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10/07/2009 - 08:26

Em defesa das privatizações

Uma avaliação positiva mostra a outra face da desestatização que o Brasil e os brasileiros desconhecem .

O tema é polêmico, mas, até agora, só um lado da questão havia obtido expressão: a privatização como prejuízo ao Estado. Para sair em defesa da desestatização e fundamentado em fatos, chega às livrarias, pela Editora de Cultura, a obra A guerra das privatizações, de Ney Carvalho.

A presença do Estado-empresário começou a dar sinais de ineficiência, empreguismo e corrupção na época da Constituinte de 1988. A partir de 1990, diante da constatação de perdas constantes que oneravam os cofres públicos, e do mau serviço que o Estado prestava aos cidadãos, teve início o programa que iria mudar a direção das estatais.

Os ecos da oposição foram eficientes para estigmatizar a privatização como imagem negativa. Mas não foram suficientes para esconder seus efeitos benéficos para a economia, impulsinando o crescimento e a modernização do País. Esta conclusão pode ser, hoje, evidente para a maioria, mas não estava declarada como resultado de um estudo como o que é mostrado nessa obra, que envolveu trabalhos de pesquisa, investigação e apuração dos fatos que permearam cada um dos processos de desestatização.

Com 13 capítulos dedicados à venda de empresas federais, o livro percorre desde a primeira privatização, que foi a da Usiminas, em 1991, passa pelas vendas da CSN, Vale do Rio Doce e Telebrás, entre outras, e chega até o Banespa, em 2000. Mas o autor não deixa para trás aspectos controversos, como as “moedas de privatização”, as “avaliações” e duas CPIs, uma delas chamada “do PC Farias”. E todo esse roteiro encontra-se contextualizado a partir de dados históricos sobre a estatização nos séculos XIX e XX e ainda pouco conhecidos dos brasileiros.

Com prefácio do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, Guerra das Privatizações traz a público os esclarecimentos necessários para que a opinião pública possa enxergar o outro lado dessa questão, aquele que ficou obscuro pela falta de informação e divulgação. O ponto final da obra resume de forma transparente a lisura do processo em suas diversas etapas.

“... as privatizações foram alvo de uma campanha de desinformação que acabou por estigmatizá-las. Um inestimável serviço prestado ao atraso do país, que nos cabe combater, pelo esclarecimento. É o que faz este livro, A guerra das privatizações, de Ney Carvalho, em boa hora publicado.” (Fernando Henrique Cardoso)

Ney Carvalho nasceu no Rio de Janeiro, se formou em direito na PUC-RJ e atuou na corretora de valores de sua família. Fez aperfeiçoamento em mercado de capitais na New York University (EUA). Pertenceu ao Conselho de Administração da Bolsa do Rio no biênio 1969-1970 e fez parte da primeira diretoria da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 1977. É membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro. Tem diversos trabalhos e artigos publicados, entre os quais o livro O Encilhamento – Anatomia de uma bolha brasileira, publicado em coedição pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e Comissão Nacional de Bolsas (CNB) em 2004.

Dados da obra - Guerra das Privatizações Ney Carvalho Formato 16 x 23 cm; 512 páginas | ISBN 978-85-293-0131-0 | Preço: R$ 66,00. Editora de Cultura | www.editoradecultura.com.br

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