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11/07/2009 - 07:09

Complexo Portuário do Rio Itajaí-açu fecha semestre com 2,25 milhões de toneladas operadas


Os números foram divulgados na reunião do Conselho de Autoridade Portuária de Itajaí e englobam as operações do Porto Público, Teconvi, Portonave e terminais Braskarne, Teporti e Poly .

O Complexo Portuário do Rio Itajaí-açu chegou ao final do primeiro semestre deste ano com um total de 2.253.502 toneladas de cargas operadas, ante os 3.582.555 toneladas movimentadas no ano passado. O recuo é de 37%. Em junho a movimentação dos terminais que compõe o Complexo somou 477.810 toneladas de mercadorias embarcadas e desembarcadas, ante as 637.711 toneladas operadas em junho de 2008. A retração verificada ficou em 25%.

Em contrapartida, se comparadas a janeiro deste ano, as operações de junho apresentaram uma evolução de 133,76%, percentual que comprova a retomada gradativa das operações no Complexo após as enchentes de novembro do ano passado. O volume de cargas movimentado passou de 204.396 toneladas para 477.810 toneladas.

As exportações no semestre atingiram 1.475.449 toneladas, com retração de 35,2% sobre os 2.275.919 toneladas operadas no igual período do ano passado. Em junho as exportações somaram 284.985 mil toneladas, com recuo de 31,1% antes as 414.174 mil toneladas embarcadas em junho de 2008. As importações no primeiro semestre deste ano acumulam 778.053 mil toneladas, ante 1.306.636 toneladas importadas nos seis meses do ano passado. O recuo foi de 40,5%.

“Embora à primeira vista os índices pareçam alarmantes, as estatísticas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) apontam para uma retração de mais de 20 pontos percentuais no comércio exterior brasileiro e, no mundo, a realidade não é diferente”, diz o diretor comercial do Porto de Itajaí, Robert Grantham.

Contêineres – As operações com contêineres no primeiro semestre de 2009 somaram 136.301 unidades no Complexo Portuário do Rio Itajaí-açu, com recuo de 32% sobre igual período do ano passado, cuja movimentação ficou em 199.105 contêineres. Em junho o Complexo operou 30.711 unidades, volume inferior em 14% as 35.723 unidades movimentadas nos seis primeiros meses de 2008.

Em TEUs [Twenty-foo Equivalent Unit – unidade internacional equivalente a um contêiner de 20 pés], as operações do Complexo no semestre totalizaram 238.545 TEUs, com redução de 14%, comparativamente aos 351.628 TEUs embarcados e desembarcados de janeiro a junho do ano passado.

A retração verificada nas operações [exportações e importações] entre janeiro e junho foi ocasionado pelas restrições que limitam o Porto de Itajaí [impossibilidade de operações em dois dos quatro berços e limitação de calado de 11 metros], mas também ao cenário do comércio exterior brasileiro, duramente impactado pela crise internacional desde o final do ano passado.

As operações com contêineres representaram 86% da movimentação portuária do Complexo.

Realidade nacional – Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do MDIC, apontam para uma retração de 21,91% na corrente de comércio brasileira. De janeiro a junho as importações e exportações do Brasil somaram US$ 125.917 milhões, ante US$ 169.940 milhões. De janeiro a junho deste ano, as exportações ficaram em US$ 69,952 bilhões e as importações chegaram a US$ 55,965 bilhões. No mesmo período de 2008, as exportações fecharam em US$ 90,645 bilhões e as importações atingiram US$ 79,295 bilhões.

“Além dos impactos no Brasil, a crise internacional impacta a atividade em todo o mundo”, acrescenta Robert Grantham. O diretor informa que a consultoria Drewry Consulting, que antes acreditava em uma queda de 5,3%, agora prevê uma movimentação 10,3% menor no comércio internacional neste ano.

A consultoria divulgou que a previsão feita há três meses foi revisada porque a recuperação esperada não aconteceu e destacou que a cadeia logística global está em risco, com as linhas marítimas “sangrando” e diante de um “buraco negro” financeiro de US$ 25 bilhões neste ano. A expectativa era que os volumes cresceriam devido ao Ano Novo Chinês e ao impacto das medidas revolucionárias adotadas por vários governos mundo afora, o que não ocorreu.

“A realidade comprova que as perdas registradas na nossa região não estão atreladas apenas às restrições que o Porto de Itajaí enfrenta desde as enchentes de novembro passado, mas sim a um conjunto de fatores que impactam a economia de todo o planeta”, acrescenta Grantham.

Atracações – O número de navios em operação no semestre somou 462 atracações, com recuo de 13% em relação ao acumulado ao igual período do ano passado, cujo número totalizou 533 navios. Se analisado somente o mês de junho deste ano, atracaram no Complexo Portuário do Rio Itajaí-açu 89 navios, ante os 90 cargueiros operados em junho de 2008. Com relação a janeiro [com 53 atracações], a progressão foi de 67,9%, o que reforça a recuperação das operações portuárias na foz do Rio Itajaí-açu.

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