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12/06/2009 - 18:36

“Trabalho e População em Situação de Rua no Brasil”


Lançamento no dia 16 de junho de 2009 (terça-feira) a partir das 19h, no Sindicato dos Comerciários – R. Formosa, 409 - Centro – São Paulo – SP.

Sinopse: O novo livro de Maria Lucia Lopes da Silva, que tem edição da Cortez Editora, se propôs a elucidar aspectos vinculados às causas estruturais do fenômeno, a partir de expressões concretas da relação entre o capital e o trabalho, refletidas nas manifestações das mudanças recentes no mundo do trabalho, na busca de contribuir para a redução dos efeitos perversos do fenômeno sobre a classe trabalhadora e sobre a vida de milhares de seres humanos. “Este livro enfrenta uma temática incômoda: os que vivem na e da rua e são uma expressão dramática da questão social. O(a) leitor(a) está diante de uma pesquisa que ineditamente reúne um largo volume de dados sobe esse universo. A autora foge dos lugares comuns do pensamento social contemporâneo – os ‘excluídos’, os ‘vulneráveis’ – e nos oferece uma análise com base na teoria crítica sobre a pauperização que atinge as maiorias neste admirável mundo do capital, com seu perverso darwinismo social.”, descreve Prof. Dra. Elaine Behring, FSS/UERJ – Presidente da ABEPSS

O livro está organizado em quatro capítulos, sobre eles a autora descreve: Primeiro, O trabalho humano: seus sentidos, lugar na sociedade e mutações recentes, discute os sentidos do trabalho e sua centralidade no mundo dos homens, em qualquer forma social. É um debate que se desenvolve tendo Marx e Engels como principais interlocutores e resgatando visões contemporâneas sobre o tema. O capítulo discute também a reestruturação produtiva e as mutações recentes no mundo do trabalho no contexto do capitalismo contemporâneo, procurando evidenciar os componentes históricos, econômicos e sociais presentes nesse processo. Ao final, dedica uma seção específica à análise da reestruturação produtiva no Brasil e de seus impactos no mundo do trabalho.

O segundo capítulo, Caracterização do fenômeno e da população em situação de rua, enumera seis aspectos referentes ao fenômeno, interligando-os numa caracterização que trem como eixo norteador as condições histórico-estruturais de origem de reprodução do fenômeno nas sociedades capitalistas, ressaltando que as causas estruturais são imanentes à sociedade capitalista, de forma que sua produção e reprodução vinculam-se aos processos inerentes à acumulação do capital, no contexto de produção contínua de uma superpopulação relativa ou exército industrial de reserva. A caracterização da população em situação de rua é construída de modo a culminar com a noção sobre esse grupo populacional, que orientou a pesquisa desenvolvida e as análises construídas sobre os dados e informações obtidos. Nessa construção, noções e definições sobre esse grupo populacional são resgatadas e analisadas no esforço de comparação e síntese.

O terceiro capítulo, A população em situação de rua no Brasil no período entre 1995 e 2005: perfil e ralação com as políticas sociais, mostra um perfil contemporâneo da população em situação de rua, com base em oito variáveis: sexo, idade, escolaridade, origem, tempo na rua, relações com a família, relações com o trabalho antes da situação de rua e relações com o trabalho nessa condição social. O outro aspecto tratado é a relação dessa população com as políticas sociais. Nessa seção, a análise transcorre baseada no debate sobre as funções das políticas sociais no capitalismo, procurando identificar os limites e as possibilidades da população em situação de rua no acesso aos direitos sociais concretizados por essas políticas no Brasil, situando e comentando as principais iniciativas do governo federal nessa área.

O quarto capítulo intitula-se: Manifestações e efeitos das mudanças no mundo do trabalho e o fenômeno população em situação de rua no Brasil no período entre 1995 e 2005. Ele assume relevância na organização das respostas à indagação central norteadora da pesquisa realizada. Assim, procura organizá-las a partir de reflexões estruturadas com base em cincos eixos. O primeiro eixo sustenta-se no resgate de particularidades na formação do mercado de trabalho no Brasil, apontando indícios de suas repercussões no fenômeno população em situação de rua. O segundo eixo sintetiza quatro mudanças no mundo do trabalho, indicando seus reflexos no perfil contemporâneo da população em situação de rua no Brasil. O terceiro eixo mostra seis dimensões que compõem as multifaces do desemprego refletidas no perfil contemporâneo da população em situação de rua. O crescimento da informalidade e sua incidência sobre o fenômeno população em situação de rua constituem o quarto eixo. Os limites de produção social aos desempregados e subempregados são mostrados de forma resumida, como quinto eixo, tendo como base a relação de tensões e atração entre as políticas de previdência e assistência social, com breves comentários sobre o seguro-desemprego e o Programa Bolsa Família, ambos analisados sob a ótica de cobertura aos desempregados e subempregados, bem como sobre as possibilidades de acesso pela população em situação de rua. Após o quarto capítulo, encontram-se as considerações finais e um posfácio.

[ Trabalho e População Em Situação de Rua no Brasil | Autora: Maria Lucia Lopes da Silva | Editora: Cortez (São Paulo) | Formato: 16x23 cm | 296 páginas | Preço de referência: R$ 39,00].

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