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CVRD tem resultados recordes no 3º trimestre de 2006


A Vale contabilizou nos nove meses de 2006 lucro líquido de R$ 10,1 bilhões, igual ao lucro por ação de R$ 4,16, o que significa crescimento de 28,9% ao registrado entre janeiro e setembro do ano anterior, de R$ 7,8 bilhões. Do total acumulado, R$ 4,0 bilhões referem-se ao lucro líquido do terceiro trimestre, que corresponde ao lucro por ação de R$ 1,64, resultado 46,6% superior ao do terceiro trimestre de 2005 e que se apresenta como o novo recorde trimestral histórico da Companhia, ultrapassando em R$ 68 milhões a marca anterior obtida no 2T06.

De janeiro a setembro deste ano, a receita bruta da CVRD somou R$ 30,1 bilhões, com crescimento de 14,9% em relação à registrada em igual período do ano passado. A receita bruta do terceiro trimestre ficou em R$ 11,6 bilhões, novo recorde trimestral histórico da Companhia, superando em 28,8% o resultado do 3T05 e em 14,9% o recorde anterior, que foram os R$ 10,1 bilhões registrados no 2T06.

A geração de caixa, medida pelo EBITDA (lucro antes de despesas financeiras, impostos e depreciações), chegou aos R$ 14,8 bilhões no ano, contra os R$ 12,5 bilhões registrados nos nove meses de 2005. Entre julho e setembro o EBITDA alcançou R$ 5,9 bilhões, 36,5% a mais do que o registrado no terceiro trimestre de 2005 e que também se consolida como o novo recorde histórico trimestral da Companhia superando em 10,5% o resultado do 2T05, que foi de R$ 5,334 bilhões.

Outro destaque foram as exportações realizadas pela Vale do Rio Doce. Nos nove primeiros meses, as exportações somaram US$ 7,237 bilhões, com acréscimo de 44,5% frente ao mesmo período do ano passado. O resultado líquido (exportações menos importações) foi de US$ 6,559 bilhões, crescimento de 45,7% entre janeiro e setembro deste ano em comparação com o mesmo período de 2005. Em conseqüência, a companhia contrinuiu com 19,3% para o saldo da balança comercial do Brasil até setembro, de US$ 33,974 bilhões.

Mantendo o ritmo de seu planejamento estratégico, a Companhia investiu, de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos (US GAAP), US$ 3,0 bilhões de janeiro a setembro deste ano. Esse valor representa desembolso 30,1% superior ao verificado em igual período do ano passado e 64,9% do total previsto para este ano, que é de US$ 4,626 bilhões. No terceiro trimestre, o investimento foi de US$ 1,1 bilhão.

É importante destacar que deste total de US$ 3,004 bilhões, foram investidos US$ 1,825 bilhão em projetos; US$ 302 milhões em pesquisa & desenvolvimento; US$ 75 milhões em aquisições (Mineração Rio Verde e Valesul) e US$ 803 milhões na sustentação dos ativos já existentes. Desse modo, 73,3% dos recursos investidos foram alocados para o financiamento da expansão das atividades da CVRD, em projetos, P&D e aquisições.

Se considerarmos a incorporação das ações da Caemi, que não envolveu desembolso financeiro, pois foi efetuada mediante troca de ações, o valor do investimento em 2006 já chegou a US$ 5,4 bilhões.

Alguns fatores contribuíram para tais resultados, com destaque para: Tendo em vista que a negociação de preços de minério de ferro e pelotas prolongou-se até o final do 2T06, foram contabilizados na receita do 3T06 R$ 466 milhões referentes à incidência dos novos preços sobre embarques efetuados antes de junho de 2006. Retirando este efeito dos ajustes retroativos de preços, a variação da receita bruta entre o 3T06 e o 3T05 seria de R$ 2,134 bilhões, refletindo um acréscimo de 23,6%.

No 3T06, as vendas de minerais ferrosos (minério de ferro, pelotas, minério de manganês e ferro-ligas) responderam por 68,1% da receita total, os embarques dos produtos da cadeia de alumínio (bauxita, alumina e alumínio primário) 12,4%, os serviços de logística 8,2%, minerais não-ferrosos (cobre, potássio e caulim) 7,2% e produtos siderúrgicos 3,6%.

As vendas de minério de ferro no 3T06 alcançaram 63,119 milhões de toneladas, correspondendo a um novo recorde trimestral, ultrapassando em 3,416 milhões de toneladas o recorde anterior, obtido no 2T06. Em relação às vendas do 3T05, os embarques apresentaram crescimento de 14,3%, refletindo aumento de produção em quase todos os sites da Companhia e manutenção do mercado aquecido para finos e granulados.

A Ásia foi o principal destino das vendas da CVRD, com 35,1% do total da receita bruta da Companhia neste trimestre, contra 34,7% para as Américas e 26,0% para a Europa. Numa análise entre países, o Brasil foi o principal destino das vendas da Companhia, gerando 20,9% da receita bruta. As vendas para a China, o segundo país mais importante como destino dos embarques da CVRD, totalizaram 18,6% da receita bruta, ante 15,8% no 3T05.

INCO - Até o dia 6 de novembro, a CVRD adquiriu 86,57% das ações ordinárias da Inco, de acordo com o critério de diluição total.

Em linha com seu objetivo de adquirir 100% das ações da Inco emitidas e em circulação, a CVRD fará com que a Inco convoque imediatamente assembléia extraordinária de acionistas para apreciar proposta de incorporação ou outro procedimento que permita a Companhia comprar todas as ações da Inco remanescentes no mercado.

O diretor-presidente da CVRD, Roger Agnelli, comentou: “Esta é uma excepcional oportunidade para a CVRD. As operações das duas companhias são complementares e sua combinação irá aumentar a capacidade de nos beneficiar das rápidas mudanças no cenário da indústria global de mineração e metais”.

O dispêndio com a aquisição de todas as ações da Inco é estimado em US$ 17,6 bilhões. A CVRD utilizará US$ 2,0 bilhões de seu próprio caixa, financiando o pagamento do restante com o empréstimo ponte contratado junto a um sindicato composto por 37 bancos da América do Norte, Brasil, Europa, Ásia e Austrália. O prazo dessa linha de crédito é de dois anos, com custo de Libor mais 40 pontos base durante o primeiro ano e Libor mais 60 pontos base no segundo ano.

Portanto, do valor ofertado originalmente pelo sindicato de bancos, de US$ 34 bilhões, a CVRD utilizará bem menos do que a metade para o financiamento desta aquisição.

A confiança dos mercados na capacidade financeira da Companhia foi evidenciada pelo excesso de oferta de fundos para o empréstimo ponte e pela manutenção do grau de investimento por todas as quatro principais agências de classificação de risco de crédito do mundo. O rating da CVRD permaneceu em BBB high, nível imediatamente anterior ao A na classificação da Dominion Bond Rating Service; Baa3 pela Moody´s; BBB- pela Fitch Ratings; e embora rebaixada em um nível pela Standard and Poor´s, de BBB+ para BBB, mantém-se acima do degrau inicial de investment grade, BBB-, na escala dessa agência.

A Companhia espera concluir em breve transações de refinanciamento do empréstimo ponte, com os objetivos de preservar a vida média de sua dívida em nível próximo ao registrado antes da aquisição, superior a sete anos, manter perfil de endividamento de baixo risco e minimizar o custo ponderado do capital, de modo a assegurar a consolidação de sua boa reputação nos mercados financeiros globais.

Divisão do Sistema Sul - Para otimizar a exploração das sinergias existentes, viabilizando redução de custos e ganhos de eficiência, a administração do Sistema Sul foi dividida em dois departamentos: Sudeste e Sul. O Sistema Sudeste é composto pelas minas de Itabira, Mariana e Centrais, a Estrada de Ferro Vitória a Minas e o porto de Tubarão, enquanto que o novo Sistema Sul compreende as minas da MBR e Oeste e os terminais marítimos da Ilha de Guaíba e Itaguaí. A produção do novo Sistema Sul é transportada pela ferrovia da MRS Logística, uma empresa coligada da CVRD.

Brucutu - Em setembro entrou em operação no Sistema Sudeste a nova mina de Brucutu, projeto em que a CVRD investiu US$ 1,06 bilhão, compreendendo a mina, usina de processamento para hematita e itabiritos e dispêndios com a infra-estrutura de logística. Brucutu nasce como a maior mina de minério de ferro do mundo em seu estágio inicial, com capacidade nominal de produção de 30 milhões de toneladas. Estima-se produção de 12 milhões de toneladas em 2006, 23 milhões de toneladas em 2007 e 30 milhões de toneladas em 2008, apoiada em reservas provadas e prováveis de 737 milhões de toneladas.

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