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03/07/2009 - 09:01

Biodiesel é apresentado na Câmara dos Deputados


Iniciativa privada e órgãos públicos mostram aos deputados vantagens da energia renovável.

No primeiro dia do aumento de 3% (B3) para 4% (B4) na mistura obrigatória de biodiesel ao óleo diesel mineral comercializado no País, a Frente Parlamentar Ambientalista da Câmara dos Deputados Federais, em Brasília, coordenada pelo Deputado Federal Sarney Filho (PV-MA), realizou café da manhã de quarta-feira (1/7). O evento teve como objetivo apresentar as contribuições da inserção do biodiesel na matriz energética do Brasil, promovendo a geração de renda para a agricultura, em especial a familiar, e gerar benefícios ambientais, além de aumentar a qualidade de vida para a população dos grandes centros por meio da diminuição da população atmosférica.

Na oportunidade, a União Brasileira de Biodiesel, Ubrabio apresentou a utilização desta energia renovável - biodiesel, tema foco do evento, presidido pelo Deputado Federal Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), Coordenador do Grupo de Trabalho de Energias Renováveis e Biocombustíveis. O deputado ressaltou que as apresentações com temas técnicos ajudam os membros da Câmara Federal a tomar decisões.

O presidente da Ubrabio, Juan Diego Ferrés, iniciou a apresentação enfatizando a mudança de paradigma do uso de energia, devido ao esgotamento do petróleo. Para isso, o desenvolvimento do conhecimento é um ônus que o país deve investir. “A área de genética, industrial e a reformulação dos modelos energéticos utilizados devem ser foco dessas novas tecnologias”, declarou Juan Ferrés. A Ubrabio sugeriu na apresentação que seja pensado no B20. Em janeiro de 2010, o diesel vendido no Brasil terá na mistura 5% de biodisel.

Já o chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Frederico Durães, que na oportunidade representou a Empresa, enfatizou a necessidade de criação de mecanismos público-privado para a consolidação do programa de biodiesel no Brasil. Afirmou que a Embrapa enquanto instituição de C&T está com a mesma preocupação da iniciativa privada, no sentido do desenvolvimento de pesquisas para dar suporte ao Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, PNPB, com dados técnicos e não apenas embasados em opiniões. A Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, representa nesta oportunidade uma rede de instituições públicas e privadas nas ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação para matérias primas convencionais e potenciais e em processos de conversão de matérias primas energéticas.

O mapa global indica que o Brasil é verde, mas precisa ter uma visão científica, embasando as tomadas de decisões. Isto significa que estamos construindo uma agenda positiva para o desenvolvimento sustentável. Devido a diversidade regional, novas matérias primas devem ser avaliadas, como as palmeiras oleíferas e espécies não-alimentares a exemplo do pinhão manso que é potencial para atender este mercado”, afirma. Atualmente, a soja – devido a logística montada nestes quarenta anos – é a matéria prima que sustenta o PNPB.

A agroenergia é um negócio tipicamente da parceria público-privado. O País tem uma agenda pública para o negócio da agroenergia, e estamos envidando os melhores esforços para estruturação de mecanismos que sustentem políticas públicas e decisões empresariais. Durães concluiu sua apresentação destacando que a Embrapa está a serviço desta agenda. | www.cnpae.embrapa.br

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