Novo cenário econômico exige atenção redobrada do investidor

Com a queda na taxa Selic, na última reunião do COPOM (Comitê de Política Monetária), o investidor tem que ficar atento com suas aplicações, de acordo com Pedro Raffy Vartanian, professor de economia da Trevisan Escola de Negócios. “No atual cenário, de Selic a 9,25% a.a., tanto a tributação quanto as taxas de administração dos fundos podem comprometer o retorno das aplicações. O investidor tem que se informar, por meio de sites dos bancos, por exemplo, sobre as possibilidades de aplicação disponíveis como fundos, CDBs, ações e títulos do governo para tomar a melhor decisão de acordo com o seu perfil”.

Um exemplo importante é o conhecimento da tabela regressiva do imposto de renda, “que favorece as aplicações para prazos superiores há dois anos, com uma alíquota de 15%. Se o investidor aplicar em um fundo de longo prazo ou em títulos públicos, a situação ideal é resgatar somente após dois anos, com o objetivo de maximizar a rentabilidade via redução no recolhimento de imposto de renda”, completa Vartanian, que também é consultor da área de negócios internacionais da Trevisan Consultoria