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11/07/2009 - 07:50

Estado bate recorde na geração de empregos para deficientes


O estado do Rio de Janeiro bateu recorde na geração de empregos para pessoas com deficiência no primeiro semestre deste ano.

Apesar da crise econômica mundial e dos obstáculos encontrados para a inclusão deste grupo de trabalhadores no mercado de trabalho, como baixa escolaridade e falta de qualificação profissional, levantamento da Secretaria Estadual de Trabalho e Renda, através de dados do Balcão de Empregos dos Deficientes (BED), apontou que, de janeiro a junho, foram criados 391 novos postos de trabalho.

Resultado que é 12% maior que a geração de empregos no mesmo período do ano passado (279), e dos anos anteriores: 2007, 344; 2006, 339; e 2005, 293. Em 2002, 2003 e 2004, inclusive, a colocação anual foi menor que os seis primeiros meses de 2009; 296, 378 e 222 postos de trabalho, respectivamente.

- A nossa meta é colocar mais de mil pessoas com deficiência, este ano, no mercado de trabalho. Para isso, estamos cadastrando mais empresas interessadas e fazendo um apelo também por vagas de estágio - disse o secretário estadual de Trabalho e Renda, Ronald Ázaro.

Os setores que contribuíram para a empregabilidade de pessoas com deficiência foram os de Serviços e Comércio, em ocupações como atendente de lanchonete, operador de caixa, auxiliar de serviços gerais, recepcionista e repositor. De acordo com o superintendente de Atendimento ao Trabalhador e Ações Trabalhistas, Nilton Parahyba, a grande dificuldade para a empresa é se adequar ao deficiente.

- A disponibilidade de espaço ou equipamento, na maioria das vezes, é o que complica. Se houvesse linhas de crédito disponíveis para que se adequassem, certamente seria maior a colocação de deficientes no mercado de trabalho – observa.

O BED tem como objetivo agir, junto ás empresas, para conscientizar o empresário a incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho, tendo como base a lei 8213/91 que prevê que empresas com 100 ou mais empregados devem preencher de 2% a 5% dos seus cargos com pessoas deficientes. O programa também promove o encaminhamento para o mercado de trabalho, além de disponibilizar espaço para seleção e treinamento desses funcionários em postos de atendimentos do Sistema Nacional de Emprego (Sine).

Segundo o secretário de Trabalho, além da falta de qualificação e baixa escolaridade, ainda há outros obstáculos para serem atenuados.

- As empresas precisam de laudo médico que comprove a deficiência para contratar. O problema é que, na maioria das vezes, as vagas oferecidas são operacionais e as poucas vagas de nível superior exigem muita experiência profissional. Para estágio, também são escassas as vagas destinadas para portadores de deficiência – ressalta Ázaro.

As empresas conveniadas com o BED têm atendimento gratuito e são orientadas da melhor maneira a divulgarem suas vagas, tendo o suporte da Secretaria que abrange entrevistas, adequação ao perfil da vaga, orientação para a inclusão no mercado e palestras.

. [ Os interessados nos serviços oferecidos pelo Balcão de Empregos dos Deficientes podem ligar para o telefone: 2332-9999 ou entrar no site www.trabalho.rj.gov.br. | Por Ascom da Secretaria de Trabalho e Renda].

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