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07/07/2009 - 12:42

Marcadores moleculares Igenity para Eficiência Alimentar ajudam produtor a melhorar a rentabilidade e a reduzir em até 12% a emissão de gás metano

A diferença entre o lucro e o prejuízo na pecuária pode ser medida em centavos, especialmente em momentos de instabilidade, como o atual, em que o preço da arroba de boi gordo gira em torno de R$ 78/80,00 no Sudeste e os custos de produção teimam em aumentar. A equação mágica para manter e até elevar a rentabilidade do projeto é a redução de custos com o aumento da produtividade. Melhor ainda se esse objetivo for alcançado e trouxer, como bônus, progresso genético para o plantel.

“Depois da fertilidade, a eficiência alimentar dos bovinos é a característica de maior impacto econômico na pecuária. Assim, se a questão é apertar despesas e melhorar a eficiência produtiva, melhorar a eficiência alimentar dos animais é fundamental”, explica Henry Berger, coordenador do Projeto Igenity, de análise de DNA dos bovinos.

O Projeto Igenity está colocando à disposição dos criadores de raças taurinas de corte dois novos marcadores moleculares para completar as avaliações de crescimento e características de carcaça – que estão na base dos programas de seleção – com a identificação dos animais que convertem com mais facilidade alimento em carne.

Os novos marcadores são: CAR (Consumo Alimentar Residual ou Eficiência Alimentar Líquida): representa a diferença entre a ingestão atual e a ingestão esperada de alimento de um bovino, baseada em seu tamanho e crescimento. Assim, quanto menor o escore para CAR de um animal mais eficiente ele é, pois consome menos para obter o mesmo ganho de peso esperado.

IMS (Ingestão de Matéria Seca): avaliação o potencial de ingestão/consumo alimentar de um bovino, estabelecendo os requisitos para seu melhor desempenho e utilização de energia. O quanto o animal vai ingerir de comida é a chave para estimar seu desempenho no confinamento ou a pasto. Assim, quanto maior o escore para IMS maior o potencial para crescimento e ganho de peso.

“A melhoria da eficiência alimentar comprovadamente aumenta a rentabilidade do projeto pecuário, além de acelerar o progresso genético de todo o rebanho. Nesse sentido, o uso dos marcadores moleculares para CAR e IMS, do Painel Igenity, é uma ferramenta importante e de custo/benefício altamente positivo”, ressalta Henry Berger.

Berger apresenta números que comprovam a importância econômica de se melhorar a eficiência alimentar dos animais. “O incremento desse indicador em 5% gera impacto econômico quatro vezes maior do que melhorar o ganho de peso diário em 5%. Se o aumento da eficiência alimentar for de 10%, a rentabilidade do projeto pode crescer em expressivos 43%”, ressalta Henry Berger. E tudo isso com um adicional de sustentabilidade e respeito ao meio ambiente indiscutível: animais mais eficientes podem emitir até 12% a menos de gás metano ao longo de sua vida e produzir até 17% menos de esterco. “Você ganha em tempo e em rentabilidade e a natureza agradece”, complementa o coordenador do Projeto Igenity.

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