Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

19/06/2009 - 11:35

Climatempo divulga as tendências para o inverno 2009

Estação começa no dia 21 de junho (sábado), às 02h45 da manhã.

Antes mesmo da chegada do inverno, o centro-sul do Brasil, o Acre, Rondônia e sul do Amazonas, já sofrem com o frio, devido a uma passagem de uma forte massa de ar polar nos primeiros dias de junho. Houve formação de geada em praticamente todo o Sul do Brasil, em pontos do Mato Grosso do Sul, de São Paulo e no Sul de Minas. Outras massas polares passarão ao longo dos próximos três meses, mas o Inverno no país não terá muito frio.

A estação começa no dia 21 de junho (sábado), às 02h45 e vai até o dia 22 de setembro (terça-feira), 18h18, no horário de Brasília. De julho a setembro é comum a passagem de frentes frias pela Região Sul, mas a maior parte delas chega enfraquecida ao Sudeste e ao Centro-Oeste. Estas duas regiões registram pouca chuva nos meses de Inverno, assim como a maior parte do Nordeste, o Tocantins, o sul do Pará e Rondônia.

Na faixa leste nordestina, entre o Recôncavo Baiano e o leste do Rio Grande do Norte, ainda chove bastante, com a chegada das chamadas "ondas de Leste", que são áreas de instabilidade formadas no mar e que avançam para a costa. No Norte, é comum chover bastante nesta época do ano em Roraima e no noroeste do Amazonas. Vale lembrar que estas regiões estão acima do Equador e, portanto, estão no Hemisfério Norte, onde a estação é o verão.

Para os próximos três meses a previsão é de várias massas polares passando pelo Brasil. A maior parte dos sistemas vai de moderado a fraco, mas alguns deles podem ser fortes e trazem bastante frio para o centro-sul do País. Os sistemas mais fortes chegam até o sul da região Norte e provocam o fenômeno da friagem no Acre, em Rondônia e no sul do Amazonas. Até o fim de setembro, não estaremos sob o domínio de El Niño ou La Niña, mantendo-se uma situação de neutralidade com relação aos fenômenos do Pacífico. Assim, a expectativa é de que o clima se comporte de forma normal, sem grandes desvios com relação à média.

Região Sul - No Sul do Brasil, a expectativa é de mais chuva do que a média no Rio Grande do Sul durante toda a estação, segundo a Climatempo. Em Santa Catarina, a chuva cai de forma regular. Já no Paraná, a previsão é de tempo seco em julho, com a chuva voltando gradativamente à normalidade em agosto. Nas outras áreas, a previsão é de chuva perto do normal. Com relação ao frio, a expectativa é de várias massas polares em julho, mas apenas uma delas, que passa no começo da segunda semana do mês, é forte o suficiente para deixar os termômetros abaixo de zero e provocar geada forte. Em agosto, as massas passam fracas e as geadas ocorrem apenas nas áreas serranas. Setembro começa com uma forte massa de ar polar, que derruba a temperatura. A frente fria que traz este sistema vem acompanhada de um ciclone extratropical e não se descarta a possibilidade de queda de neve na região serrana gaúcha e catarinense.

Região Sudeste - Na maior parte do Sudeste, a chuva fica perto da média ao longo do inverno, o que quer dizer pouca chuva nos estados. O destaque, de acordo com a Climatempo, é o Espírito Santo, onde pode chover mais do que o normal, com a passagem de várias frentes frias. Estes sistemas são fracos, mas atingem a faixa litorânea capixaba. Em São Paulo e em Minas Gerais, a umidade relativa do ar fica baixa, podendo ocorrers queimadas, especialmente no norte paulista e no cerrado mineiro. Nas grandes cidades, a qualidade do ar fica prejudicada. A poluição somada à baixa umidade do ar aumenta os índices de doenças respiratórias. O frio de julho se concentra na segunda semana, enquanto na maior parte do mês a expectativa é de temperaturas amenas. É preciso lembrar que não é época de calor, apesar de muitos dias ensolarados. O sul de Minas já teve formação de geada nos primeiros dias de junho, antes do início da estação, e pode voltar a ter geada fraca em julho. Em agosto, não faz frio significativo e em setembro a tendência é que temperatura suba gradativamente. Mas no começo do mês ainda é esperada uma massa de ar polar moderada.

Região Centro-Oeste - No Centro-Oeste chove mais do que o normal em julho e em agosto em toda a região, alerta a Climatempo. Esta situação não ameniza o quadro de seca típico desta época do ano, já que os volumes acumulados são muito pequenos, embora acima da média. Em setembro, poderia se esperar pela volta gradual da chuva, mas os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul ficam bem mais secos do que o normal. Ao longo do inverno, o número de queimadas costuma ser muito grande e este ano não será diferente. Os índices de umidade do ar atingem os seus mínimos, muitas vezes determinando estado de emergência (abaixo de 12%) em Goiás e no Distrito Federal. As maiores ondas de frio, que provocam queda de temperatura significativa, estão previstas para a segunda semana de julho e para o começo de setembro.

Região Nordeste - No Nordeste a previsão da Climatempo é de chuva um pouco abaixo da média em praticamente toda a região. Só no sul da Bahia o tempo fica mais úmido do que o normal. As queimadas se proliferam, devido à baixa umidade do ar no oeste da Bahia, no sul do Maranhão e do Ceará, no centro-sul do Piauí e no oeste de Pernambuco. No interior, as práticas agrícolas só serão possíveis nas áreas onde há irrigação artificial.

Região Norte - No Norte a chuva cai de forma muito irregular, alerta a Climatempo. No Amapá e no Pará, a expectativa é de tempo mais seco do que o normal. Nas outras áreas, no entanto, a chuva varia entre normal e acima da média ao longo da estação. Com relação à temperatura, a expectativa é de apenas uma ocorrência de friagem, na segunda semana de julho. Este fenômeno atinge o Acre, o sul do Amazonas e o estado de Rondônia.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira