Mastite Ambiental gera perdas na produção do gado

Biogénesis-Bagó apresenta vacina específica para o controle das mastites Ambientais, combate de diarréias neonatais e endotoxemias em bovinos.

A mastite, processo inflamatório da glândula mamária da vaca, causa severas perdas na qualidade e na produção de leite. É uma enfermidade complexa resultante da interação do agente e do meio ambiente, incluindo os determinantes humanos e do hospedeiro.

Segundo o Coordenador Técnico de Linha da Biogénesis-Bagó, Luiz Paulo Vilas Boas, uma estratégia muito importante para controle de mastite ambiental é o aumento da resistência da vaca contra esses agentes através da vacinação. “Rebanhos com rigoroso controle leva à diminuição da CCS (composta em parte por células de defesa) do rebanho e, consequentemente aumenta os riscos de novas infecções intramamárias causadas por coliformes que geram aumento de número de vacas descartadas e mortas, sendo por isso considerada viável a imunização contra mastite por coliformes”, destaca.

Dentre as medidas consideradas importantes para o controle de mastites ambientais destacam-se a escolha do antibiótico usado na terapia de vaca seca, manejo ambiental, higiene de ordenha e limpeza do equipamento de ordenha, nutrição e vacinação.

“A vacinação tem mostrado ainda eficaz na diminuição dos gastos com medicamentos e mão de obra, reduz significativamente o número de peito perdido e morte de animais por mastites por coliformes, além de demonstrar tendência de queda no CCS do tanque”, enfatiza.

Vacinação - O protocolo de vacinação recomendado é de três aplicações, sendo a primeira dose na secagem (60 dias antes do parto), a segunda trinta dias pós secagem e a terceira dose de um a 15 dias pós parto. Outro método que vem sendo muito utilizado e com resultados muito satisfatórios é a vacinação de todo rebanho leiteiro de produção (em lactação ou no período seco) a cada quatro meses, sendo que os animais primovacinados recebem uma dose de reforço entre 21 e 30 dias após a primeira aplicação.

A Biogénesis-Bagó no Brasil oferece entre seus produtos a Rotatec-J5, uma vacina específica contra diversos agentes causadores de diarréia, sendo eficaz na redução da ocorrência também por casos de mastites ambientais e endotoxemias. Este biológico possui três antígenos: dois contra Rotavirus (Sorotipo 6 cepa T67 e Sorotipo 10 cepa B223) e um chamado J5 (mutante rugosa da cepa 0111:B4), que é uma cepa específica que protege contra a bactéria Escherichia Coli – causadora de problemas entéricos nos animais e as demais bactérias do grupo Gram Negativas – sendo a única vacina vendida no Brasil que confere este tipo de proteção. O manejo destas aplicações é feita de forma simples, aplicando 3 ml por animal via subcutânea ou intramuscular.