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28/07/2009 - 09:57

Manutenção de carros blindados exige técnica e só deve ser feita em oficina especializada que oferece garantia do serviço executado

A manutenção de um carro blindado exige conhecimento técnico e mão-de-obra especializada para a realização de serviços, seja na parte de suspensão, motor e funilaria. A oficina deve ter o certificado do Exército que a autoriza fazer os serviços de reparação em veículos blindados, conforme legislação em vigor desde 1999. “Além disso, a oficina deve dar a destinação correta aos produtos utilizados na blindagem que são controlados pelo Exército”, explica Mário Lippi, consultor em reparação de veículos blindados e diretor da T-Cinco”, empresa especializada na reparação de veículos blindados.

Por causa da blindagem, o peso do veículo aumenta, em média, 200 quilos (para sedans de médio porte) e algumas peças, principalmente a parte da suspensão é reforçada. Isso também acontece com o motor dos vidros elétricos que é ajustado para suportar o peso extra do vidro blindado. “São técnicas específicas que são estudadas e avaliadas por profissionais especializados. Reparar um veículo blindado requer conhecimento e habilidade, pois é um trabalho artesanal”, revela Lippi que possui uma equipe de profissionais altamente treinada.

O consultor recomenda que a manutenção de um veículo blindado seja realizada a cada 5 mil km (para os freios) dependendo do uso do veículo. “Quando o carro enfrenta o tráfego intenso de grandes cidades ocorre o desgaste em determinadas peças, como pastilhas de freio, embreagem, filtros, entre outros. Mas, se o veículo circula mais em estradas, acontecem desgastes em outros componentes (rodas, pneus e suspensão). O ideal é que o carro seja revisado com certa freqüência, de preferência a cada 10 mil km, para evitar desgaste prematuro de peças. A parte de suspensão merece atenção, como amortecedores e molas”, afirma.

Oficina especializada deve dar garantia do serviço realizado - Além de oferecer garantia sobre o serviço realizado seja na parte de mecânica ou funilaria, a oficina especializada deve oferecer a garantia da blindagem em caso de reparo na lataria e peças externas que podem ter afetado o material em uma batida. “A responsabilidade do reparador ao mexer em um veículo blindado é muito grande, pois ele deve manter a integridade do material blindado e fazer a substituição das partes que foram afetadas, em caso de colisões. A avaliação da blindagem nas partes do veículo que foram atingidas em um acidente, por exemplo, exige técnica e conhecimento de um especialista no assunto. Portanto, o consultor recomenda que o dono de veículo blindado se informe e procure uma oficina de confiança especializada e certificada pelo Exército para fazer a manutenção de seu carro de forma segura e que garanta a qualidade dos serviços prestados, sem perder a integridade do material usado para a blindagem.

“O consumidor deve questionar, pedir informações sobre o serviço a ser realizado no seu veículo e exigir da empresa o certificado de autorização do Exército (CR) para a execução de reparos em carros blindados. É um direito que ele tem”, acrescenta o consultor.

Mário Lippi é consultor de reparação em blindagens, faz palestras sobre o assunto para seguradoras e é diretor da T-Cinco, empresa criada em 2002 para prestar serviços e reparação em veículos blindados. Com 22 funcionários especializados, a T-Cinco atende frotas de locadoras e de empresas que possuem veículos blindados, realizando serviços de funilaria e também a parte de mecânica em geral. O trabalho de reparação de blindagem é feito artesanalmente, exige técnica e conhecimento, por isso, os profissionais da T-Cinco são altamente capacitados para garantir a qualidade dos serviços prestados. Assim como Lippi, os outros dois diretores Alcides Martins Queiroga Neto e Luiz Augusto Biagioli Bassiquette também são profissionais especializados em reparação de veículos e já aturam na área de reparação em redes de concessionárias, como Volvo, Audi e Citroën.

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