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12/04/2007 - 08:15

De mal a pior: Preço do combustível continua espantando consumidores

São Paulo - Andar de carro hoje em dia tem sido apenas para o necessário. Ficar passeando a toa já não faz parte da vida de muita gente. Nos últimos dias, o preço assustador do combustível voltou a incomodar o bolso dos consumidores.

Em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, o preço da gasolina que até duas semanas era encontrado a R$2,359, atualmente por menos de R$2,499 é impossível encontrar. O mesmo acontece com o álcool, antes era comercializado a R$1,329 e nesta semana por menos de 1,599 também não é visto.

Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro) em Rio Preto, Roberto Uehara, a notícia do aumento não agrada os donos de postos, já que afugenta os consumidores que reduzem o consumo após as altas.

O aumento, de acordo com a Sincopetro, acompanha o reajuste do álcool nas usinas. No mês passado, os usineiros reajustaram os preços. Até o dia 14 de março o preço do litro do álcool era comercializado a R$1,10 pelas usinas e atualmente chega a 1,20 e não é possível absorver os custos.

Para o consultor financeiro e presidente da Boriola Consultoria, Dr. Cláudio Boriola, o consumidor está de mãos atadas quanto ao preço do combustível na cidade, uma vez que, além do reajuste, os preços praticamente estão igualados de um posto a outro. “É lamentável o consumidor não ter opções de escolha por um melhor preço na hora de abastecer o seu veículo. Hoje, não está havendo diferenças de um lugar a outro, a impressão que temos é que existe uma “combinação” entre os donos de postos a fim de praticarem o mesmo valor. Sendo assim, não há outra opção a não ser abastecer no primeiro estabelecimento encontrado”, lamenta Boriola.

Mesmo com a prática dos preços “iguais” aplicados no município, Boriola alerta para a qualidade do combustível na hora de abastecer o carro, já que o preço não oferece possibilidades de escolha ao consumidor. “É necessário o cidadão ficar atento na hora de adquirir o produto. Analisar a qualidade, quem é o fornecedor e se estão recolhendo impostos, a fim de oferecer um combustível sem adulterações”, alerta.

O consultor financeiro diz que o governo federal tenta frear o aumento, mas não toma nenhuma medida mais firme nesse sentido. “Até parece falta de interesse em intervir e tabelar o preço. Começa aquele jogo de empurra-empurra para saber quem é o culpado pelo aumento do preço ao consumidor final”, comenta.

Para tentar mudar a situação, Boriola acredita que os consumidores devem tomar algumas medidas: “Que tal o consumidor diminuir o consumo do nosso rico petróleo Agindo dessa forma, será que os preços não serão achatados? Essas alternativas devem ser colocadas em práticas por todos os consumidores inteligentes para sairmos do anonimato”, conclui. | Fabrício Andrade/Boriola Consultoria.

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