Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

07/07/2009 - 10:31

Para levar rigor do controle de qualidade ao extremo, indústria investe em tecnologias de última geração

Ao mesmo tempo em que os consumidores se tornam cada vez mais críticos e exigentes, as indústrias investem pesado em novas tecnologias para aumentar a precisão do controle de qualidade dos produtos, sobretudo os alimentícios. E um dos grandes aliados nessa missão são os escâneres de última geração capazes de detectar resíduos e impurezas nos mais variados tipos de alimentos.

A Café Iguaçu, por exemplo, é uma das grandes produtoras de café solúvel, comercializando seus produtos no mercado interno e externo. Para tornar o seu controle de qualidade o mais rigoroso possível, investiu em escâneres do tipo Eagle Tall, obtidos junto à Ebco Smiths. O equipamento é dotado de um raio-x de alta precisão capaz de identificar resíduos minúsculos de materiais como vidro e metal.

“É muito importante garantir a qualidade do produto que chega ao consumidor. Nós pesquisamos o que havia de melhor no mundo para esse tipo de controle e assim também nos protegemos contra a possibilidade de ter de fazer um recall”, diz Francisco Spagolla, vice-presidente da Café Iguaçu. “Fazemos a inspeção de 100% da nossa produção, e o procedimento é o mesmo para toda a nossa linha, seja para os produtos com a nossa marca como para o de terceiros ou marca própria. E, sobretudo no caso do mercado externo, onde nos adequamos às legislações de todos os países aos quais exportamos, este mesmo controle de qualidade é aplicado no mercado interno e estendido a todos os nossos produtos.

A produção do café solúvel, devido à tecnologia envolvida, utiliza muitas máquinas que acabam abrindo a possibilidade de gerar resíduos de vidro e metal. Esse problema, contudo, recebeu uma solução. “Muitas vezes são usados detectores magnéticos para identificar essa situação, mas os aparelhos tradicionais não captam alguns materiais; o inox, por exemplo, para ser detectado, tem que ter uma massa muito maior que o aço carbono. Por isso adotamos essa tecnologia dos escâneres, que é a mais precisa”, continua o vice-presidente.

O presidente da Ebco Smiths, Luiz Claudio Santoro, acredita que a postura mais consciente e precavida das empresas fazem do investimento nesse tipo de tecnologia de última geração um caminho sem volta. “Esses equipamentos sofisticados já fazem parte do dia-a-dia das empresas dentro e fora do Brasil. O aumento da procura por esse tipo de escâner se dá na proporção do aumento do rigor dos órgãos reguladores e dos consumidores”, explica.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira