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13/04/2007 - 08:32

Balança comercial da indústria gráfica tem resultado negativo no primeiro bimestre

Importações de produtos gráficos crescem 27% enquanto exportações apenas 2,52%. Maiores vilões são embalagens e livros.

Depois de atingir excelente resultado no comércio exterior em 2006, quando sua balança comercial teve desempenho positivo de US$ 56,14 milhões (em 2005 o saldo tinha sido de US$ 4,23 milhões negativos), setor gráfico volta a acender o sinal de alerta. A preocupação veio após avaliação do primeiro bimestre de 2007, realizada pelo Departamento de Estudos Econômicos (Decon) da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf). O estudo revelou que, apesar de manter o ritmo das exportações, as importações no período tiveram forte aumento.

As remessas de produtos gráficos ao exterior tiveram acréscimo de 2,52% nos dois primeiros meses do ano, passando de US$ 26,75 milhões para US$ 27,43 milhões. As maiores quedas foram verificadas nos segmentos de etiquetas (-29%) e impressos promocionais (-19,5%).

No mesmo período, as importações tiveram aumento de 27% em relação ao mesmo bimestre de 2006. Cabe salientar que a maior parte dos produtos contribuiu para esse resultado. As compras brasileiras de embalagens estrangeiras, por exemplo, triplicaram no primeiro bimestre de 2007. Nos dois primeiros meses de 2006 foi importado US$ 1,95 milhão, enquanto no acumulado janeiro e fevereiro deste ano, as compras saltaram para US$ 6 milhões. Observou-se ainda acréscimo de 41,2% nas importações de livros e 27% nas compras externas de impressos promocionais.

Consequentemente, o saldo da balança comercial do setor, que a esta altura do ano tradicionalmente se estabelecia na faixa entre US$ - 2 milhões em 2005 e US$ - 1 milhão em 2006, já se situa em US$ 8 milhões negativos.

“É hora de alertar o governo sobre o fato de que este câmbio está prejudicando a indústria gráfica. Num setor que emprega 183 mil pessoas e reúne aproximadamente 17,3 mil empresas, sendo 90% pequenas, uma crise nas exportações pode gerar efeitos negativos no emprego em várias regiões do País; além de afetar pequenos empreendedores que já estão a um passo da informalidade”, destaca Mário César de Camargo, presidente da Abigraf. | www.abigraf.org.br

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