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20/06/2009 - 12:00

Saídas inteligentes para driblar a crise

Nos últimos meses, a crise econômica norte-americana se propagou para os outros países e tornou-se o principal assunto da imprensa nacional e internacional. A queda do comércio, a diminuição do crédito e até mesmo o desemprego em muitos países são algumas conseqüências deste cenário. Para 2009, o Banco Mundial prevê a primeira retração do comércio global desde 1982. À espera de soluções, a economia mundial segue convivendo com as oscilações do câmbio e o mercado se movimenta para amenizar os efeitos da crise.

Aqui no Brasil, o governo se demonstra seguro em relação aos reflexos posteriores na economia nacional. Em seu discurso, o presidente Lula ressalta a experiência adquirida pelo País em crises anteriores e certifica que as lições aprendidas serviram para deixar a nação mais robusta para enfrentar as turbulências do atual cenário global. Até agora, de acordo com o governo, o Brasil não sofreu conseqüências diretas.

Apesar de não concordar totalmente com o governo, acredito piamente que aprendemos bastante e vamos enfrentar esse complicado momento com muita galhardia – a propósito, uma de nossas grandes qualidades. Neste panorama, o setor automobilístico é o que apresenta maior retração.

Depois de meses de recordes, houve uma queda acentuada nas vendas dos veículos devida ao final da festa do crédito fácil determinado pela diminuição de prazos e pelo acréscimo dos juros para as compras parceladas. Já no segmento de serviços o impacto deverá ser menor. Há, inclusive, empresas que consideram esta fase como uma grande oportunidade de crescimento. Outras criam saídas inteligentes que ajudam a driblar a crise e ainda obter lucro.

Para todas as empresas – sejam nacionais ou multinacionais e independentemente de sua área de atuação – o momento é dedicado à reengenharia e adequação às turbulências que já fazem parte de nosso dia-a-dia. Pausa para examinarem cuidadosamente os gastos e correrem em busca de soluções que ajudem a reduzir custos, para se tornarem mais competitivas e, conseqüentemente, conseguirem resultados e retorno de investimentos. E a melhor maneira de ganhar competitividade é aprendendo a comprar bem, talvez melhor, e fora dos padrões usuais. Para isto, é necessário iniciar ou potencializar a gestão de compras, com a implementação de soluções e serviços que agilizem os processos, minimizem custos e permitam que as companhias direcionem o foco ao seu core business.

Há inúmeras opções de soluções que proporcionam esse aperfeiçoamento. A análise global de gastos, conhecida como Spend Analysis, por exemplo, identifica e prioriza as oportunidades de ganhos em compras, com base em técnicas de negociação que organizam os produtos em categorias e definem a prioridade dentro do negócio da corporação, com seus respectivos gastos. Além disso, a solução abrange o levantamento e a definição das categorias de compras por meio de informações históricas de volumes comprados; volumes de requisições, cotações, pedidos e contratos; equalização do número de fornecedores e, ainda, informações do modelo de compras, como freqüência, rotatividade de fornecedores, sinergias de demandas, modelo de entrega e armazenagem. Por meio desse mapeamento, é possível definir a melhor estratégia de compra para cada categoria. Dessa forma, a empresa se estrutura e resolve como adquirir seus produtos e serviços prioritários.

Uma solução de compras muito usada é o e-procurement, que utiliza a internet como meio para aperfeiçoar o relacionamento e a negociação entre compradores e fornecedores durante o processo de aquisições: desde o levantamento das necessidades da empresa à entrega do produto ou serviço solicitado, além do monitoramento de todas as transações eletrônicas e dos serviços relacionados. Este é um mecanismo que garante não somente economia de tempo como também de investimento financeiro. Geralmente há uma redução de 10% a 40% no valor da compra e uma diminuição de 60% no tempo de negociação com os fornecedores. Uma saída inteligente para empresas que precisam se readequar à realidade recessiva e às constantes flutuações cambiais.

. Por: Luiz Gastão Ribeiro Bolonhez, vice-presidente comercial e de marketing do Mercado Eletrônico.

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