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14/07/2009 - 11:19

Busca do consumidor por crédito no 1º semestre cresce e supera patamar do começo da crise, aponta Serasa Experian

Baixa renda é a única classe em que a recuperação ainda não foi integral.

O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito registrou crescimento de 4,0% em junho de 2009 na comparação com o mês anterior (maio/09). Com este crescimento, a demanda do consumidor por crédito encerrou o primeiro semestre de 2009 acima do patamar registrado em outubro de 2008, mês em que a crise financeira internacional desembarcou, de fato, sobre a economia brasileira.

Junho representou o quarto mês consecutivo no crescimento da demanda do consumidor por crédito, refletindo, não apenas o fato de que o grau de confiança dos consumidores sobre os rumos da economia tem crescido mês após mês, mas, também a constatação de que as condições de crédito para as pessoas físicas, sobretudo no que dizem respeito a prazos e custos, já se encontram mais favoráveis do que estavam ao início do 4º trimestre de 2008.

Apesar desta recuperação dos últimos meses, no acumulado do primeiro semestre de 2009, a demanda do consumidor por crédito registrou recuo de 6,8% ante o mesmo período do ano passado. Quando observamos as variações anuais, isto é, sobre os mesmos meses do ano anterior, notamos que junho de 2009 registrou a menor queda de todo o 1º semestre (-1,2% sobre junho de 2008), sinalizando que ao longo do segundo semestre, muito provavelmente, começaremos a presenciar taxas anuais positivas de expansão da demanda do consumidor por crédito.

Análise por região - Na abertura regional, em junho houve crescimento da demanda do consumidor por crédito em todas as regiões. A maior expansão foi observada na região Norte (alta de 8,1%), seguida pelas regiões Sul (+6,9%), Centro-Oeste (+4,5%), Nordeste (+4,2%) e Sudeste (2,4%).

No acumulado do primeiro semestre em comparação com o mesmo período do ano passado, todas as regiões apresentaram queda na procura dos consumidores por crédito. A maior delas foi verificada na região Nordeste (-9,5%), seguida pelo Norte (-6,9%), Sudeste (-6,7%), Sul (-5,5%) e Centro-Oeste (-5,1%). Como as maiores concentrações de consumidores de baixa renda se encontram nas regiões Norte e Nordeste é natural que estas regiões tenham apresentado as maiores quedas na procura dos consumidores, dado que a baixa renda foi a mais atingida pela crise financeira internacional, no que diz respeito à procura por crédito (ver abertura por rendimento pessoal mensal).

Análise por classe de renda pessoal mensal

Se em maio, o destaque no crescimento da demanda do consumidor por crédito foi a alta renda, em junho esta situação se inverteu: o maior crescimento foi verificado justamente nos consumidores com rendimento mensal de até R$ 500 (alta de 5,2% sobre maio/09), seguido de perto pela classe de rendimento mensal entre R$ 500 e R$ 1.000 (alta de 4,9%). As classes intermediárias de renda (rendimento de R$ 1.000 até R$ 10.000) também apresentaram variações positivas entre 3,4% e 3,7%. Somente a classe de rendimento superior a R$ 10.000 registrou queda em junho (-3.8%) corrigindo a forte alta verificada no mês anterior (+11,3%).

Em comparação com os patamares que vigoravam antes do agravamento da crise financeira internacional, somente a classe de rendimento pessoal mensal de até R$ 500 encerrou o primeiro semestre em nível inferior ao verificado em outubro de 2008. Para todas as demais classes, a demanda por crédito já se encontra em nível superior àquele mês.

É importante lembrar que neste movimento de recuperação da demanda do consumidor por crédito, caracterizado ao longo do 2º trimestre de 2009, a classe de rendimento mais elevada foi a que registrou a maior variação acumulada no período de abril a junho (+20,1%). Mas, o fato das demais classes terem reagido de forma mais intensa em junho revela que o processo de reativação da demanda do consumidor por crédito não é um movimento restrito apenas às camadas mais favorecidas da sociedade.

Por fim, na variação acumulada do primeiro semestre em comparação com o mesmo período de 2008, a baixa renda (pessoas com ganhos mensais de até R$ 500,00) continua como destaque de queda na procura dos consumidores por crédito (recuo de 11,3%). As camadas intermediárias de renda oscilam entre quedas de 5,7% a 6,9% e as duas camadas mais altas registraram as menores quedas na procura por crédito (recuo de 4,6% para quem ganha entre R$ 5.000 e R$ 10.000 e queda de 5,2% para quem recebe mais de R$ 10.000 por mês).

Metodologia do indicador.: Consumidor - Construído a partir de uma amostra significativa de CPFs, cerca de 11,5 milhões, consultados mensalmente na base de dados da Serasa Experian. A quantidade de CPFs consultados, especificamente nas transações que configuram alguma relação creditícia entre os consumidores e instituições do sistema financeiro ou empresas não financeiras, é transformada em número índice (média de 2008 = 100). O início é 2008. O novo indicador é segmentado por região geográfica e por classe de rendimento mensal. 

Serasa Experian - O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, lançado em 17 de março de 2009, nasce sob a marca Serasa Experian, que conjuga a força do nome Serasa no mercado brasileiro com a liderança mundial da Experian.

A Experian é líder global no mercado de informações, atuante em mais de 65 países de todos os continentes. Adquiriu o controle acionário da Serasa em junho de 2007. A partir da consumação do negócio, as duas empresas integraram pessoas, expertises, soluções e agora apresentam uma marca que representa uma identidade única. Uma já tinha amplo e profundo conhecimento do mercado brasileiro; a outra veio com experiência de atuação em mercados mais maduros. Hoje, a Serasa Experian oferece as mais modernas e inovadoras soluções de informação para apoiar validação de dados, decisões de crédito e de marketing direto, a empresas de todos os segmentos da economia, e de todos os portes.

Os 400 mil clientes da Serasa Experian, que demandam cerca de 4 milhões de consultas por dia, em todo o Brasil, para realizar seus negócios com segurança, continuam contando, mais do que nunca, com a tradição, o pioneirismo e a sólida credibilidade da maior empresa do mercado de soluções de informações da América Latina.

A Serasa Experian reafirma o seu compromisso de gestão comprometida com a máxima qualidade para seus 2.600 profissionais, seus clientes, seus acionistas, seus fornecedores e a sociedade, promovendo o desenvolvimento sustentável.

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