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06/06/2009 - 12:14

Bain & Company traz lições de Private Equity para o mercado brasileiro

São Paulo - A Bain & Company, junto com a Editora Campus-Elsevier, lança no Brasil o livro Lições de Private Equity que Qualquer Empresa Pode Implementar, de Orit Gadiesh e Hugh MacArthur. A crise global deixou marcas no volume de transações de private equity (PE), mas a maneira como os fundos responderam às incertezas econômicas e de mercado são bastante instrutivas e podem servir de modelo para os mais diferentes setores da economia.

Atualmente, mais do que nunca, os fundos de PE estão seguindo à risca suas receitas de sucesso, o que permite que eles gerem grandes resultados de melhorias nas operações. E os resultados falam por si: 25% dos principais fundos de private equity criados nos Estados Unidos de 1969 a 2006 obtiveram taxas internas de retorno de 36%, em média, em tempos bons e ruins. Esse resultado é cerca de 10 pontos maior do que o quartil equivalente do S&P 500.

Os maiores fundos de PE seguem um conjunto básico de lições que qualquer executivo pode implementar para alcançar resultados semelhantes. Algumas dessas lições podem parecer familiares. Outras, óbvias. No entanto, na visão dos autores do livro, elas não estão sendo aplicadas com rigor por muitas empresas em todo o mundo. “É mais fácil fazer algo bem do que fazer o melhor possível, mas essa “doença” de desempenho abaixo do satisfatório pode ser curada por meio da aplicação das lições de private equity, afirma Orit Gadiesh.

. Definir o potencial máximo: fundos de PE geram retornos altos por meio da criação de valores operacionais. Elas iniciam com a definição de um objetivo base, seguido por uma avaliação minuciosa da demanda, clientes, concorrência, tendências do mercado e detalhes de como o dinheiro é efetivamente “feito”. Apenas após esse processo é que essas empresas passam a perseguir outras iniciativas para alcançar o potencial máximo.

. Traçar um plano: as melhores estratégias são as ações. Elas transformam algumas iniciativas de negócios em resultados, orquestrando atividades do início ao fim.

. Melhorar o desempenho: as principais empresas de private equity moldam a organização de acordo com o plano desenvolvido e combinam cada talento às iniciativas-chave. Elas também utilizam ferramentas administrativas apropriadas e monitoram continuamente os indicadores-chave.

. Explorar o talento: os planos mais bem traçados não chegam a lugar nenhum sem as pessoas certas para implementá-los. As empresas de PE são muito eficazes na utilização dos incentivos corretos (muitas vezes agressivos) para recrutar, reter e motivar esses talentos.

..Fazer o patrimônio trabalhar: (termo em inglês: “Top PE firms embrace leverage) – termo traduzido no livro: “adotar a economia de compra alavancada”. Esta é, possivelmente, uma das mais difíceis lições de PE a ser adotada, e um ponto que os CEOs e executivos devem considerar com atenção, especialmente quando o crédito é reduzido. No entanto, eles também devem sentir-se confortáveis com a alavancagem. A escassez de dinheiro em caixa força os gestores a administrar agressivamente o capital de giro e alocar as despesas de capital com grande disciplina.

. Promover uma mentalidade orientada a resultados: criar processos replicáveis que impulsionem a melhoria contínua do desempenho repetidamente. Para muitos PE, essa capacidade de reprodução é a chave para resultados sustentáveis em uma sucessão de empresas.

De forma clara e concisa, trazendo estudo de casos que ilustram a aplicação das lições sugeridas e os resultados obtidos em cada uma das situações, Gadiesh e MacArthur escreveram o livro para mostrar como lições do mundo de private equity podem ser utilizadas por empresas tradicionais. E, ainda, afirmam que as corporações devem estudar as formas de operar dos fundos de PE e desenvolver suas próprias técnicas para obter o melhor resultado para o seu próprio negócio.

Os autores - Orit Gadiesh é presidente do Conselho da Bain & Company. A executiva também trabalha com alguns clientes na América do Norte, Europa e Ásia e escreve regularmente para publicações de negócios como Harvard Business Review, The Wall Street Journal e publicações do Fórum Econômico Mundial. Gadiesh obteve seu diploma pela Hebrew University, em Jerusalém, e MBA pela Harvard Business School. Gadiesh também recebeu diversos prêmios, incluindo nomeações por vários anos na lista “As Mulheres Mais Poderosas nos Negócios” da revista Fortune.

Hugh MacArthur é sócio do escritório da Bain & Company em Boston e lidera a prática global de private equity. Ele é um dos fundadores da prática na empresa e trabalha com uma variedade de fundos de PE e investimentos alternativos. O executivo também ocupa o cargo de CIO (Chief Investment Officer) da Bain. MacArthur graduou-se no Dartmouth College e obteve mestrado científico pelo MIT Sloan School of Management.

Perfil da Bain & Company - A Bain & Company, uma empresa líder de consultoria global, atende os clientes fornecendo informações sobre estratégia, operações, tecnologia, organização e fusões e aquisições. A empresa foi fundada em 1973 com base no princípio de que os consultores da Bain devem medir seu desempenho em função dos resultados financeiros de seus clientes. Os clientes da Bain têm superado o mercado acionário em 4 a 1. Com 39 escritórios em 26 países, a Bain já trabalhou com mais de 4.150 grandes multinacionais, empresas privadas e outras corporações em todos os setores econômicos. | www.bain.com.br.

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