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14/04/2007 - 08:25

Planejar o final de semana é a melhor opção para não ficar com ressaca no bolso

São Paulo - Churrasquinho, cervejinha, passeios e muita festa. Todo final de semana é a mesma coisa. Pois, os brasileiros não vêem a hora de chegar a tal sexta-feira à tarde e sair correndo para o descaso e a curtição. Desfrutar das mordomias dos finais de semanas é bom! Porém, exigem certos gastos. É exatamente nessa hora que o cidadão deve ter consciência e não sair gastando de forma descontrolada.

Para o consultor financeiro e presidente da Boriola Consultoria, Dr. Cláudio Boriola, o que parece ser momentos de alegria, pode tornar-se momentos de tortura. Neste caso, ele recomenda um planejamento a fim de equilibrar as despesas e não ficar com o bolso vazio. “É necessário que o consumidor analise tudo o que for comprar. Gastar de forma moderada é uma forma de garantir paz e tranqüilidade diante da situação financeira. A compulsão pelas compras e a busca do prazer, da ostentação exterior, têm levado milhares de pessoas a grandes dificuldades financeiras, provocando grandes complicações em suas vidas”.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 42 milhões de brasileiros sofrem com o endividamento crônico. Isso significa que mais de 22% da população tem dívidas impagáveis de acordo com a sua possibilidade de ganho. Ou seja, o brasileiro gasta além do que ganha.

Segundo o especialista, a ansiedade e a vontade de estar à altura do próximo (economicamente falando) são muitas vezes, as responsáveis pelo consumo desnecessário e por nossas dificuldades financeiras. “São esses sentimentos que tomam conta de todos nós quando não o controlamos”, diz Boriola.

Ainda de acordo com ele, é preciso que as pessoas invistam em educação financeira para não perderem dinheiro e para não serem enganadas pelos abusos comuns do mercado brasileiro. “O consumidor que souber aplicar a regra dos quatro P´s: Planejar, Pesquisar, Pechinchar e Pagar a vista, terá seu bolso protegido. Nunca se deve comprar algo na hora em que se está vendo, principalmente se for algo supérfluo. Recomendo sempre contar até dez ou até quanto for preciso no caso de coisas que não são prioritárias e essenciais. Evite a todo custo as compras a prazo, pois, os juros embutidos são muito altos, e, o pior é que não são visíveis e a pessoa sempre se engana achando que está fazendo um bom negócio”, alerta.

Conforme indica o banco de cadastros de clientes da Boriola Consultoria, normalmente as pessoas são influenciadas pelas empresas e pelo comércio a consumir mediante as “maravilhosas” formas de pagamento, fantásticas promoções e propagandas que aguçam a vontade de comprar. Cláudio Boriola, presidente da empresa, explica que “as pessoas são facilmente manipuladas por campanhas agressivas de marketing que não as deixam analisar as condições de pagamento que realmente estão contratando, pois, no final, contratam serviços e planos que não queriam. Portanto, mais uma vez recomendo o planejamento doméstico familiar a fim de garantir a todos uma vida de Paz, Saúde e Crédito”, conclui. | Por: Fabrício Andrade/Boriola Consultoria.

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