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06/04/2007 - 10:56

Páscoa: compromisso entre Deus e os homens


O povo judeu celebra a Páscoa desde Moisés, para comemorar a passagem do Mar Vermelho, quando sucumbiram as forças do Faraó que perseguia o povo de Deus. Foi a passagem da escravidão do Egito para a liberdade da Terra Prometida por Deus a Abraão. Fiel às Sagradas Escrituras, Jesus Cristo também celebrou a Páscoa junto a seus Apóstolos na Última Ceia, quando nos deixou o memorial da sua Paixão: a Eucaristia.

A Páscoa cristã, então, é a celebração da Ressurreição de Cristo, a vitória da vida sobre a morte, o triunfo da graça sobre o pecado, da luz sobre as trevas. Cristo desceu à mansão da morte para destruí-la. Essa é a alegria e a esperança cristã. Toda criança, ao ser batizada, participa da morte e ressurreição de Cristo, sendo regenerada e vivendo uma vida nova na liberdade dos filhos de Deus.

Como trazia em si a essência de Deus e de homem ao mesmo tempo, Cristo pôde morrer como homem e oferecer à Justiça divina, como Deus, um sacrifício de valor infinito, conquistando para todos os homens, de todos os lugares e de todos os tempos, o resgate do pecado e da morte.

No mesmo domingo da Ressurreição, Jesus instituiu o Sacramento do perdão, a Confissão. Estava ansioso para distribuir aos homens o perdão que Ele havia conquistado com sua morte e Ressurreição. Por isso, no mesmo dia em que ressurgiu dos mortos, Ele enviou os seus Apóstolos a perdoar os pecados em seu Nome. “Aqueles a quem vocês perdoarem os pecados, os pecados serão perdoados” (João 20,22).

São Paulo afirma na Carta aos Coríntios que “Ele apareceu para mais de quinhentos, dos quais muitos ainda são vivos”. A verdade da Ressurreição de Cristo é que explica a força dos Apóstolos ao saírem pelo mundo pregando Jesus vivo e presente entre eles. Enfrentaram o império romano e o tornaram cristão. Enfrentaram os dentes dos leões sob Nero, Dioclesiano, Vespasiano, Domiciano e outros imperadores que os massacraram.

Foi na força da Ressurreição de Jesus que a Igreja sempre venceu todos os seus inimigos. Acreditar que a Igreja acumulou dois mil anos de vitórias sem acreditar na Ressurreição de Cristo, seria crer na possibilidade de um milagre ainda maior do que a própria Ressurreição.

“Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo”, disse Cristo aos Apóstolos antes de subir aos céus. Essa frase, devemos carregá-la com coragem. Jesus venceu a morte, a dor e o pecado. Não temos por que temer.

.Por: Prof. Felipe Aquino, teólogo e apresentador dos programas Escola da Fé e Trocando idéias, na TV Canção Nova (www.cancaonova.com)

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