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12/06/2009 - 18:36

Três livros marcam a volta da Coleção Brasiliana

Após quinze anos, a Coleção que foi referência em estudos será retomada através de reedições e publicações inéditas.

Um dos poucos documentos para estudar a vida privada do país. A Coleção Brasiliana é, até hoje, considerada fonte inesgotável para conhecer e se aprofundar nos hábitos e comportamentos do período colonial e imperial. A troca de correspondências privadas, diários, os documentos de família e as lembranças particulares compõem importantes registros de um período da história carente de fontes.

Lançada pela primeira vez em 1931, a coleção foi publicada até o ano de 1993, quando completou 387 volumes em série comum e 28 em formato especial. Depois de uma pausa de mais de quinze anos, a Companhia Editora Nacional volta a editar a Coleção Brasiliana.

Lançamento inédito: Cartas luso-brasileiras - a invasão francesa. a corte no Brasil. a revolução liberal | Volume 388, 1ª edição | Organizadores: Antônio Monteiro Cardoso e Antônio Pinto da França | Prefácio: Lilia Moritz Schwarcz | 272 páginas | Preço: R$ 34,00.

Cartas luso-brasileiras é um novo título da Brasiliana, dos mesmos organizadores de Cartas baianas e de conteúdo correlato, pois apresenta o mesmo círculo de missivistas daquela obra, agora ampliado. Reúne a correspondência trocada, de 1807 a 1821, entre as famílias Pinto da França e Garcez Madureira. Portuguesas e com ramos no Brasil, as famílias estiveram diretamente envolvidas nas grandes questões políticas desse período, quando as invasões napoleônicas em Portugal forçaram o rei D. João VI e sua corte a transferirem-se para o Brasil.

Desconhecidas do público durante cerca de dois séculos, são agora publicadas pela primeira vez, constituindo uma fonte preciosa para o entendimento de um período de grandes mudanças na história do Brasil e de Portugal, que se inicia com as invasões napoleônicas na Europa, abrange a instalação da corte de D. João VI no Rio de Janeiro e termina com a emergência dos movimentos antilusitanos oitocentistas no Brasil, que precederam a Independência.

Tanto as Cartas luso-brasileiras como as Cartas baianas foram publicadas simultaneamente em Portugal pela Imprensa Nacional/Casa da Moeda (Lisboa, dezembro de 2008), no âmbito das comemorações do bicentenário da vinda de D. João VI ao Brasil.

A Corte de Portugal no Brasil - notas, alguns documentos diplomáticos e cartas da Imperatriz Leopoldina, volume 124, 3ª edição | Autor: Luís Norton | Prefácio à 3ª edição: Arno Wehling | Ilustrado | 408 páginas | Preço: R$ 34,00.

A corte de Portugal no Brasil é hoje considerada uma obra clássica da historiografia luso-brasileira. Discute, sob variados enfoques, a transferência da corte de D. João VI ao Rio de Janeiro em 1808 e seus desdobramentos, passando pela Independência do Brasil, até a abdicação de D. Pedro I em 1831. Escrita com grande erudição e baseada em minuciosa pesquisa documental, após sua primeira edição em 1938 tornou-se fonte imprescindível para os estudos posteriores a respeito da corte de D. João VI no Brasil.

Nesta 3ª edição, manteve-se basicamente a mesma iconografia da edição de 1938 (composta de pinturas de artistas do período joanino), agora coloridas. Como anexos, a correspondência diplomática do marquês de Marialva referente às tratativas do casamento de D. Leopoldina com D. Pedro I, além de 67 cartas da primeira Imperatriz do Brasil.

Cartas baianas (1821-1824) - subsídios para o estudo dos problemas da opção na independência brasileira| Volume 372, 2ª edição; Organizadores: Antônio Monteiro Cardoso e Antônio Pinto da França | Prefácio à 2ª edição: Maria Beatriz Nizza da Silva | 240 páginas | Preço: R$ 34,00.

As Cartas baianas foram publicadas pela primeira vez em 1980 na Coleção Brasiliana, com edição anotada do diplomata Antônio Pinto da França, ao qual se junta, nesta 2ª edição, o historiador Antônio Monteiro Cardoso.

Fazem parte da correspondência passiva (de 1821 a 1824) de Luís Paulino Pinto da França, representante da Bahia às Cortes portuguesas de 1821. Abrangem um período crucial da história de Brasil e Portugal, uma era de embates entre o liberalismo e o conservadorismo absolutista; entre visões divergentes, mesmo entre brasileiros, sobre o futuro da nação americana em relação à ex-metrópole e ora Reino Unido. São assinadas por familiares de Luís Paulino radicados na Bahia, que comentam do lado de cá do Atlântico as esperanças brasileiras em relação às deliberações das Cortes de Lisboa, narrando ainda em detalhes os conflitos da chamada Independência da Bahia.

As Cartas baianas são relatos vivos e em primeira mão de episódios que culminariam na perda por parte de Portugal da mais importante fração de seu império e no surgimento do Brasil como nação independente.

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