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12/06/2009 - 20:07

Fazer mais, com cada vez menos

As notícias apontam que a economia mundial passa por momentos de turbulência e recessão, fazendo com que empresas de diversos setores enxuguem seus custos. Fazer mais, com menos, nunca foi tão importante e para isso as empresas além de cortarem gastos, estão interrompendo os investimentos, principalmente na área de tecnologia. Porém, algumas ferramentas de informática são essenciais para a sobrevivência das empresas. Com elas, os dados são preservados e a empresa não enfrenta as interrupções mais comuns no sistema de comunicação.

Por exemplo, os vírus, os aplicativos espiões (spyware) e os sites fraudulentos (pishing) causaram nos últimos anos prejuízos em torno de US$ 13 bilhões para as empresas, de acordo com pesquisa divulgada pela Computer Economics em 2007. Essas pragas fazem com que computadores fiquem lentos, programas travem, arquivos desapareçam ou fiquem danificados, ocorram interrupções no sistema operacional ou até mesmo sua destruição.

O impacto para uma pequena empresa pode ser percebido com o tempo de um funcionário parado ou até mesmo a interrupção do trabalho da empresa inteira caso o vírus se espalhe pela rede. Além disso, os custos para retomar a estabilidade do ambiente e os arquivos de trabalho são fatores que devem ser mensurados.

Nesse sentido, as empresas devem considerar o investimento em soluções de antivírus, que protejam os computadores contra estes aplicativos maliciosos. Alguns fornecedores possuem pacotes de antivírus voltados para o mercado PME (pequenas e médias) que saem a partir de R$ 60,00 por computador.

Em 2008, as mensagens de e-mail não autorizadas representaram 74,9% das mensagens que trafegaram pela Internet, conforme relatório da MessageLabs. Além disto, estima-se que as pessoas consumam em torno de 4 horas por dia com e-mails, entre abrir, ler, arquivar, apagar e organizar, segundo apresentou o Gartner em 2005. As mensagens não autorizadas, além de tomar o tempo dos profissionais, muitas vezes carregam aplicativos mal intencionados que podem prejudicar o computador e o desempenho do trabalho.

Os provedores de Internet oferecem pacotes de hospedagem com e-mails que já permitem o bloqueio destes tipos de mensagens com valores a partir de R$ 18,00 por mês para até 10 contas de e-mail e para quem não quiser ter este custo mensal existem soluções gratuitas para empresas com até 100 contas de e-mail com um anti-spam bastante eficiente. Além disso, existem ferramentas para filtro de lixos eletrônicos nos programas de recebimento de e-mail que também permitem ajudar na seleção do que realmente é importante para o trabalho.

Uma pesquisa apresentada pela Infonetics em 2006 mostrou que o prejuízo para as médias e grandes empresas com a paralisação das redes de comunicação é em torno de 1% e 3,6% do faturamento anual, respectivamente. Para uma média empresa o tempo de parada é em torno de 140 horas por ano e para uma grande empresa é em torno de 501 horas por ano.

Os custos com paradas na rede podem variar entre US$ 1.000,00 a US$ 50.000,00 por hora. As paradas podem ocorrer com o acesso à internet, o recebimento e o envio de e-mails, queda geral da rede, paradas no servidor que compartilha os arquivos, paradas no banco de dados e sistemas de gestão.

Para empresas que não podem ficar sem internet, investir em roteadores que permitam o balanceamento de carga da conexão pode ser importante e o equipamento com esta funcionalidade pode ser encontrado a partir de R$ 460,00. Além deste valor, deve-se considerar também o custo mensal com outro acesso (redundância), de preferência de uma operadora diferente.

Para manter a estrutura de rede operando o máximo de tempo possível, a empresa pode considerar a aquisição de uma segunda unidade de disco rígido para fazer espelhamento dos discos no servidor. Esta tecnologia permite que em caso de falha de um dos discos o outro assuma sem interrupções na rede e, principalmente, no trabalho da empresa. Isto é possível com investimentos entre R$ 250,00 e R$ 500,00, dependendo do modelo e da capacidade do disco. Ainda, a aquisição de um nobreak para evitar danos ao servidor com problemas elétricos e até mesmo mantê-lo ligado por um tempo até o seu desligamento de forma adequada, é um investimento interessante e pode ser feito a partir de R$ 500,00, dependendo do modelo escolhido.

Dentre as principais causas da perda de dados foram indicadas as seguintes: 40% falhas de hardware, 29% erro humano, 13% software corrompido, 6% vírus de computador, 9% roubo e 3% hardware destruído.

Ferramentas de backup e restauração gratuitas podem ser bastante eficientes para evitar este tipo de perda, além de discos externos que representam um investimento a partir de R$ 500,00 a unidade. O retorno é garantido se considerarmos o custo dos documentos da empresa, as horas utilizadas na elaboração destes documentos, além do conhecimento que este documento propicia para empresa.

Com um investimento relativamente baixo, as empresas podem se proteger de aplicativos mal intencionados e mensagens indevidas, mantendo a produtividade da empresa e de seus colaboradores. Pode-se também evitar paradas na rede e perdas de dados sem prejuízos para suas operações. Apesar de estarmos enfrentando momentos difíceis, estas ferramentas de informática não podem ser desconsideradas pelas empresas e devem ser mantidas. Essa infra-estrutura básica permitirá que as empresas operem sem interrupções, ganhem em produtividade e sejam mais competitivas.

. Por: Mateus Proto, diretor da integradora brasileira DriveIT Solutions

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