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01/07/2009 - 10:29

Fiesp recebe bem novas medidas econômicas do governo no combate à crise

Paulo Skaf, presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp), considerou positivo o conjunto de medidas contra a crise econômica anunciadas, no dia 29 de junho (segunda-feira), pelo Governo Federal.

“A manutenção e ampliação das medidas de combate à crise, anunciadas hoje pelo Governo Federal, somam-se ao esforço que os empresários brasileiros têm feito, desde setembro do ano passado, para que a nossa indústria continue investindo na produção, mantendo e aumentando empregos neste momento mundial tão adverso para todos. As medidas são muito positivas, desde que haja continuidade da política de redução dos juros reais”, comentou Skaf.

A Fiesp recebeu com otimismo a desoneração de 70 itens de bens de capitais que tiveram o IPI reduzido, bem como, a ampliação do prazo desse mesmo incentivo para veículos, material de construção e linha branca de eletrodomésticos, pleitos que havia feito desde os primeiros momentos da crise.

Ao manter a isenção do PIS e da COFINS até o final de 2010 para o trigo, farinha de trigo e pão francês, o Governo Federal também atendeu reivindicação da entidade. “Ao reduzir impostos e, assim, incentivando a produção, aumentam as vendas e a arrecadação de outros tributos. A economia cresce, há emprego e renda, é bom para todos os brasileiros”, ressaltou o presidente da Fiesp, para quem “O governo deveria estender essas medidas aos demais setores da economia do País, afinal elas já se mostraram eficazes”.

O governo anunciou, também, a entrada em funcionamento dos Fundos Garantidores de Crédito, que permitem a redução dos juros nos empréstimos a micros, pequenas e médias empresas. Skaf lembra que esta é mais uma proposta dos empresários que, agora, se transforma em realidade. Segundo o presidente da Fiesp: “O crédito mais fácil e mais barato precisava ser uma realidade, assim vai começar a funcionar na prática. Quanto à redução da TJLP de 6,25% para 6%, é outra boa notícia, pois isso deve baratear as linhas de crédito do BNDES às empresas.”

Sobre a expectativa anunciada pelo governo de que a economia brasileira deverá crescer 4% em 2010, e 5% em 2011, Skaf é mais cauteloso: “Ainda é cedo para previsões. O Brasil e o mundo não saíram da crise e qualquer estimativa nesse sentido é uma arriscada futurologia. Desejamos que a expectativa do governo pudesse tornar-se realidade, mas, infelizmente, o cenário atual não nos garante esse futuro”.

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