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IBM divulga estudo sobre Campos Inteligentes de Petróleo

Estudo mostra como o uso da tecnologia pelas empresas de exploração e produção pode resultar em economia com custos operacionais.

São Paulo - A IBM divulga um estudo sobre novas tecnologias para mercado de Petróleo. O estudo “Integrating the Intelligent Oilfield” (Integrando Campos Inteligentes de Petróleo) apresenta novas abordagens para atender aos atuais requisitos do setor, que enfrenta desafios cada vez maiores para aumentar as reservas e maximizar a eficácia das operações de produção e desenvolvimento dos campos de petróleo.

Para Alejandro Padron, Sócio da IBM Global Business Services, atualmente, a competição pela exploração de petróleo e gás traz a necessidade de redução das despesas operacionais e aumento do rendimento. “Para isso, as empresas de exploração e produção (E&P) necessitam de ferramentas eficientes para administrar informações, plataformas e processos que suportem a colaboração e a coordenação ao longo de toda a cadeia de processos da indústria, da prospecção, passando pela exploração, avaliação, desenvolvimento, operação e chegando à desmobilização, permitindo otimizar seus negócios enquanto continuam crescendo”.

No Brasil, há uma forte demanda para acelerar a entrada em produção dos campos de gás e dos novos campos de petróleo, além do desafio de manter a produtividade, o que se traduz em investimentos dos players do segmento.

Desde 2003, pesquisadores da IBM trabalham em parceria com seus clientes para desenvolver um sistema de vigilância para Campos Inteligentes de Petróleo (IOF – Intelligent Oil Field), que ajudem as companhias de E&P a gerenciar, de forma pró-ativa, suas operações. Um dos problemas enfrentados pelo setor e apresentados pelo estudo é a quantidade de reservatórios em grande escala que se estendem por centenas de metros quadrados, representando um desafio de logística para as empresas conseguirem monitorar e manter a amplitude de poços. Estes poços estão suscetíveis a problemas, como a produção de areia que pode entupir a tubulação e resultar em perdas que chegam à US$ 15 milhões por poço. Adicionado aos problemas de logística, está o fato de que os poços de petróleo sempre diferem em tipo, configuração e idade dos equipamentos, o que requer diferentes tipos de monitoramento e manutenção, aumentando as despesas operacionais.

Analistas independentes do Cambridge Energy Research Associates (CERA) prevêem que a adoção de tecnologias como a IOF pela indústria de petróleo e gás pode resultar em uma economia anual de US$4 a US$8 bilhões com custos operacionais. De acordo com o CERA, os benefícios dos campos inteligentes de petróleo incluem uma redução de 10% a 20% nas despesas operacionais, aumento e antecipação da produção, diminuição do capital de investimento e aumento da recuperação de gás e petróleo. O estudo também aponta que a produtividade dos operadores dos campos pode aumentar entre 100% e 400% e as taxas de produção média podem aumentar de 1% para 3%.

Este contexto está mudando a maneira com a qual as empresas de E&P direcionam, interpretam e analisam a coleta de dados dos campos de petróleo. O sistema IOF da IBM utiliza sensores especializados neste trabalho, que coletam, em tempo real, dados independentes de cada poço localizado no campo de exploração. Este sistema é especializado para a análise de grande volume de dados, identificando informações complexas que podem sinalizar potenciais problemas, incluindo o detalhamento sobre a performance de todas as bombas e mudanças de pressão, temperatura e composição de fluidos.

Outro desafio enfrentado pelo mercado de E&P e apresentado pelo estudo da IBM é a dificuldade que as empresas estão enfrentando para encontrar profissionais qualificados, devido às explorações em regiões áridas, remotas e, algumas vezes, hostis. Estes profissionais estão se tornando cada vez mais escassos e caros. A tecnologia IOF da IBM auxilia no monitoramento e controle remotos das operações de campos de exploração, possibilitando às empresas utilizarem cada vez menos pessoas em campos e plataformas, diminuindo potencialmente os riscos e despesas. Com isto, o gerenciamento de uma plataforma localizada na Bacia de Campos, por exemplo, poderia ser feito, de forma centralizada, na cidade do Rio de Janeiro.

. Para mais informações sobre a IBM, visite www.ibm.com/br

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