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04/07/2009 - 10:23

Contran prorroga mais uma vez tolerância de 7,5% de peso nos eixos dos veículos

Segundo o coordenador técnico da NTC&Logística, o setor enfrenta dificuldades para distribuir de maneira correta as cargas por eixo.

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prorrogou, até 31 de dezembro deste ano, a tolerância máxima de 7,5% sobre os limites de peso bruto transmitidos por eixo de veículos à superfície das vias públicas, por meio da Deliberação nº 79/09, publicada nesta terça-feira (30/06), no Diário Oficial da União. Esta é a segunda vez que a entrada em vigor da tolerância de 5% nos eixos é adiada. A primeira ocorreu no final de dezembro do ano passado, quando foi baixada a Resolução no 301/08.

Como no caso anterior, a finalidade da medida é dar prazo para que a Câmara Temática de Assuntos Veiculares conclua estudos conjuntos com o Inmetro sobre procedimentos para pesagem por eixo de granéis sólidos e líquidos. Ao mesmo tempo, o adiamento oferece mais tempo para as empresas de transportes se prepararem para a mudança, uma vez que as Resoluções 102/99 e 104/00, que vigoraram por sete anos, além de fixarem a tolerância em 7,5%, dispensavam a multa por eixo.

O coordenador técnico da NTC&Logística, Neuto Gonçalves dos Reis, informa que o setor enfrenta grandes dificuldades para distribuir corretamente as cargas por eixo. “Muitos caminhões saem da origem sem serem pesados. Em outros casos, a aferição é feita por “balanção” e limita-se a verificar o peso bruto. Há mercadorias difíceis de remanejar, como bobinas, big bags e cargas transportadas em contêineres”, afirma.

Segundo Reis, ainda não se sabe se as balanças são ou não o instrumento adequado para verificar o peso de cargas líquidas, e que em alguns casos os equipamentos já saem de fábrica com má distribuição e, em outras situações, as cargas, como granéis sólidos, se deslocam no trajeto. “Alguns veículos apresentam excesso nos eixos, por erro de projeto. Isso acontece, por exemplo, no transporte de fumo em contêineres no Rio Grande do Sul. Este excesso se dá especialmente no eixo trator dos cavalos 4x2, preferido no Brasil”, conclui.

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