Sinaval promove reunião com representantes da Abimaq, Abinee e Abitam

O Sindicato Nacional da Indústria de Construção e da Reparação Naval e Offshore (Sinaval) promoveu, no dia 9 de junho (terça-feira), uma reunião com representantes da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) e da Associação Brasileira da Indústria de Tubos e Acessórios de Metal (Abitam).

Segundo os representantes das entidades, o objetivo foi apresentar planilhas, levantadas pelo Comitê de Navipeças do Sinaval, que contêm o detalhamento dos componentes dos navios petroleiros e de apoio aos órgãos representantes das classes da cadeia de fornecedores do país. Participou da reunião, o vice-presidente executivo do Sinaval, Franco Papini, o diretor executivo de petróleo, gás, bioenergia e petroquímica da Abimaq, Alberto Machado Neto, o gerente regional RJ/ES da Abinee, Paulo Sérgio Galvão, o diretor tesoureiro da Abimaq, Walter Lapietra e o diretor-executivo da Abitam, José Adolfo Siqueira.

Os itens que não têm fornecedores locais foram analisados pelo Sinaval, que concluiu que metade deles têm potencial de serem produzidos no Brasil.

O gerente regional RJ/ES Paulo Sérgio Galvão acrescentou, durante o evento, que dizer que o país tem potencial para produzir determinado item é o mesmo que dizer que o país já produz o item, mas com especificações um pouco diferentes das exigidas pela construção naval. Ele ressaltou a necessidade de os construtores navais do país utilizarem projetos nacionais, para que os equipamentos sejam especificados de acordo com a capacidade de produção da indústria brasileira. Ele explicou que nem sempre a demanda gerada pela indústria naval justifica alterações na linha de produção.

Franco Papini, reconheceu, por sua vez, que mesmo antes da confecção do projeto brasileiro, os estaleiros estão dispostos a fazer pequenas alterações nos projetos, com o objetivo de incluir novos fornecedores locais.

Depois do encontro, as associações de classe vão analisar a planilha elaborada pelo Sinaval. Elas deverão enviar ao sindicato, por escrito, suas sugestões e acertos que porventura não tenham sido consideradas pelos construtores navais.

Depois das considerações entregues, o Sinaval irá fornecer as especificações dos itens identificados, e a partir daí, os fabricantes poderão encaminhar suas propostas técnico-comerciais. [Mais informações e contatos, site: www.sinaval;org.br ]