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16/07/2009 - 10:15

Alternativas para explorar novos mercados em comércio exterior

A Amcham-São Paulo (Câmara Americana de Comércio) promoveu no dia 15 de julho (quarta-feira), o Comitê de Comércio Exterior que teve a participação de Norton de Andrade Mello Rapesta, Ministro e Embaixador Chefe da Divisão Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores, e de Mauricio Manfre, Gestor de Promoção Comercial da APEX (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).

A importância do Brasil no comércio exterior cresceu graças ao crescimento econômico. Hoje o país desponta como player no mercado internacional. Muitas ações têm tido resultados positivos e a mobilização pró-business acontece em várias pontas. “Entidades, como a Amcham, federações, confederações auxiliam a promover o país. O próprio ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC) viaja o mundo todo, identificando oportunidades e ajudando na promoção comercial”, afirmou o ministro.

Aproveitando as viagens internacionais do presidente Lula, o Itamaraty organiza com êxito missões empresariais para alavancar o comércio exterior - em 2004, 463 empresários partiram para a China em busca de novos negócios e, em agosto de 2008, a Argentina foi palco de mais uma missão que teve adesão de 300 empresários.

Rapesta destacou também que a participação dos países emergentes como destino das exportações brasileiras cresceu consideravelmente nos últimos dez anos. Em 1998, 57% das vendas externas eram para os países desenvolvidos e 43% para as nações em desenvolvimento. No ano passado, 53,1% das exportações foram para países em desenvolvimento e 46,9% para os desenvolvidos.

“Hoje a China é nosso principal parceiro comercial, importando principalmente minérios, soja, produtos primários. Em seguida, vem Estados Unidos, Argentina, Alemanha, Japão e Países Baixos”, acrescentou o ministro. Quanto à participação das exportações brasileiras por região, o Brasil tem presença na Ásia (26%), União Europeia (22%), América Latina e Caribe (20%), África (6%).

Oportunidades na crise - Com a crise, houve retração das importações e exportações. Segundo Rapesta, a solução é buscar nichos que os competidores deixaram para trás. “O mundo nos oferece oportunidades, precisamos aumentar nossa base exportadora. A África tem crescido à margens fenomenais. A Ásia é um grande mercado potencial. O principal desafio do Brasil é mudar a corrente de comércio, vender diretamente aos compradores, evitando intermediários”, afirmou.

Apex - A Apex, que havia colocado foco em 22 mercados potenciais, está agora reestruturando suas ações de forma diferenciada em função da crise financeira internacional. A meta é priorizar quatro segmentos e abrir novas possibilidades de destinos a seus produtos e serviços, sobretudo na agenda de eventos e missões de 2010, informou Maurício Manfré, gestor de Promoção Comercial da agência: ▪ Máquinas e equipamentos: Estados Unidos, Angola, China, Peru, Panamá, Argentina, Venezuela e Colômbia. | ▪ Moda: EUA, Angola, China, Rússia, Emirados Árabes, Argentina e Colômbia.| ▪ Agronegócios: EUA, Angola, China, Rússia, Venezuela, Índia, Argentina e Emirados Árabes. | ▪ Casa e construção:Angola, China, Rússia, Emirados Árabes, Argentina e Panamá.

Até o final do ano, a Apex tem programadas 12 missões comerciais e 5 feiras. dentre as localidades: Aáfica do Sul mais 10 países do continente africano, Turquia, Cazaquistão, Índia e Panamá.

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