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24/07/2009 - 11:12

Há muito o que contar...aqui, de Alison Louise Kennedy

Vencedora de prêmios literários importantes como Saltire Award, Eifel Literaturpreis e Costa Best Novel Award, a escocesa Alison Louise Kennedy estreia no mercado editorial brasileiro com o romance "Há muito o que contar... aqui" (Day), obra que aborda o cotidiano simples, porém brutal da guerra - o companheirismo que se encontra face à morte e as complexas emoções humanas. Sucesso de crítica e de público na Europa, a obra foi classificada pelo The Times Literary Supplement como "um romance novo e elegante sobre o invisível, o oculto e as formas como a guerra altera e oculta suas mudanças."

A edição nacional - um lançamento da Primavera Editorial - contou com projeto gráfico primoroso, baseado em pesquisa detalhada em arquivos de fotos de familiares de pilotos da Força Aérea Britânica. A foto selecionada para a capa é de Stan Edwards e foi cedida por ele para para homenagear os companheiros que lutaram ao seu lado na Segunda Guerra Mundial.

São Paulo, 20 de julho de 2009 - Com originalidade e sagacidade característicos de Alison Louise Kennedy, a ficção contemporânea "Há muito o que contar...aqui" narra a trajetória de Alfred Francis Day, personagem que na juventude vive os horrores da Segunda Guerra Mundial e que, na maturidade, faz um resgate emocional ao atuar como figurante em um filme sobre prisioneiros de guerra. Sucesso editorial na Europa, o livro - lançado no Brasil pela Primavera Editorial - marca a estreia da autora escocesa no mercado editorial nacional; uma oportunidade para o leitor brasileiro "descobrir" a obra de Kennedy, escritora escocesa que conquistou prêmios literários importantes como Saltire Award, Eifel Literaturpreis e Costa Best Novel Award. Com um projeto gráfico primoroso, baseado em pesquisa detalhada em arquivos de fotos de familiares de pilotos da Força Aérea Britânica, a edição nacional estampa na capa uma foto do ex-combatente Stan Edwards, que a cedeu como forma de homenagear os companheiros que lutaram ao seu lado na Segunda Guerra Mundial.

Com a proposta de trazer ao mercado editorial do Brasil novos talentos da literatura nacional e internacional, a Primavera Editorial tem investido em novos autores, especialmente os estreantes, e em obras que não foram publicadas no Brasil. Segundo Lourdes Magalhães, presidente da Primavera Editorial, a editora tem interesse e assumiu o papel sociocultural de "apresentar" ao leitor brasileiro talentos da literatura nacional e estrangeira. "Não aguardamos as grandes feiras do mercado internacional para adquirir direitos das obras, tampouco aguardamos o livro se tornar um sucesso editorial no país de origem. Na prática, contamos com uma rede internacional e informal de leitores com uma visão contemporânea. São formadores de opinião de faixas etárias distintas, gente que antecipa tendências comportamentais, inclusive de leitura", detalha a executiva, acrescentando que foi dessa forma que selecionou a obra de Alison Louise Kennedy.

"Há muito o que contar... aqui" - Alfred Francis Day, aviador da Força Aérea Britânica e ex-prisioneiro da Segunda Guerra Mundial nunca esperou sobreviver à guerra. Talvez nunca desejasse essa sobrevida, pois escolheu ser artilheiro em um bombardeiro Lancaster - exposto, solitário e alerta, para seu comandante e tripulação, noite após noite em missões. Após o término da guerra, em 1949, Alfred Day - mais solitário do que nunca - é levado a dias intensos e estranhamente passionais enquanto atua como figurante em um filme sobre um campo de prisioneiros. A reflexão interior, no set de filmagem, dará a Alfred um novo significado para a guerra. Em meio à guerra, ele construiu amizades sólidas com a tripulação e se apaixonou por Joyce, jovem que conhece em um abrigo antiaéreo e que lhe dá motivos para continuar a viver. Em 1949, passados quatro anos de violência - sem amigos e tendo perdido o amor da sua vida, o pleno sentido de viver, Alfred encontra no trabalho como figurante uma nova forma de reconquistar o rumo da vida. Em um campo de prisioneiros artificial, ele se vê cercado por atores, armas de mentira, câmeras e cenários, ocasião em que começa uma busca por uma segunda chance para repensar e amadurecer tudo o que viveu; aprendizado que ocorre de uma forma tranquila e distinta.

A singular exploração da complexidade das emoções humanas está em cada linha do romance "Há muito o que contar... aqui" - um drama extraordinário e cheio de emoções sobre a violência da vida moderna e sobre a intensidade e coragem de estar à beira da morte. Brilhante pela virtuosidade, perspicácia e criação narrativa da autora, a história é engraçada e tocante; sábia e triste, um trabalho fascinante e original de uma das mais talentosas escritoras de nosso tempo.

Trechos do livro: (.) "A cerca de arame farpado do campo era uma cópia bastante precisa. As torres dos guardas também, os colchonetes quadriculados nas cores azul e branco, as tábuas nuas dos pisos e o rangido das paredes das barracas, tão realistas quanto possível e, em poucos dias, alcançaram o seu propósito: tédio e filas, e um tipo de ansiedade que se firmava e permanecia. O que teria sido a razão de Alfred desmaiar, ele achou. Porque o campo estava vencendo, surrando-o novamente."

(.) "E todos têm estado tão ocupados em tempos de paz: mantendo o racionamento, comendo o que têm vontade, certificando-se que estejamos todos contentes e recebendo o que merecemos. Cada um de nós recebe o que merece por ter defendido seus valores, sabia disso?"

Crítica internacional: "Kennedy é reconhecida por sua linguagem e estrutura metódica de sentenças, e esta destreza brilha em sua narrativa engenhosa." Publishers Weekly

"Um romance novo e elegante... Há muito o que contar aqui é sobre o invisível, o oculto e as formas como a guerra altera e oculta suas mudanças." The Times Literary Supplement

"A. L. Kennedy é uma escritora corajosa que vive nas mentes de seus personagens, estruturando seus pensamentos sinuosos e desdobramentos catastróficos. Ela entrelaça brilhantemente internos diálogos irrequietos com atos externos chocantes." The Independent Sunday

"Um trabalho poderoso por uma escritora de tremendo poder que deveria ganhar todos os prêmios literários existentes." The Daily Telegraph

Alison Louise Kennedy: Autora consagrada na Europa, Alison Louise Kennedy se divide entre a literatura, a atuação como comediante e a Warwick University, onde leciona. Nascida em 22 de outubro, na cidade Dundee, Glasglow, A.L. Kennedy - como assina os livros - é autora de quatro coleções de ficção, cinco romances e dois livros de não ficção. Entre as atividades que já exerceu estão as de jornalista, editora e jurada do Brooker Prize, Guardian First Book Prize e Orange Prize for Fiction. A. L. Kennedy escreve, atualmente, para os principais jornais do Reino Unido e Europa, para teatro, rádio e tevê.

. [Tradução: Paulo Sanchez | Gênero: Romance | ISBN: 978-85-61977-07-8 | 342 páginas | Encadernação: brochura | Preço sugerido: R$ 49,90].

Distribuição nacional - O livro "Há muito o que contar... aqui" será distribuído nacionalmente pela Superpedido Exclusivas, unidade de negócio da Superpedido Tecmed, empresa criada recentemente que se tornou a maior distribuidora de livros do Brasil com receita anual de R$ 84 milhões, carteira de 2 milhões de títulos e atendimento a mais de 1,5 mil editoras. Desde março de 2009, a Superpedido Exclusivas - dirigida por Ivo Camargo - assumiu a gestão de comercialização, crédito e logística da Primavera Editorial que, por sua vez, passou a focar exclusivamente a produção editorial e marketing. Com a parceria, a Superpedido Exclusivas coloca à disposição da editora tecnologia de ponta e padrões de excelência no relacionamento com a cadeia de distribuição do mercado editorial nacional. A parceria da Primavera Editoral colocou à disposição dos clientes da Superpedido Exclusivas de todo o Brasil - cerca de 600 livrarias - títulos de sucesso no mercado nacional e internacional como La Llorona (Marcela Serra no, Chile), 31 Profissão Solteira (Claudia Aldana, Chile), Solstício de Verão (Edna Bugni, Brasil), A Décima Sinfonia (Joseph Gelinek, Espanha), As Duas Faces da Abóbora (Caco Porto, Brasil) e Manual de Gentilezas do Executivo (Steve Harrison, Estados Unidos), entre outros.

Primavera Editorial - Criada em 2008, a Primavera Editorial possui um catálogo formado por obras de diferentes linhas editoriais como romances históricos e sociais, ficção brasileira e estrangeira, e policiais, entre outras. Entre as características da jovem editora estão a inovação e o pioneirismo dos conteúdos, além da qualidade da produção gráfica. As ações diferenciadas e inusitadas de marketing - voltadas à imprensa, leitores, livreiros e parceiros de negócio - têm associado a Primavera ao ineditismo em um mercado considerado conservador no que se refere a ações para lançamentos de livros e promoções.

Com a proposta de associar a leitura ao entretenimento e lazer qualificado - assim como o cinema, teatro e artes plásticas -, a Primavera Editorial possui um catálogo peculiar, composto por obras de autores nacionais e estrangeiros que têm por linha mestra a produção de uma literatura moderna e de qualidade ímpar, que evoca hábitos e costumes de diferentes povos e épocas; uma literatura instigante e criativa, que se transforma em uma maneira lúdica e pouco convencional de entender melhor a influência das culturas na formação dos povos. Criada na primavera de 2008, a editora lançou títulos de sucesso como La llorona (Marcela Serrano, Chile), 31 profissão solteira (Claudia Aldana, Chile), Solstício de verão (Edna Bugni, Brasil), A décima sinfonia (Joseph Gelinek, Espanha) e As duas faces da abóbora (Caco Porto, Brasil).

A Primavera Editorial é presidida por Lourdes Magalhães, que possui 20 anos de experiência como consultora. No mercado editorial nacional e internacional, a executiva atua há vários anos desenvolvendo parcerias e contratos com agentes literários na avaliação de obras para a compra de direitos autorais, além de participar ativamente de feiras internacionais do setor. Lourdes Magalhães atuou em editoras consideradas referência no mercado como Ática, Scipione, Grupo Abril e Editora Brasiliense.

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