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30/06/2009 - 10:59

Navegando contra os custos

A crise atingiu em cheio as empresas de navegação que transportam contêineres. Segundo o Centronave, entidade que reúne os 30 maiores armadores de longo curso em atividade no país, a queda na movimentação de carga do setor em todo o mundo foi de 35% no primeiro trimestre deste ano – na comparação com igual período de 2008. Ou seja, o setor em conjunto faturou nos três primeiros meses de 2009 US$ 14 bilhões, cerca de US$ 8 bilhões a menos. “As quedas chegam a ser de 20% nos volumes de embarque e de mais 15% nos valores dos fretes”, afirma Elias Gedeon, diretor executivo da entidade, para quem, mais do que nunca, é preciso reduzir custos estruturais para garantir a qualidade de oferta de serviços aos exportadores brasileiros. Apoiado nesses números, Gedeon luta para reduzir as tarifas dos serviços de praticagem, que chegam a representar mais de 50% dos custos portuários no Brasil. “A praticagem é um monopólio que precisa ser regulado, para evitar abusos e distorções”, adianta Gedeon. As empresas associadas ao Centronave são responsáveis por mais de 95% da movimentação de contêineres entre o Brasil e o restante do mundo e têm, em conjunto, mais de US$ 40 bilhões em ativos no país, entre navios e equipamentos.

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