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07/07/2009 - 12:07
Intercâmbio promovido por rede privada de ensino faz sucesso entre pais e alunos
Em seu segundo ano, projeto leva mais de 200 estudantes a Europa para imersão linguística e cultural . O popular intercâmbio oferecido por escolas de idiomas, agências de turismo e outros mediadores entre aluno e país estrangeiro são bastante procurados, no entanto, nem sempre são viáveis. E os motivos são vários desde os financeiros até e especialmente por questões estruturais e de segurança.Enviar adolescentes e jovens ao exterior, apesar de ser um bom investimento para o futuro profissional, envolve um item muito importante: confiança. Saber, detalhadamente, o itinerário do filho e conhecer os responsáveis pela viagem são diferenciais indispensáveis.É por isso que o intercâmbio cultural e linguístico promovido pela Rede de Educação Adventista da zona Sul de São Paulo, em seu segundo ano, teve adesão em dobro. Em 2008, no início do projeto, 100 alunos participaram. Mas, a repercussão foi tão positiva que em 2009, 15 das 18 unidades, aderiram à proposta, com mais de 200 alunos inseridos no intercâmbio cultural e linguístico em dois países: França e Inglaterra.Como funciona o Intercâmbio: Em duas semanas, alunos do 8º ano do ensino fundamental ao 3º do ensino médio, passam os três primeiros dias em Paris, onde visitam pontos turísticos famosos mundialmente, momento que agrega valor cultural a cada integrante do intercâmbio. Em seguida, partem para a Inglaterra, onde ficam no colégio Stanborough School, em Londres. Nestas 15 dias, os alunos passam por aulas intensivas do idioma - "inglês". Antes de ingressar, cada estudante inscrito passa por uma avaliação prévia que identifica o nível em que deverá entrar quando chegar ao colégio. Além do estudo, a grade do intercâmbio separa períodos para passeios culturais e históricos por museus, castelos entre outros monumentos que recontam a trajetória britânica.Os alunos são divididos em grupos de 30, e para cada dez deles há um educador responsável. Há ainda ocasiões para interação com alunos ingleses e para as compras. E todas estas atividades são feitas de duas maneiras: ora em ônibus exclusivo ora utilizando os meios de transporte do país, como trens e metrôs, a fim de que o aprendizado seja estendido aos aspectos pessoais. Desta forma, é possível ver o exterior sem tanto receio, adquirindo segurança para viagens posteriores. "Nossos alunos percebem que podem ser independentes e que são capazes de morar em um país estrangeiro. Preparamos um intercâmbio que oferece estrutura capaz de equilibrar autonomia e segurança, pois ao mesmo tempo em que estão longe de casa e em solo desconhecido, estão seguros pela familiaridade dos amigos e dos próprios educadores", diz Maria Cristina Banhara, diretora da Rede de Educação Adventista para a zona Sul de São Paulo. Diferenciais: O Intercâmbio da Rede de Educação Adventista da zona Sul de São Paulo tem um site específico sobre o programa [ www.intercambioadventista.com.br ]. Atualizações são feitas diariamente. Fotos, depoimentos, recados dos filhos para os pais e vice-versa, agenda, cronograma, contato, entre outras informações úteis são disponibilizadas nesta página.Inclusão: Outro ponto marcante do intercâmbio da Educação Adventista da zona Sul de São Paulo é a inclusão. Uma adolescente cadeirante da escola Adventista do Embu das Artes participará da viagem. Esta é a primeira vez em que uma rede privada de ensino faz adaptações para que um portador de necessidades especiais seja incluso em um intercâmbio desta dimensão. A iniciativa começa este ano, como experiência, e após avaliação da viabilidade ou não, poderá ter continuidade nos próximos anos e em outros roteiros.Com tanta coisa boa para oferecer, é natural que pais e alunos da rede estejam satisfeitos com um projeto que de uma só vez reúne cultura; aperfeiçoamento do idioma indispensável ao mercado de trabalho, ou seja, o inglês; desenvolvimento pessoal, interatividade e inclusão.O intercâmbio da Rede Adventista de Educação da Zona Sul de São Paulo vai até o mês de setembro, quando o último grupo embarga.
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