Unindus realiza certificação em Biologia Cultural em São Paulo

A formação tem como foco a humanização nas organizações. Esta é a segunda edição da certificação no Brasil.

O Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), por meio da Unindus – Universidade da Indústria, está com matrículas abertas até o final deste mês (dia 31) para a segunda edição da Certificação em Biologia Cultural, a ser realizada em São Paulo (SP). A primeira edição ainda está acontecendo na sede da Unindus, em Curitiba (PR). Realizado em parceria com o Instituto Matríztico, de Santiago, no Chile, o programa é ministrado por Humberto Maturana e Ximena D’ávila, reconhecidos mundialmente por desenvolver e disseminar a teoria da autopoiese, que deu origem à Biologia Cultural e ao programa de certificação.

As aulas têm início dia 10 de agosto, no Mercure Grand Hotel São Paulo Ibirapuera. A certificação tem três anos de duração. A cada ano são realizados três encontros presenciais de 40 horas. Os encontros são complementados por 108 horas de trabalho a distância. No curso, são desenvolvidas três linhas de trabalho: investigação de novos conhecimentos biológicos, culturais e de prática social. Também são realizados eventos de formação complementar como conferências, seminários, workshops e visitas técnicas orientadas; e projetos de extensão em parceria com universidades, escolas, empresas e comunidades.

[A Biologia Cultural enfoca o desenvolvimento humano e considera a empresa como um organismo vivo, composto por pessoas. Segundo o diretor da Unindus, Henrique Ricardo dos Santos, o curso é especialmente destinado à comunidade industrial, levando lideranças empresariais a humanizarem suas organizações e melhorarem o desempenho produtivo. “O grande desafio é como fazer o gerenciamento tecnológico e humano ao mesmo tempo. O programa dá subsídios para isso", afirma.

De acordo com Maturana, a Biologia Cultural une duas linhas de pensamento: a preocupação biológica com o âmbito social. “É a união do processo biológico com o mecânico. As máquinas não funcionam sem os seres vivos”, diz. Sua teoria da autopoiese teve importante influência na compreensão dos sistemas vivos, no papel da comunicação e da linguagem na evolução da espécie humana e seus impactos na vida organizacional, na convivência social e na biologia do conhecimento.

. [Certificação em Biologia Cultural – 2.ª edição, início das aulas: 10 de agosto de 2009, aulas presenciais em módulos de uma semana – de segunda a sexta-feira, das 9h às 18 horas. no Mercure Grand Hotel São Paulo Ibirapuera (Rua Joinville, 515 - Ibirapuera - São Paulo/SP). Matrículas abertas pelo site www.unindus.org.br ]