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14/04/2007 - 08:05

MPE do Rio registram aumento no faturamento e massa salarial

Aumento de 1,4% no faturamento representou R$ 53 milhões a mais no caixa das empresas empregadoras do Rio em fevereiro; massa salarial apresentou crescimento de 0,5%.

Rio de Janeiro - Em fevereiro de 2007, as micro e pequenas empresas empregadoras do Estado do Rio de Janeiro faturaram R$ 3,72 bilhões, ocuparam 1,85 milhão de pessoas (entre sócios e empregados) e injetaram na economia, a título de remuneração a seus empregados, um volume de R$ 876 milhões. Estes são os principais resultados do Índice de Desempenho das Micro e Pequenas Empresas (Ides), divulgado pelo Sebrae no Rio de Janeiro e Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O faturamento apresentou crescimento de 1,4% sobre o mês de janeiro de 2007, o que representou R$ 53,27 milhões a mais no caixa das empresas do segmento. "Este resultado reflete a performance dos setores de comércio e serviços que, no Estado do Rio, se beneficiam positivamente do fluxo turístico associado ao Carnaval", analisa Sergio Malta, superintendente do Sebrae/RJ.

Em relação a janeiro, verificou-se uma pequena redução no pessoal ocupado (-0,2%) e no número de empregados (-0,3%), mas não suficiente para impedir que a massa salarial apresentasse um crescimento da ordem de 0,5%. Essa expansão foi impulsionada pelo aumento de 0,8% no salário médio das micro e pequenas empresas empregadoras do Estado do Rio de Janeiro, que ficou em R$ 633,79 na Região Metropolitana e em R$ 529,50 no interior do Estado.

Malta atribui esse crescimento ao pagamento de férias e antecipação do 13º salário, que muitas empresas tradicionalmente efetuam no mês de fevereiro para seus funcionários. O superintendente do Sebrae/RJ ressalta que, em fevereiro, as micro e pequenas empresas empregadoras criaram 4.067 postos de trabalho e a massa salarial teve um incremento de R$ 4,42 milhões.

A segmentação dos resultados por região indica que a ligeira queda nos postos de trabalho gerados no mês de fevereiro ocorreu na Região Metropolitana (-0,4%), tendo o pessoal ocupado no interior se mantido estável em relação a janeiro. Quanto à segmentação setorial, verifica-se que a redução foi decorrente da extinção de postos de trabalho na indústria (-1,3%) e no comércio (-0,4). O pessoal ocupado no setor de serviços permaneceu estável.

O crescimento da massa salarial e do salário médio ocorreu na Região Metropolitana (0,5%), enquanto, no interior, ambos os indicadores apresentaram estabilidade. Já em relação à segmentação setorial, tanto a indústria quanto o comércio apresentaram aumento de 0,5% na massa salarial. No setor de serviços, cujo pessoal ocupado se manteve estável, houve aumentos da ordem de 0,2% no salário médio e na massa salarial. Na indústria, houve aumento de 2,1% no salário médio e queda de 1,3% no pessoal ocupado, enquanto no comércio, houve aumento de 1% no salário médio e queda de 0,4% no pessoal ocupado.

Na comparação de fevereiro com janeiro de 2007, o Índice de Desempenho apontou um crescimento de 1,3% no faturamento das micro e pequenas empresas empregadoras do Estado. A segmentação dos resultados aponta dinamismo tanto na Região Metropolitana (1,2% de crescimento) quanto no interior (1,5%). Comércio e serviços apresentaram crescimento (respectivamente 2,1% e 1,4%), enquanto a indústria apresentou queda de 2% no faturamento, refletindo a significativa redução dos dias de produção em fevereiro.

Metodologia - A pesquisa ouviu 833 estabelecimentos, em 178 ramos de atividades, em 73 dos 92 municípios fluminenses. Na análise dos impactos dos indicadores sobre a economia, a pesquisa leva em conta um universo de 145.889 micro e pequenas empresas empregadoras em atividade e 254 novas empresas que entraram em operação no mês de fevereiro.

O cálculo é baseado em dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais 2004), considerando a média de registros de novas empresas efetuada pela Junta Comercial do Rio de Janeiro (Jucerja). A pesquisa exclui estabelecimentos com zero empregado (profissionais que trabalham por conta própria) e empreendimentos informais.

O Índice de Desempenho (Ides) integra os Indicadores das Micro e Pequenas Empresas (Impe), desenvolvidos a partir de uma parceria inédita entre Sebrae/RJ e FGV para acompanhar, sob a ótica conjuntural, estrutural e prospectiva, as micro e pequenas empresas do Estado do Rio de Janeiro. O Impe é formado por mais dois indicadores: Índice de Dinamismo (Idin) e Índice de Confiança nos Negócios (Icon), de periodicidade trimestral.

O Ides permite o acompanhamento mensal do faturamento, pessoal ocupado e massa salarial das micro e pequenas empresas empregadoras do Estado do Rio. Também são apresentados valores referenciais que representam a estimativa dos valores totais dessas variáveis, considerando a evolução do número de micro e pequenas empresas não empregadoras.

O Idin avalia a evolução trimestral de medidas associadas ao aumento da competitividade relacionadas a investimentos em máquinas, equipamentos e instalações, capacitação técnico-gerencial, introdução de inovação em produtos ou processos, introdução de aplicativo de tecnologia da informação, ações de associativismo e ações de responsabilidade social e ambiental.

Já o Icon visa captar a expectativa futura das empresas em relação aos resultados dos seus negócios, considerando um horizonte de seis meses. Os próximos Idin e Icon, referentes ao primeiro trimestre deste ano, serão divulgados em maio, juntamente com o Ides de março.

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