento foi ainda maior, batendo o recorde histórico de movimentação mensal com 1.065.195 toneladas.

A maior movimentação foi a de soja com 945.455 toneladas, seguida pelo trigo com 50 mil toneladas, cavaco de madeira com 38.153 toneladas e arroz com 31.587 toneladas. A soja, que ocupa o primeiro lugar no ranking de mercadorias do porto rio-grandino, foi a responsável por 88,7% do total de cargas operadas no mês de maio nos dois terminais. A China foi o principal destino da soja, respondendo por 82% do total movimentado em maio, seguida pela Alemanha (12%), e Coréia (6%). Para o diretor-superintendente dos terminais Tergrasa e Termasa, Guilhermo Dawson, o movimento da soja deve-se a confiança que as grandes empresas exportadoras estão depositando no Porto do Rio Grande; ao valor do prêmio pago para soja no porto gaúcho, sendo ainda positiva a sua comercialização; a confiabilidade dos processos no Termasa e Tergrasa, e as estiagens na Argentina e no Paraná. Também deve ser destacada a qualidade dos serviços, as tarifas das operações portuárias e a infraestrutura do porto gaúcho.

Logística Eficiente: Conforme Dawson, o bom desempenho da Tergrasa e Termasa deve-se ao sistema logístico com o aproveitamento de todos os modais disponíveis. Além do Sistema Pampa, que organiza a recepção de cargas da rodovia com agendamento on-line, a administração dos terminais tem investido na diversificação dos modais para conseguir movimentar o crescente volume de cargas. Dessa forma, os terminais, devido a grande quantidade, recebem a soja por rodovia, hidrovia e ferrovia. Já o trigo, milho, cavaco e arroz são recebidos pela hidrovia, oriundos de Taquari, Porto Alegre, Pelotas e Estrela. Dawson explica que a Tergrasa e Termasa possuem boa capacidade de armazenamento e a diversificação evita que um dos modais fique sobrecarregado, afetando a eficiência dos terminais. “Estamos funcionando exatamente como os portos holandeses onde as cargas chegam no país e são distribuídas através das hidrovias, no entanto em sentido contrário.Aqui estamos trazendo a carga pela hidrovia para embarcar em navios com destino a exportação, o que tem dado muito certo”, salientou Dawson. | Alan Bastos

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