Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

24/06/2009 - 09:17

Plano de investimentos da Petrobras está totalmente financiado até 2013, com preços atuais do petróleo


Nos primeiros cinco meses de 2009, Petrobras obteve mais de US$ 30 bilhões de crédito no Brasil e no exterior, a maior captação de sua história, e entre fevereiro e junho, o desempenho das ações da empresa nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York foi superior aos índices Ibovespa e Dow Jones, e à cotação do barril de petróleo tipo Brent, na Bovespa, as ações ordinárias e preferenciais apresentaram valorização de 51% e 45%. Na Bolsa de Valores americana, as ADRs tiveram alta de 71% e 80% nas ações preferenciais e ordinárias.

Em janeiro de 2009, a Petrobras anunciou seu Plano de Negócios para o período 2009-2013, incluindo pela primeira vez os ativos do pré-sal. Contemplando um aumento significativo em relação ao plano anterior (2008-2012), os investimentos previstos passaram de US$ 112,4 bilhões para US$ 174,4 bilhões no período de cinco anos. O aumento foi resultado de novos projetos no valor total de US$ 47,9 bilhões, sendo 76,4% relacionados a Exploração & Produção.

O anúncio de maiores investimentos em um período de crise econômica mundial aumentou o foco na análise das principais premissas do Plano de Negócios e de sua financiabilidade.

A Petrobras apresenta historicamente um processo de crescimento orgânico, financiando os novos investimentos principalmente com sua geração operacional de caixa. Nos últimos quatro anos, a empresa se beneficiou da melhor avaliação de risco da economia brasileira e da cotação internacional de petróleo. Aumentou significativamente sua produção, que passou de 2 milhões de barris de petróleo equivalente por dia (boed) em 2004 para 2,4 milhões boed em 2008, e apresentou uma forte geração de caixa (R$ 50 bilhões em 2008). Neste contexto, a Companhia implementou estratégias de pré-pagamento de dívidas antigas e reduziu significativamente o seu grau de alavancagem, passando de 41% em 2004 para 26% em 2008. Em outubro de 2005 a Petrobras foi avaliada com o grau de investimento (investment grade) pela agência de risco Moody’s Investor Services (Moody´s).

O aumento dos investimentos anunciados na revisão do Plano de Negócios e o desafio de desenvolver a região do pré-sal porém, apontam para necessidade de novos financiamentos, apesar de o fluxo de caixa gerado pelas atividades operacionais continuar sendo a principal fonte de financiamento para os projetos.

Considerando o preço médio de US$ 66 por barril, de 2009 a 2013 (cenário base do Plano de Negócios), a Petrobras espera gerar um fluxo de caixa livre, após pagamento de dividendos e amortizações, de US$ 148,6 bilhões, indicando necessidade de financiamento de US$ 25,8 bilhões. Dado o cenário de crise, a Petrobras optou por apresentar as necessidades de financiamento para o curto prazo de forma mais conservadora. Para os anos de 2009 e 2010 foram adotados, respectivamente, os preços do barril de US$ 37 e US$ 40 - valores utilizados para aprovação de projetos da Companhia. A análise resultou em uma necessidade de financiamento de aproximadamente US$ 18 bilhões para cada ano.

A Companhia vem buscando acessar as diferentes fontes de crédito e garantir a financiabilidade do plano. A Petrobras tem comprometido com o BNDES um financiamento no valor aproximado de US$ 12,5 bilhões e contratou empréstimos pontes com bancos comerciais, nacionais e estrangeiros, no valor de US$ 6,5 bilhões, com o objetivo de refinanciá-los posteriormente por empréstimos de prazo mais longo no mercado de capitais.

Neste contexto, em março de 2009, a Petrobras emitiu US$ 1,5 bilhão de Global Notes no mercado internacional de capitais, sendo a primeira empresa brasileira a acessar o mercado externo após a crise financeira mundial deflagrada pela falência do Banco Lehman Brothers. A operação teve uma demanda 3,5 vezes superior ao seu volume final e foi destinada para mais de 230 investidores, sendo a maioria dedicada ao mercado de renda fixa de empresas com alto grau de investimento.

Em abril, a Companhia anunciou a aprovação de uma linha com o US Export -Import Bank no valor de US$ 2 bilhões que poderá ser sacada em diferentes etapas nos próximos dois anos, de acordo com as importações de bens e serviços dos Estados Unidos. Em maio, a Petrobras anunciou um financiamento de US$ 10 bilhões com o CDB (Chinese Development Bank) pelo prazo de dez anos.

Sendo assim, o plano de investimentos da Companhia para o período de cinco anos encontra-se completamente financiado até 2013, ao se utilizar as premissas de preços adotadas no Plano de Negócios (cenário base), que estão em linha com os preços atuais, e considerando as captações já contratadas durante o ano de 2009, que totalizaram US$ 31 bilhões. Vale destacar que o perfil atual de vencimento da dívida da Companhia encontra-se bem distribuído, garantindo o crescimento projetado com sustentabilidade.

A agência de classificação de risco Moody’s anunciou recentemente a manutenção do nível de risco (rating) Baa1 da dívida da Petrobras em moeda estrangeira. A agência destacou que o Plano de Negócios para o período 2009-2013 contemplou o aumento significativo dos investimentos e gerou maior necessidade de financiamento para os próximos anos, conforme anunciado pela Petrobras. Porém, considera que a Companhia vem demonstrando acesso às fontes de financiamento no mercado e que o aumento potencial da dívida nos próximos anos não compromete o seu nível de rating, dada a expectativa de crescimento da produção e o baixo nível de alavancagem atual da Petrobras. A Moody´s enfatizou a flexibilidade que a Companhia tem de ajustar seu plano de investimentos para gerenciar o nível de endividamento e possíveis mudanças de cenário.

A empresa considera que o mesmo reconhecimento da viabilidade e potencialidade do seu planejamento estratégico que tem sido demonstrado no mercado de crédito também se verificou no mercado acionário. As ações da Petrobras apresentaram forte alta ao longo do ano, com taxa de crescimento acima de índices como Ibovespa, Dow Jones e AmexOil, após o anúncio do Plano, mostrando a confiabilidade do mercado no implementação dos seus investimentos.

Entre fevereiro e início de junho, as ações ordinárias e preferenciais da Companhia apresentaram valorização de 51% e 45%, respectivamente, enquanto os recibos de depósito na Bolsa de Nova York (ADRs) apresentaram valorização de 71% e 80% nas ações preferenciais e ordinárias, respectivamente. No mesmo período o índice Ibovespa apresentou crescimento de 38%, Dow Jones 5%, Amex Oil 3% e a cotação do petróleo tipo Brent no mercado internacional se valorizou 42%.

Diretor Barbassa falou no mesmo dia 23 de junho (terça-feira), sobre as captações e investimentos para imprensa internacional em São Paulo - O diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Almir Barbassa, participou de evento com correspondentes internacionais no escritório da Petrobras em São Paulo. Na ocasião, Barbassa falou sobre financiamentos da Companhia, captações no mercado, redução de custos nos empreendimentos e o desempenho das ações da empresa. O diretor também destacou o desenvolvimento do pré-sal e o aumento da produção de petróleo e gás.

Com os atuais patamares de preços do petróleo, o Plano de Negócios da Petrobras, com investimentos previstos de US$ 174,4 bilhões até 2013, está totalmente financiado. Considerando o preço médio de US$ 66 por barril de 2009 a 2013 (cenário base do Plano de Negócios), a Petrobras espera gerar um fluxo de caixa, após pagamento de dividendos e amortizações, de US$ 148,6 bilhões, indicando necessidade de financiamento de US$ 25,8 bilhões. Nos primeiros cinco meses de 2009, a Companhia obteve US$ 31 bilhões de crédito no Brasil e no exterior, a maior captação da história da empresa.

De acordo com o diretor, no mercado acionário, entre fevereiro e junho, o desempenho das ações da Petrobras nas bolsas de valores de São Paulo e de Nova York foi superior aos índices Ibovespa e Dow Jones e à cotação do barril de petróleo tipo Brent. Na Bovespa, as ações ordinárias e preferenciais apresentaram valorização de 51% e 45%. - Na bolsa de valores americana, as ADRs da empresa tiveram alta de 71% e 80% nas ações preferenciais e ordinárias, respectivamente- concluiu.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira