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24/07/2009 - 10:30

Human Genome Sciences e GlaxoSmithKline anunciam resultados positivos de estudo de fase 3 do BENLYSTA(TM) para lúpus eritematoso sistêmico

O BENLYSTA (belimumab) atingiu o seu endpoint de eficácia primário, proporcionando uma melhora estatisticamente significativa da taxa de resposta dos pacientes em comparação com o placebo no BLISS-52. Ele é o primeiro medicamento para lúpus a chegar a este estágio avançado de desenvolvimento clínico e conseguir resultados positivos, no maior ensaio clínico randomizado e controlado por placebo já concluído entre pacientes com LES.

Rockville, Maryland e LONDRES - A Human Genome Sciences, Inc. (Nasdaq: HGSI) e a GlaxoSmithKline PLC (GSK) anunciaram que o BENLYSTA(TM) (belimumab, anteriormente LymphoStat-B(R)) atingiu o seu endpoint (parâmetro de avaliação final) primário no BLISS-52, o primeiro de dois importantes ensaios de fase 3 entre pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) serologicamente ativo. No estudo controlado por placebo BLISS-52, os resultados mostraram que o belimumab em conjunto com o padrão de assistência atingiu uma melhoria clínica e estatisticamente significativa da taxa de resposta dos pacientes na semana 52 em comparação com apenas o padrão de assistência. Os resultados do estudo também mostraram que o belimumab foi geralmente bem-tolerado, com taxas de eventos adversos comparáveis entre os grupos de tratamento com o belimumab e com o placebo.

"Os resultados do BLISS-52 demonstraram que o BENLYSTA tem o potencial de passar a ser o primeiro novo medicamento aprovado em décadas para pessoas que vivem com lúpus sistêmico", afirmou o presidente e CEO da HGS, H. Thomas Watkins. "Dadas as opções limitadas de tratamento atualmente disponíveis, os pacientes se beneficiariam enormemente de possíveis novos tratamentos. O BENLYSTA é um exemplo excepcional do tipo de tratamento que a HGS está tentando desenvolver e levar aos pacientes. Presumindo-se resultados positivos em novembro no nosso segundo ensaio de fase 3 do BENLYSTA, nós e a GSK planejamos protocolar solicitações de comercialização nos Estados Unidos, Europa e outras regiões no primeiro semestre de 2010."

O belimumab é um medicamento em fase de pesquisa e o primeiro de uma nova classe de medicamentos chamados de inibidores específicos ao fator estimulante de linfócitos B ("BLyS-specific inhibitors"). Nenhum medicamento novo para lúpus é aprovado por autoridades reguladoras há mais de 50 anos. O belimumab está sendo desenvolvido pela HGS e pela GSK mediante um acordo de co-desenvolvimento e comercialização firmado em agosto de 2006.

"O lúpus é uma doença crônica, frequentemente debilitante e às vezes fatal que afeta uma estimativa de 5 milhões de pessoas no mundo todo e pode ter um efeito devastador sobre os pacientes que vivem com a doença e as famílias destes", afirmou o vice-presidente sênior de desenvolvimento biofarmacêutico da GSK, Carlo Russo, MD. "O BENLYSTA é o primeiro medicamento sendo desenvolvido especificamente para lúpus que atingiu este estágio avançado de desenvolvimento clínico com resultados positivos. Esperamos concluir os estudos importantes com a esperança de levar este avanço terapêutico potencialmente importante a pacientes que sofrem de LES."

Importantes revelações do BLISS-52 - "Os resultados do BLISS-52 apóiam e ampliam as revelações que emergiram no subgrupo serologicamente ativo de pacientes com LES na semana 52 do nosso ensaio de Fase 2", disse o vice-presidente executivo de pesquisa e desenvolvimento da HGS, David C. Stump, MD.

"Estamos muito felizes por divulgar que a eficácia do tratamento com BENLYSTA em conjunto com o padrão de assistência foi superior neste estudo à do placebo em conjunto com o padrão de assistência, enquanto o perfil de segurança foi comparável no todo ao do placebo. O BENLYSTA atingiu o endpoint primário neste estudo de fase 3 em um nível robusto de significância estatística. O BENLYSTA também reduziu significativamente a atividade da doença em casos de LES em comparação com o placebo com base em uma série de outras medidas, entre elas o SELENA SLEDAI e a avaliação global do médico. Também é notável que um maior percentual de pacientes que receberam o BENLYSTA tenha atingido uma redução clinicamente significativa da dose de esteróide. Esperamos ter uma apresentação completa dos resultados do BLISS-52 em um encontro científico apropriado posteriormente em 2009."

Principais resultados do BLISS-52: - Com base em uma análise de intenção de tratamento (ITT), o belimumab atingiu o seu endpoint de eficácia primário de superioridade em relação ao placebo na semana 52. Uma melhora clínica e estatisticamente significativa foi demonstrada na taxa de resposta dos pacientes com belimumab em conjunto com o padrão de assistência em comparação com o placebo em conjunto com o padrão de assistência: 57,6% para 10 mg/kg de belimumab, 51,7% para 1 mg/kg de belimumab e 43,6% para o placebo (p=0,0006 e p=0,011 para 10 mg/kg e 1 mg/kg de belimumab, respectivamente, em comparação com o placebo). A resposta dos pacientes foi definida por uma melhora de quatro pontos ou superior no escore SELENA SLEDAI, nenhuma piora clinicamente significativa no índice BILAG e nenhuma piora clinicamente significativa na avaliação global do médico.

Os resultados de cada componente individual da taxa de resposta dos pacientes foram consistentes com a melhora total demonstrada no que tange ao endpoint primário.

- Estes foram os resultados de importantes endpoints de eficácia secundários pré-especificados: - Um percentual significativamente maior de pacientes que receberam belimumab atingiu uma redução de pelo menos quatro pontos no escore SELENA SLEDAI na semana 52, com 58,3% para 10 mg/kg de belimumab, 53,% para 1 mg/kg de belimumab e 46,0% para o placebo (p=0,0024 e p=0,019 para 10 mg/kg e 1 mg/kg de belimumab, respectivamente, em comparação com o placebo).

- A melhora da avaliação global do médico (PGA) na semana 24 foi maior no grupo de tratamento com 10 mg/kg de belimumab em comparação com o placebo (p=0,0003 para 10 mg/kg e p=0,27 para 1 mg/kg de belimumab, respectivamente) com a melhora observada dentro de quatro a oito semanas.

- Um maior percentual de pacientes em ambos os grupos de tratamento com belimumab, em comparação com o placebo, teve a sua dose média de prednisona reduzida em pelo menos 25% contra uma linha de base de 7,5 mg por dia ou menos durante as 12 últimas semanas de estudo (p=0,053 para 10 mg/kg e p=0,025 para 1 mg/kg de belimumab, respectivamente, em comparação com o placebo).

p>- A melhora na qualidade de vida relativa à saúde na semana 24, conforme medição pelo escore SF-36 PCS (Physical Component Summary), não foi significativamente diferente entre os grupos de tratamento. Contudo, embora não seja um importante endpoint secundário, a melhora do escore SF-36 PCS na semana 52 foi significativamente maior em ambos os grupos de tratamento com belimumab (p=0,025 para 10 mg/kg e p=0,027 para 1 mg/kg de belimumab, respectivamente, em comparação com o placebo).

- No BLISS-52, o belimumab foi geralmente bem-tolerado, com taxas de eventos adversos totais, eventos adversos sérios, infecções e mortes comparáveis entre os grupos de tratamento com o belimumab e o placebo. Infecções sérias foram relatadas em 5,9% dos pacientes com o placebo e 6,1% dos pacientes com o belimumab. Os eventos adversos mais comuns foram dor de cabeça, artralgia, infecções do trato respiratório superior, infecção do trato urinário e gripe. Eles também foram comparáveis entre os grupos de tratamento com o belimumab e o placebo. Nenhuma malignidade foi relatada.

"Dadas as limitações das terapias disponíveis, há uma grande necessidade de tratamentos bem-tolerados e efetivos para o lúpus", afirmou a professora Sandra V. Navarra, MD, pesquisadora principal e chefe de reumatologia da Universidade de Santo Tomas, de Manila (Filipinas). "Estamos muito encorajados pelas revelações do BLISS-52, e esperamos apresentar estes resultados posteriormente no ano. Também estamos esperando os resultados do BLISS-76 posteriormente neste ano."

O programa de desenvolvimento de fase 3 do BENLYSTA (belimumab) - O programa de desenvolvimento de fase 3 do belimumab abrange dois ensaios de superioridade de fase 3 duplo-cegos, controlados por placebo e multicêntricos - BLISS-52 e BLISS-76 - para avaliar a eficácia e a segurança do belimumab em conjunto com o padrão de assistência, em comparação com o placebo em conjunto com o padrão de assistência, em pacientes serologicamente ativos (isto é, auto-anticorpos-positivos) com LES. Este é o maior programa de ensaio clínico já realizado entre pacientes com lúpus. O BLISS-52 randomizou e tratou 865 pacientes em 90 instalações clínicas em 13 países, especialmente na Ásia, América do Sul e Leste Europeu. O BLISS-76 registrou e randomizou 826 pacientes em 133 instalações clínicas em 19 países, especialmente na América do Norte e Europa. O desenho dos dois ensaios é semelhante, mas a duração da terapia dos dois estudos é diferente: 52 semanas no BLISS-52 e 76 semanas no BLISS-76. Os dados do BLISS-76 serão analisados após 52 semanas em apoio a uma possível solicitação de licença de biologia (Biologics License Application) nos Estados Unidos e a uma solicitação de autorização de comercialização (Marketing Authorization Application) na Europa e outras regiões. A HGS desenhou o programa de fase 3 do belimumab em cooperação com a GSK e importantes especialistas internacionais em LES. O programa está sendo conduzido por meio de um contrato de avaliação de protocolo especial (Special Protocol Assessment) com a FDA, o Departamento de Alimentos e Medicamentos dos EUA.

O endpoint de eficácia primário do BLISS-52 e do BLISS-76 é a taxa de resposta dos pacientes na semana 52, com a seguinte definição: (1) uma redução de pelo menos quatro pontos do escore na escala de atividade de doença SELENA SLEDAI (que indica uma redução clinicamente importante da atividade da doença em casos de LES) em relação à linha de base; (2) nenhuma piora da doença conforme a avaliação global do médico (sendo piora uma elevação de 0,30 ponto ou mais em relação à linha de base); e (3) nenhum novo escore de domínio de órgão BILAG A (que indicaria uma erupção grave de atividade da doença em casos de lúpus) e não mais de um novo escore de domínio de órgão BILAI B (que indicaria uma erupção moderada da atividade da doença). A análise do endpoint primário é baseada na intenção de tratamento (ITT) e ajustada conforme fatores de estratificação de linha de base, entre eles o escore SELENA SLEDAI, proteinúria e raça.

Em cada um dos dois ensaios de fase 3, os pacientes foram aleatoriamente atribuídos a um entre três grupos de tratamento: 10 mg/kg de belimumab (BLISS-52, n=290), 1 mg/kg de belimumab (BLISS-52, n=288) ou placebo (BLISS-52, n=287). Os pacientes recebem doses intravenosas nos dias 0, 14 e 28, e posteriormente a cada 28 dias durante todo o estudo. Todos recebem terapia padrão de assistência além do medicamento em estudo. A segurança é analisada por um Comitê de Monitoramento de Dados independente durante todo o período de ambos os estudos.

Perfil do BENLYSTA (belimumab) - O belimumab é um medicamento anticorpo monoclonal humano em fase de pesquisa que reconhece e inibe especificamente a atividade biológica do fator estimulante de linfócitos B, ou BLyS(R). O BLyS é uma proteína que ocorre naturalmente, descoberta pela HGS, e que é necessária para a transformação de células de linfócitos B em células maduras de plasma B. As células de plasma B produzem anticorpos, a primeira linha de defesa do corpo contra infecções. No lúpus e em certas outras doenças auto-imunes, acredita-se que níveis elevados de BLyS contribuam para a produção de auto-anticorpos - anticorpos que atacam e destroem os tecidos sadios do próprio corpo. A presença de auto-anticorpos parece estar correlacionada à gravidade da doença. Estudos pré-clínicos e clínicos sugerem que o belimumab pode reduzir os níveis de auto-anticorpos no LES. Os resultados do BLISS 52 sugerem que o belimumab pode reduzir a atividade da doença em casos de LES. Um segundo ensaio de fase 3, o BLISS-76, está em andamento para confirmar estes resultados.

Perfil da colaboração com a GSK - Em agosto de 2006, a HGS e a GSK firmaram um acordo definitivo de co-desenvolvimento e co-comercialização pelo qual a HGS fica responsável por realizar os ensaios de fase 3 do belimumab, com assistência da GSK. As empresas dividirão igualmente os custos de desenvolvimento, a receita e as despesas de marketing da fase 3/4, além dos lucros de qualquer produto comercializado mediante o acordo atual.

Perfil da lúpus eritematoso sistêmico - O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença auto-imune crônica e que pode levar à morte. Aproximadamente 5 milhões de pessoas no mundo todo, inclusive aproximadamente 1,5 milhão nos Estados Unidos, sofrem de várias formas de lúpus, inclusive LES. O lúpus pode ocorrer em qualquer idade, mas aparece mais freqüentemente em jovens de 15 a 45 anos. Cerca de 90% dos diagnósticos de lúpus ocorrem em mulheres. Mulheres negras têm cerca de três vezes mais chances de desenvolver lúpus. A doença também é mais comum em mulheres de origem hispânica, asiática e indígena. Entre os sintomas podem estar fadiga extrema, dor e inchaço nas articulações, febre sem explicação, erupções cutâneas e problemas renais. O lúpus pode levar a artrite, falência renal, inflamação cardíaca e pulmonar, anormalidades do sistema nervoso central, inflamação dos vasos sanguíneos e alterações no sangue. Para mais informações sobre o lúpus, visite a Lupus Foundation of America em[ www.lupus.org], o Lupus Research Institute em [www.lupusresearchinstitute.org], o National Institute of Arthritis and Musculoskeletal and Skin Diseases em [www.niams.nih.gov ]ou a Lupus Europe em [www.elef.rheumanet.org]..

Perfil da GlaxoSmithKline - A GlaxoSmithKline é uma das maiores companhias farmacêuticas e de atendimento médico com foco em pesquisa em todo o mundo e tem o compromisso de melhorar a qualidade da vida humana, permitindo que as pessoas façam mais coisas, sintam-se melhores e vivam mais tempo. [www.gsk.com]

Human Genome Sciences - A missão da HGS é aplicar ótima ciência e ótima medicina para levar medicamentos inovadores a pacientes com necessidades médicas não atendidas. A linha de desenvolvimento clínico da HGS abrange medicamentos novos para o tratamento de hepatite C, lúpus, inalação de antraz e câncer.

O foco primário da empresa é um progresso rápido rumo à comercialização dos seus dois medicamentos principais: o Albuferon(R) (albinterferon alfa-2b) para hepatite C e o BENLYSTA(TM) (belimumab, anteriormente LymphoStat-B(R)) para lúpus. O Albuferon já completou o desenvolvimento da fase 3, havendo a expectativa da entrega de solicitações de comercialização global no outono de 2009. O BENLYSTA satisfez o seu endpoint primário no primeiro de dois ensaios de fase 3 para lúpus eritematoso. Os resultados do segundo ensaio de fase 3 do BENLYSTA são esperados para novembro de 2009. Também está em fase final de desenvolvimento o raxibacumab (ABthrax(TM)) para o tratamento de inalação de antraz. A solicitação de licença de biologia (Biologics License Application) está atualmente pendente na FDA, o Departamento de Alimentos e Medicamentos dos EUA. Ademais, a HGS tem direitos financeiros significativos sobre certos produtos da linha clínica da GSK, entre eles o darapladib, atualmente em desenvolvimento de fase 3 entre pacientes com aterosclerose coronariana, e o Syncria(R) (albiglutide), atualmente no desenvolvimento de fase 3 entre pacientes com diabetes tipo 2.[ www.hgsi.com].

. [ Os profissionais de saúde e pacientes interessados em ensaios clínicos de produtos da HGS podem pedir informações pelo e-mail [email protected] ou ligando para a HGS no número (301) 610-5790, ramal 3550] | Por: PR Newswire

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