Morte de Michael Jackson causa prejuízo de 1 bilhão à organizadora

A turnê de 50 shows em Londres que seria realizada por Michael Jackson a partir do dia 12 de julho seria produzida pela AEG Live, que pode sofrer perdas de até 348 milhões de euros (quase R$ 1 bilhão) com a morte do cantor. A empresa já teria investido esta quantia na produção dos shows de alta tecnologia, cujos ingressos - cerca de um milhão - já estavam esgotados, e agora será obrigada a devolver o dinheiro. Devido a recorrentes boatos sobre o estado de saúde de Jackson, muitos não acreditavam na possibilidade do cumprimento da turnê, sua primeira em doze anos. O próprio cantor havia declarado "estar muito nervoso" com o grande número de apresentações, mas cedeu às pressões por causa de suas dívidas, que ultrapassavam os US$ 200 milhões. O ceticismo do setor de seguros britânico a respeito da realização das apresentações fez com que as companhias da área se afastassem da cobertura, e de acordo com o jornal The Times, a AEG Live só teria feito o seguro dos dez primeiros shows por 93 milhões de euros, sendo que os outros 40 teriam sido assegurados pela própria empresa de entretenimento - daí o prejuízo calculado em quase R$ 1 bilhão. Jackson morreu no dia 25 de junho (quinta-feira).