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22/07/2009 - 10:18

Compra da Dudony pelo Grupo Silvio Santos anima setor moveleiro

Empresários acreditam em maior produtividade, manutenção de empregos e até novas contratações.

A efetivação da compra da Rede paranaense Dudony pelo Grupo Silvio Santos trouxe otimismo para o mercado, que ainda enfrenta os efeitos da crise mundial. Segundo o presidente do Sindicato da Indústria do Mobiliário e Marcenaria do Estado do Paraná (SiMov), Aurélio Sant`Anna, a grande preocupação do setor era o possível fechamento da Dudony. Ainda, segundo Aurélio, o estado do Paraná conta com 3.000 fabricantes de móveis, sendo 1.400 na região metropolitana de Curitiba. O segmento hoje tem cerca de 40.000 empregos diretos e dos 399 municípios paranaenses, o SiMov atinge 253.

“Vemos com satisfação a entrada do Baú Crediário em nosso estado, principalmente por causa da manutenção dos pontos de venda da antiga Dudony. Fortalece a rede local e significa também que os empregos serão mantidos”, conta Sant´Anna. Os empregos, citados por Sant´Anna, se referem aos cerca de 1.000 funcionários que trabalhavam nas 110 lojas da Dudony e que serão mantidos pelo Baú Crediário. “Também, nos últimos anos, as grandes redes de varejo deixaram de ter seu foco nos móveis e passaram a investir muito nas vendas de celulares, eletrônicos e linha branca. Esperamos reverter esta tendência. Nossa esperança é que o Grupo Silvio Santos volte seu foco para nosso setor. Isso nos interessa bastante, ou seja, uma venda mais técnica de móveis. È fundamental preparar melhor tecnicamente o vendedor de móveis, fazendo que o segmento retome gradativamente a uma posição de destaque entre os sonhos de consumo”, garante.

O presidente da Super Espuma do Brasil, Walter Almeida de Oliveira, vê com otimismo a chegada do Baú Crediário ao mercado paranaense. Ele, inclusive, prevê o aumento de cerca de 20% das vagas de trabalho em sua empresa, que está localizada na cidade de Colombo, região metropolitana de Curitiba. “Torcemos muito para que a compra da Dudony pelo Grupo Silvio Santos desse certo. É tão positivo que estávamos brigando por isso.

Participamos de assembleias e sempre apoiamos a recuperação judicial, como acabou sendo feito. Estávamos com projeção de demissões e passamos a ver a situação de maneira diferente. Acho que toda a rede moveleira pensa assim. O Baú Crediário vai alavancar nossas vendas e sobrará uma fatia maior do mercado. Sem contar a manutenção dos empregos dos funcionários da Dudony”, comenta Oliveira. E o otimismo do empresário se confirmou na assembleia que definiu a compra da Dudony pelo Baú Crediário, quando mais de 75% dos credores aprovaram a negociação.

Para o diretor executivo da Sociedade Industrial de Móveis Banron, fabricante de colchões e estofados, Osmar Milani, uma empresa sólida como o Baú Crediário e a tradição de cinquenta anos do Grupo Silvio Santos vão pesar favoravelmente para o segmento do mercado. “Os pedidos de compra pelo Baú Crediário já estão prontos e estamos otimistas no meio de um mercado atual recessivo. As vendas serão aquecidas”, diz Milani. Ainda, seguindo o empresário, sua empresa emprega cerca de 1.000 funcionários somente no setor de móveis e a volta da produtividade é esperada com expectativa. “Não vamos demitir ninguém e só a manutenção dessas vagas já é bastante positivo”, conclui Milani.

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