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06/06/2009 - 13:09

Florestas Energéticas” reúne pesquisadores da Embrapa e de instituições parceiras

Com o propósito de gerar tecnologia e inovação para utilizar a biomassa florestal em energia, a Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento desenvolve o projeto “Florestas Energéticas”. O projeto foi à pauta da reunião de acompanhamento técnico, que aconteceu na manhã de terça-feira, 02, em Belo Horizonte.

Com amplitude nacional e subdividido em cinco projetos componentes, interrelacionados, os grandes desafios do projeto são a produção de biomassa em escala, o desenvolvimento de tecnologias de conversão de biomassa em energia, desenvolvimento de novas tecnologias e o monitoramento ambiental, de forma sustentável. “Seu objetivo é desenvolver, otimizar e viabilizar alternativas ao uso de fontes energéticas tradicionais não-renováveis por meio da biomassa de plantações florestais de forma sustentável”, diz o líder do projeto Antônio Bellote, pesquisador da Embrapa Floresta. O projeto, que já está em execução há 18 meses, é multi-institucional e conta com a participação de cerca de 70 empresas públicas e privadas de todo país, 130 pesquisadores de diferentes instituições e liderados pela Embrapa Florestas, Esalq/USP, Embrapa Meio Ambiente e a Embrapa Agroindústria de Alimentos.

Jefferson Costa, gestor do Macroprograma 1, enfatiza que a reunião de acompanhamento é essencial para do bom andamento dos projetos. Além dos integrantes da Embrapa, participaram da reunião membros do projeto de outras instituições, como EEL/USP, ESALQ e Uniplac/SC e consultores ah-doc da própria empresa, da Petrobrás e da Companhia Suzano de Papel e Celulose. Jefferson ressalta que a participação destes consultores traz uma visão externa, e assim, colabora para que os ajustes que devem ocorrer durante a execução do projeto, possam realmente, ao final do projeto gerar tecnologia para o acesso público.

O Professor da USP/ESALQ, José Otávio Brito, um dos líderes dos projetos componentes, fala que existia preocupação do projeto não estar focado somente em ações de pesquisa com 2ª geração de energia, que é direcionada para o etanol e biodiesel, ou seja, para o setor de transporte. “No ‘ Florestas energéticas’ as pesquisas com bioprodutos de 1ª e 2ª geração estão em mesmo nível de importância”, esclarece Brito. Ele salienta que este projeto está permitindo trazer a realidade do mercado consumidor da madeira, sendo que 37% da produção mundial de carvão estão no Brasil, um mercado que também necessidade de resultados de pesquisa. O uso da madeira e de resíduos madeireiros salienta o pesquisador da Embrapa Agroenergia, José Dilcio da Rocha, ainda carece do aperfeiçoamento das técnicas atuais e do desenvolvimento de conhecimento novo para o aumento da eficiência de uso desta matéria prima. “A inovação deve ser buscada tanto no desenvolvimento de tecnologias silviculturais e industriais, como também, em estudos transversais”, conclui Dilcio. | Site: www.cnpae.embrapa.br

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