Premiada no segmento de TI, Chemtech abraça projeto de inclusão digital

Empresa, eleita pela terceira vez a melhor para trabalhar na área, apoia iniciativa de funcionários do escritório de Volta Redonda (RJ)

Depois de ser eleita a empresa mais inovadora do Brasil, a Chemtech adicionou um tricampeonato ao seu extenso currículo de prêmios. Na noite desta quarta-feira (15/07), em um coquetel no Hotel Hyatt, em São Paulo, foi confirmado que o título de melhor empresa para trabalhar no segmento de TI & Telecom no país em 2009 também é da Chemtech. A empresa já havia ficado com o prêmio em 2006 e 2008, além de um segundo lugar em 2007.

O prêmio é promovido em conjunto pelo instituto Great Place to Work e o grupo de mídia Now!Digital Business – Computerworld. Neste ano, foram140 empresas concorrentes participando de um estudo aberto a fornecedores de hardware, software ou serviços de tecnologia da informação ou telecomunicações. As premiadas foram as sessenta que mais possuem um ambiente de trabalho com elevado índice de confiança nas relações entre líderes e liderados, se destacando nas cinco dimensões de gestão de pessoas: Credibilidade, Respeito, Imparcialidade, Orgulho e Camaradagem. Tendo a Chemtech faturado também os prêmios nas dimensões Camaradagem e Credibilidade.

Entre os principais serviços de TI fornecidos pela Chemtech estão a criação de diversos softwares e as soluções de otimização para as indústrias de processos, segmento na qual é a líder no Brasil. Com um portfólio rico e com tantas certificações, a empresa não poderia deixar de abraçar projetos sociais ligados à área, como o Polegar, criado por cinco funcionários do escritório de Volta Redonda (RJ) e que busca oferecer inclusão digital a pessoas acima de 16 anos de um bairro da periferia da cidade.

“Queríamos fazer um projeto de responsabilidade social que combinasse com o nosso dia a dia, por isso escolhemos a inclusão digital como tema. Vimos também que isso poderia ajudar bastante a população local, já que, atualmente, qualquer emprego pede conhecimentos em informática”, destaca Cristiano Gonçalves, um dos idealizadores e coordenador do projeto.

A Chemtech ofereceu computadores, impressoras e outras ferramentas necessárias para que o projeto se concretizasse. Então, em abril de 2007, aconteceram as primeiras aulas, em uma sala da Igreja Presbiteriana do bairro Roma II, subúrbio de Volta Redonda.

“O nosso gerente gostou da ideia e pediu para falarmos com a direção- geral da empresa, que soube do projeto e logo nos apoiaram perguntando o que a gente precisava. Em seguida, a igreja nos ofereceu uma sala e começamos a tocar o barco”, conta Cristiano.

O Projeto Polegar oferece dois cursos de informática: básico, com ensinamentos simples como nome das peças de um computador e a linguagem habitual da área (bytes, pixels, RAM etc), depois passa para conhecimentos iniciais em Excel e programas editores de texto; e avançado, aprofundando-se em Excel e editores de texto. Cada turma tem capacidade para 15 alunos e mais de 60 pessoas já foram atendidas pelo projeto.

“Muita gente que entra no projeto não consegue nem ligar um computador. Procuramos saber o que cada um faz e ajudá-lo de alguma forma. Por exemplo, teve um pedreiro que nos procurou desesperado, pois precisava fazer relatórios da obra dele em Excel e não sabia nem como começar”, revela Cristiano Gonçalves.

Não somente os alunos são os beneficiados, os professores também. Em uma parceria com a Universidade Geraldo di Biase (UGB), o projeto conseguiu um certificado do MEC como curso de extensão para os estudantes de licenciatura em informática que derem aulas. Ou seja, o Polegar pode ser considerado uma espécie de estágio não-remunerado para os universitários da área em Volta Redonda.

O sucesso na cidade do sul-fluminense chamou tanta atenção da Chemtech que a empresa irá implantar o Projeto Polegar em sua matriz, na capital carioca, a partir do dia 18 de julho. As aulas serão comandadas pelos próprios colaboradores todos os sábados, destinadas aos funcionários ligados aos serviços gerais, como serventes, telefonistas, ascensoristas, contínuos e seus familiares.