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09/06/2009 - 10:18

Projeto Natal Pensando Moda, coordenado pelo estilista Ronaldo Fraga, visa desenvolver novos negócios no pólo de confecções em Natal

O objetivo é aumentar a participação da indústria têxtil potiguar no mercado nacional, tendo como referência a identidade regional

Por meio de uma ação do Sebrae-RN, em parceria com o SENAI e o Governo do Estado do Rio Grande do Norte, o pólo de confecções daquele estado está participando de um projeto intitulado Natal Pensando Moda, que contou com a consultoria do estilista mineiro Ronaldo Fraga. O objetivo do projeto é fomentar novos negócios para a região, aumentando, assim, a participação do estado no mercado nacional, que hoje representa cerca de 2,46% do PI B têxtil brasileiro.

Como ponto de partida, o resultado deste trabalho - 10 coleções criadas a partir da expertise de Ronaldo, tendo como base a iconografia potiguar - será apresentado durante o Fashion Business, evento que acontece entre os dias 7 e 10 de junho, no Rio de Janeiro. Na ocasião, serão expostas peças de moda feminina, moda praia e acessórios das marcas Anna Marcolina, Avohai, Estrela Viva, S.Deseign, Areia Dourada e Cactus Brasil.

"Temos aqui no Estado grandes indústrias têxteis e de confecções, voltadas para artigos do lar e vestuário, sendo que a produção física industrial chega a 45 mil toneladas ao ano e no ramo de vestuário, a 30 mil toneladas, o que denota a importância deste setor para a nossa economia.", afirma Zeca Melo, diretor superintendente do SEBRAE-RN. Melo explica ainda que, por meio deste projeto, as empresas tiveram a oportunidade de desenvolver, cada uma, sua coleção coordenada por Ronaldo Fraga, responsável pelo desenvolvimento de protótipos e estamparia, bem como a aprovação e acabamento das peças.

Outra característica da ação foi mostrar a importância de investir na memória gráfica, seja melhorando os tags, embalagem, etiqueta, vitrine e pontos de venda, ou ainda criando um ambiente de encantamento, de modo que o cliente deseje adquirir os produtos. Para isso, as empresas participaram de palestras e oficinas para vivenciar todo o processo de pesquisa, observando a importância de ter um tema para desenvolver suas coleções e, assim, oferecer um produto que carrega consigo uma herança com referência cultural.

"A expectativa do SEBRAE-RN é aumentar não só a visibilidade das empresas locais, mas, sim, tornar viáveis e cont nuos novos postos de trabalho, com mão de obra direta", prevê Zeca. Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregado e da ABIT, o Rio Grande do Norte emprega atualmente cerca de 30 mil pessoas nas indústrias têxtil e de confecções, nas mais de 740 unidades produtivas.

O superintendente do Sebrae-RN faz referência aos grupos de artesanato que foram envolvidos, e entre eles, as mais de 200 mulheres artesãs do Estado e que serão beneficiadas com o projeto. Elas trabalham com rendas e bordados que foram utilizadas de diferentes formas nas coleções das empresas envolvidas.

A experiência no setor de vestuário infantil - durante a 33a edição da FÍT 0-16, Feira Internacional do Setor Infantil, Juvenil/Teen e Bebé, que acontece de 16 a 19 de junho, no Expo Center Norte, em São Paulo. As marcas que estarão por lá são: New Kin, Collorir, Daya e Cactus Kids. O tema desta edição gira em tomo da ecologia e sustentabilidade, que chegam aos tecidos e tendências das coleções da próxima estação através de algodão orgânico, fibras naturais, malha extraída da reciclagem de garrafas pet, estampas e bordados.

Além de buscar novos negócios, esses empresários do Rio Grande do Norte poderão apresentar o resultado de suas experiências no projeto Natal Pensando Moda, fortalecendo a imagem da indústria têxtil potiguar. Segundo os administradores do evento, durante os quatro dias de feira, a expectativa é receber cerca de 15 mil visitantes – todos profissionais do setor - e gerar R$ 120 milhões em negócios como um todo.

Segundo a Abravest (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), o setor de vestuário infantil é formado por 4.160 fábricas e o faturamento é de cerca de US$ 6,9 bilhões, ocupando uma fatia equivalente a 23% do mercado de vestuário no Brasil (que movimenta US$ 30 bilhões). O crescimento está na ordem de 6% ao ano, sendo que aproximadamente 1,35 bilhões de peças são produzidas anualmente - deste montante, mais de 146 milhões são de meias infantis.

Moda para exportação - Além de eventos no Brasil, o projeto também prevê a participação de Cactus Brasil e Areia Dourada uma feira na França, a Mode City, em setembro, em Paris, onde serão apresentadas as coleções de moda praia, criadas exclusivamente para o mercado internacional.

"Acredito que depois desse projeto, as empresas envolvidas serão capazes de desenvolver coleções com alto valor agregado, utilizando todas as noções de design aplicado, passadas por Ronaldo Fraga, em linha comerciai", aponta Zeca Melo.

"Consolidaremos, assim, a imagem do pólo de confecções do Rio Grande do Norte junto a fornecedores, consumidores e mercados com maior potencial de consumo no País, promovendo um novo ciclo de geração de renda e possibilitando o crescimento da região", finaliza o superintendente. [O Fashion Business acontece até dia 10 de junho, das 10 às 21 horas, no Píer Mauá. Mais detalhes nos banners lincados neste Canal]

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