Pernambucano conquista medalha nas Olimpíadas Internacionais de Física

Equipe brasileira teve o melhor desempenho dos últimos anos.

O aluno André Farias, do Colégio GGE, abocanhou a medalha de prata na 40ª Olimpíada Internacional de Física – IphO, que aconteceu em Mérida, no México. Este foi o melhor resultado conquistado pela equipe brasileira, composta pelos cearenses Ivan Rocha e Márcio Paiva que receberam, respectivamente, medalha de prata e menção honrosa e os paulistas Illan Halpern e Leonardo Stedile, que receberam medalha de bronze.

Esta é a primeira vez que os cinco participantes da equipe brasileira voltam premiados. “Foi ótimo o resultado da equipe, pois não esperávamos voltar todos com premiação. Ano passado já foi excepcional, esse ano por 1.8 pontos não ganhei a medalha de ouro”, contou André.

André que foi classificado em primeiro lugar na seleção da equipe brasileira contou que este ano foram realizados dois experimentos e três questões teóricas na Olimpíada, diferente do ano anterior. “A programação de estudo que eu realizei estava bem direcionada para as Olimpíadas e isso ajudou bastante para que eu tivesse um resultado produtivo e gratificante”, destaca o estudante.

O Colégio GGE é a única instituição de ensino no país a classificar alunos nos últimos três anos consecutivos para a IphO. Segundo o gestor do GGE, Geraldo de Farias, a preparação do estudante André vem sendo realizada desde 2007, quando o aluno cursava o 1º ano do ensino médio. “Essa conquista é mais uma grande vitória para todos nós que formamos o GGE. Já estamos nos preparando para as Olimpíadas de 2010”, diz Geraldo.

Conquistas – O Colégio GGE vem se consagrando um grande conquistador de medalhas quando o assunto é Olimpíadas. Ano passado, o Colégio ganhou 22 prêmios dos 54 que foram para Pernambuco, na Olimpíada Brasileira de Física.

A Olimpíada Brasileira de Física é um programa da Sociedade Brasileira de Física (SBF), destinado a todos os alunos do Ensino Médio e da última série do Ensino Fundamental.

O objetivo é despertar e estimular o interesse pela ciência, melhorar o ensino, incentivar as carreiras científico-tecnológicas e preparar os estudantes para as Olimpíadas Internacionais de Física. Essa é uma das maneiras de comparar o ensino brasileiro ao ensino de outros países. O projeto tem apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério da Ciência e Tecnologia. [www.gge.com.br]