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30/07/2009 - 09:59

Campanha ultrapassa 8 milhões de doações

Parceria do Hospital da Baleia com a Drogaria Araujo já arrecadou R$ 4,2 milhões em quatro anos e meio.

A campanha “Adote o Hospital da Baleia”, parceria da Araujo com a Fundação Benjamin Guimarães, atingiu a marca de 8 milhões 571 mil 429 doações, somando R$ 4,2 milhões arrecadados, desde dezembro de 2004 (confira gráfico). Estes recursos são aplicados na manutenção de leitos, modernização e aquisição de equipamentos do hospital, beneficiando milhares de pacientes.

O Hospital da Baleia, que no dia 4 de julho passado completou 65 anos de funcionamento, é o maior prestador filantrópico de serviços do Sistema Único de Saúde em Minas Gerais, proporcionalmente ao número de leitos. Em 2008 realizou cerca de 500 mil procedimentos médicos, paramédicos e ambulatoriais, sendo 94% pelo SUS e 56% em pacientes do interior do estado. O hospital é referência em nefrologia, neurocirurgia, oncologia, ortopedia e fissura labiopalatal, e oferece ao todo 35 especialidades.

Para o diretor-presidente da Drogaria Araujo, Modesto Araujo Neto, a parceria com o Baleia é especial, além de ser muito gratificante, principalmente pelos resultados alcançados. “É um orgulho presenciar as melhorias que esta parceria tem proporcionado às unidades do Hospital e aos seus pacientes. Acredito que nossa parceria tem sido bem-sucedida, principalmente, pois compartilhamos com o Baleia nossos valores. Alguns deles - como transparência e seriedade nas relações -, que foram passados pelos nossos antecessores, pelo grande número de doações que temos recebido acredito que são reconhecidos cada vez mais pelos nossos clientes”, explica. Nos repasses de 2009, somente no primeiro semestre, já foi doado R$ 1 milhão.

Com sua simplicidade e transparência, a campanha “Adote o Hospital da Baleia – Doe o seu troco” conquistou a adesão de milhares de doadores anônimos, clientes da mais tradicional drogaria de Belo Horizonte. No ato da compra, o cliente da Araujo é convidado pela operadora de caixa a doar parte do seu troco para o hospital. O doador recebe um comprovante da doação emitido pela impressora fiscal com o cupom fiscal da compra. O valor médio da doação é de R$ 0,49. O repasse e a aplicação do dinheiro são auditados pela Vaz & Maia Auditores Independentes.

“A parceria com a Araujo possibilitou uma maior adesão da sociedade, pois deu a chance do cidadão ajudar com o valor que pode contribuir. E o mais importante: com a certeza de as doações vão chegar para o hospital. A credibilidade de ambas as marcas é essencial para o sucesso desta campanha que segue firme”, avalia a diretora-presidente da Fundação Benjamin Guimarães / Hospital Baleia, Tereza Guimarães Paes.

Tradição em responsabilidade social - A campanha “Adote o Hospital da Baleia – Doe o seu troco” é uma das mais importantes ações de responsabilidade social da Araujo. Drogaria cuja história se confunde com a de Belo Horizonte, a Araujo sempre cuidou da saúde dos belo-horizontinos. Em 1918, foi fundamental no enfrentamento da gripe espanhola que afligiu a cidade, e em 1922 teve papel decisivo no combate à sífilis.

A Araujo desenvolve também ações específicas para idosos, gestantes e estudantes, e ajuda a proteger o patrimônio histórico e praças de Belo Horizonte. O Playground da Longevidade, um conjunto de aparelhos de ginástica e alongamento feitos especialmente para pessoas mais velhas, foi o presente da Araujo para a cidade, no dia do seu aniversário, em 2006. Uma das unidades do playground foi instalada na Praça JK e outra no Centro de Saúde Eduardo Araujo, no Bairro Miramar.

A Araujo promove permanentemente palestras sobre temas importantes relacionados à saúde, como diabetes, hipertensão, asma e outros. Em parceria com a clínica Leite Meu e a empresa Vacsim, a drogaria mantém um curso de gestantes gratuito, que trata dos cuidados com a gravidez, pré-natal, aleitamento materno, teste do pezinho, primeiros cuidados com o bebê, vacinação para gestantes e para o bebê.

A Araujo patrocinou a restauração de duas casas que preservam a história e a cultura da capital, na Rua da Bahia e na Savassi. Nelas funcionam lojas da drogaria. A Araujo também ajuda a manter praças em Belo Horizonte, como a Praça da Rodoviária.

A Araujo é parceira do governo estadual no Programa Valores de Minas. Lançado em 2005, pelo Servas, o programa beneficia anualmente cerca de 500 alunos das escolas estaduais. Eles fazem oficinas de teatro, circo, música, dança e artes plásticas, e têm aulas de história da arte, literatura, ética e cidadania, visando à formação cidadã. A Araujo contribui com a doação de kits de higiene pessoal.

Venda de bolsas ecológicas para ajudar o Baleia - A partir de 20 de julho, a Araujo vai comercializar bolsas ecológicas nas suas 90 lojas como parte da campanha “Adote o Hospital da Baleia”. Confeccionadas em americano cru e decoradas com estampas criadas por artistas mineiros, elas são bonitas, resistentes e confortáveis. Para adquirir uma bolsa o cliente paga R$ 20 e doa mais R$ 5 para o Hospital da Baleia. Como em toda doação da campanha, o cliente receberá o comprovante emitido por impressora fiscal, juntamente com o cupom fiscal da compra.

A comercialização das bolsas é mais uma ação de responsabilidade social da Araujo. Além de arrecadar recursos para o Hospital da Baleia, que está comemorando 65 anos, a centenária drogaria belo-horizontina se junta, assim, ao esforço para redução das sacolas plásticas descartáveis, prejudiciais ao meio ambiente, e sua substituição por sacolas duráveis. “Desde dezembro de 2008, nossas sacolas são de plástico oxibiodegradável, que se fragmentam em apenas 18 meses, minimizando o impacto ao meio ambiente e acelerando o processo de decomposição”, explica o gerente de Marketing da Drogaria, André Giffoni.

Para as bolsas ecológicas quatro artistas plásticos foram convidados a colaborar com a campanha: Andrea Gomes, Bruno Morais, Bruno Nunes e Marcos Pina. Eles cederam gratuitamente as estampas criadas especialmente para decorar as bolsas.

Foram produzidas inicialmente 10 mil bolsas ecológicas. A expectativa é que sejam vendidas rapidamente. O dinheiro da venda será reinvestido na produção de novas bolsas. A Araujo pretende ter o produto permanentemente disponível nas suas lojas, gerando, dessa forma, uma receita a mais para a bem-sucedida campanha “Adote o Hospital da Baleia”.

As bolsas, confeccionadas em americano cru e decoradas com estampas criadas por artistas mineiros, são bonitas, resistentes e confortáveis. A bolsa custará R$ 25, sendo R$ 5 na forma de doação para o Hospital da Baleia. Como em toda doação da campanha, o cliente receberá o comprovante emitido por impressora eletrônica, juntamente com o cupom fiscal.

Araujo - drogaria centenária : Nenhuma outra empresa talvez esteja tão identificada com Belo Horizonte como a Araujo. A nova capital mineira tinha apenas nove anos quando a drogaria foi inaugurada, em 1906, com o nome de Pharmácia Mineira. Em 1909 ingressava na empresa como balconista um jovem cujo empreendedorismo faria história na cidade: Modesto Carvalho de Araujo. Em 1912, ele se tornou gerente da farmácia e no ano seguinte a comprou dos seus patrões. Em 1919 deu à empresa seu nome atual.

A drogaria, hoje administrada pela segunda, terceira e quarta geração da família Araujo, cresceu com Belo Horizonte, demonstrando impressionante capacidade de se antecipar às mudanças no ambiente comercial. Foi assim, por exemplo, com a criação do Drogatel, o primeiro serviço de telemarketing do país, inaugurado em 1963. Os fusquinhas amarelos do Drogatel fazem parte da história da capital e qualquer belo-horizontino sabia de cor o telefone 24-5000, que lhe proporcionava entregas domiciliares com hora marcada a qualquer hora do dia ou da noite.

Mais tarde os carrinhos foram substituídos por motocicletas, mais adequadas ao trânsito da metrópole. Nos anos 90, a Araujo implantou um novo conceito de drogaria, aprendido por seus funcionários em cursos feitos nos Estados Unidos. Em 1998, outra inovação: a loja drive-thru, na Avenida Cristiano Machado e logo depois na Raja Gabaglia.

Bem antes disso, em 1938, a Araujo já ganhara fama nacional graças a uma marchinha de carnaval, que falava de um xarope produzido por seu Laboratório Quimioterápico Araujo. Dizia a marchinha: “Adélia, querida Adélia / Adélia do meu coração / Toma Jatahy-Grindélia / Que será sua salvação”. Quando Belo Horizonte completou 50 anos, em 1947, a Araujo comemorou patrocinando fotografias que mostravam a evolução da sua “amiga de infância”.

A primeira drogaria da cidade a ter plantão noturno, a primeira a funcionar 24h – sua matriz nunca fechou, desde a inauguração, em 1948 –, foi também a primeira a se informatizar e emitir notas fiscais por computador. Aos 103 anos, a Araujo tem 86 lojas espalhadas por todas as regiões da cidade e ainda em Betim, Contagem, Lagoa Santa, Nova Lima, Santa Luzia, Sabará e Ribeirão das Neves. Comercializa cerca de 20 mil itens. Sua nova Central de Distribuição, em Contagem, ocupa área de 12 mil metros quadrados.

O Padrão Araujo de Medicamentos dá nome novo a uma confiança antiga: de que na Araujo o cliente sempre encontra medicamentos com garantia de procedência, garantia de preço baixo, garantia de variedade e estoque. O lema “A Araujo tem” é uma frase que nasceu nas bocas dos belo-horizontinos e que torna a drogaria uma referência no seu setor.

Hospital participa de pesquisa mundial - O Hospital da Baleia de Belo Horizonte, que é referência nacional em ortopedia, vai colaborar com o estudo mundial coordenado pela Universidade de Iowa (EUA) sobre o pé torto congênito, patologia de causa desconhecida que atinge milhões de crianças em todos os continentes. Participam da pesquisa mais de 80 hospitais da África, Ásia, Américas Central e do Sul.

O Serviço de Ortopedia do Hospital da Baleia começou a funcionar em 1946, sob a orientação do médico José Henrique Matta Machado. Ao longo de mais de seis décadas milhares de crianças foram atendidos. Atualmente, cerca de 400 pacientes fazem tratamento de pé torto e outras patologias ortopédicas. O ortopedista Gustavo Alves de Mendonça é o médico que tem maior número de atendimentos em pé torto congênito no país. Estima-se que, no Brasil, a patologia atinja uma criança em 500 partos.

O tratamento do pé torto congênito no Hospital da Baleia vai desde a imobilização com gesso até cirurgias. Após o tratamento, o paciente continua sendo acompanhado por médicos. Um dos métodos usados no hospital é o Ponsetti, desenvolvido pela Universidade de Iowa. Os resultados obtidos são comparáveis aos melhores relatados na literatura ortopédica mundial.

Essa excelência conferiu ao Hospital da Baleia participação no estudo mundial. As informações levantadas serão enviadas à universidade americana a partir de setembro. A expectativa é que o trabalho resulte no conhecimento das causas do pé torto congênito.

A parceria pode dar outros frutos. No dia 12 de junho passado, representantes da Miracle Feet, instituição parceira da Universidade de Iowa, visitaram o Hospital da Baleia. Eles avaliaram sua estrutura e número de pacientes atendidos, visando a obter financiamento de empresas privadas para o hospital.

Hospital da Baleia completa 65 anos - Inaugurado em 1944 pelo industrial Benjamin Guimarães, o Hospital da Baleia é mantido pela fundação que leva o nome do seu criador. Benjamin Guimarães, que morreu em 1948, aos 87 anos, foi um grande empresário mineiro, com atuação em diversos ramos de negócios. Ele dá nome a uma praça de Belo Horizonte (também conhecida como praça ABC) e ao famoso vapor que faz passeios turísticos no Rio São Francisco.

Paralelamente a sua arrojada vida empresarial, Benjamin Guimarães se dedicou à filantropia, criando e apoiando orfanatos e hospitais. Seu maior e mais duradouro legado foi a fundação do Hospital da Baleia, construído na fazenda de mesmo nome. Originalmente sanatório para tuberculosos, o hospital diversificou seu atendimento e hoje oferece 35 especialidades médicas. Sua atual diretora-presidente, Tereza Guimarães Paes, é bisneta do fundador.

O complexo hospitalar é formado por três prédios erguidos nas décadas de 1940 e 1950 – unidades Maria Ambrosina (que homenageia a esposa do fundador), Baeta Viana e Antônio Mourão. Ele está cercado por uma área verde de 3 milhões de metros quadrados, que, desde 1988, constitui o Parque Estadual Mata da Baleia. Além de um excelente ambiente de trabalho e tratamento de saúde, o lugar é um verdadeiro oásis de natureza na aridez urbana da capital, que abriga três nascentes e 11 espécies ameaçadas de extinção.

A clientela do Hospital da Baleia é formada em 94% por pacientes do Sistema Único de Saúde e o restante de particulares e planos de saúde – para estes é reservada uma ala com 11 confortáveis apartamentos. Ao todo, o hospital possui 239 leitos, dos quais 91 pediátricos. Em 2008 realizou aproximadamente 500 mil procedimentos médicos, sendo 27 mil atendimentos infantis, 24,7 mil hemodiálises, 111,8 mil exames laboratoriais, 11 mil procedimentos quimioterápicos e 10,8 mil cirurgias. O hospital conta com cerca de 1.000 colaboradores, sendo 239 médicos. Diariamente, 1.300 pessoas em média circulam por suas instalações.

O Hospital da Baleia é credenciado como hospital de ensino pelos ministérios da Saúde e da Educação, o que o qualifica para pesquisas e atendimentos de alta complexidade. Ele foi o primeiro hospital mineiro a oferecer residência médica. Atualmente, oferece também internato em medicina e estágios para estudantes de biomedicina, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, nutrição e psicologia.

Para atender com qualidade sua clientela, 56% da qual proveniente do interior do estado, o Hospital da Baleia não conta apenas com os recursos insuficientes do SUS. Em 1982, a Fundação Benjamin Guimarães começou a formar a Rede de Amigos do Hospital da Baleia – da qual a Araujo é um dos mais destacados participantes. Além de realizar campanhas e captar recursos para o hospital, a Rede de Amigos zela pela transparência das contas da instituição, pela melhoria das condições de atendimento e da humanização do tratamento dos pacientes e seus familiares.

Com essas finalidades, o Hospital da Baleia desenvolve os projetos Arte com amor e Viva! A cultura, que consideram que a alegria de viver é parte do processo de cura. Criado em 2000, o projeto Arte com amor conta com o trabalho voluntário de artistas, que levam música, pintura, teatro e outras artes para os doentes. O projeto Viva! A cultura proporciona aos pacientes o prazer de ouvir a narração de histórias, feita também por voluntários.

O Hospital da Baleia também recebe recursos provenientes do programa Adote um leito e do Fundo da Infância e Adolescência (FIA). As doações feitas ao FIA são dedutíveis no Imposto de Renda, tanto de pessoas jurídicas (até 1%) quando de pessoas físicas (até 6%).

Resultado parceria do Hospital da Baleia com a Araujo - campanha “Adote o Hospital da Baleia – Doe o seu troco”: - Período: dezembro de 2004 a 13 de julho de 2009 | - Arrecadação total no período: R$ 4,2 milhões | - Arrecadação em 2009: R$ 1 milhão (primeiro semestre)

Doações ate 13 de julho de 2009: 8 milhões 571 mil 429 - Melhorias alcançadas nos últimos anos: os recursos são aplicados na manutenção de leitos, modernização e aquisição de equipamentos do hospital, beneficiando milhares de pacientes. Confira alguns destaques:- ampliação do CTI pediátrico; | - forma da Ala 5 (Internação Cirúrgica) e CTI II (CTI Pós-operatório) | - equipamentos (dez monitores multiparâmetros completos e um eletrocardiógrafo para o setor de alta complexidade).

Hospital da Baleia: - Entidade Filantrópica com certificado de utilidade pública, em níveis estadual, municipal e federal | - Complexo hospitalar localizado em uma área de reserva ambiental de 3 milhões de m² (Mata da Baleia) com quatro unidades hospitalares - Maria Ambrosina, Baeta Vianna, Antônio Mourão Guimarães e Antônio Chagas Diniz | - Hospital de ensino credenciado pelos Ministérios da Educação e da Saúde (Programas de Residência Médica, internato de medicina e estágios curriculares na área de saúde e complementar) | - no dia 4 de julho passado completou 65 anos de funcionamento | - é o maior prestador filantrópico de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) em Minas Gerais, proporcionalmente ao número de leitos | - O hospital é referência em nefrologia, neurocirurgia, oncologia, ortopedia e tratamento de fissura labiopalatal e deformidade craniofacial, e oferece ao todo 35 especialidades | - Incentivo e realização de projetos de Humanização Hospitalar.

Balanço 2008: - Realizou cerca de 500 mil procedimentos - médicos, paramédicos e ambulatoriais -, sendo 94% pelo SUS. 56% dos pacientes do Hospital são do interior do estado | - 10,8 mil sessões de quimioterapia | - 24 mil sessões de hemodiálise.

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