Crescimento da entrada de pedidos eleva receita da Romi no segundo trimestre

De abril a junho, a receita operacional líquida teve alta de 37,4% e a margem EBITDA recuperou 20 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre do ano.

A Indústrias Romi S.A. — líder nacional nos mercados de máquinas-ferramenta e máquinas para plásticos, listada no Novo Mercado da Bovespa (ROMI3) — encerrou o segundo trimestre com receita operacional líquida consolidada de R$ 104,1 milhões, com elevação de 37,4% na comparação com os três primeiros meses do ano. O dado mostra recuperação de vendas da empresa, motivada pela elevação da entrada de pedidos de abril a junho, em relação aos dois trimestres anteriores.

“No segundo trimestre pudemos sentir uma leve recuperação na entrada de pedidos e uma melhora na confiança da indústria nacional”, afirma o diretor-presidente da Romi, Livaldo Aguiar dos Santos. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, a entrada de pedidos apresentou aumento de 117,2%, refletindo o desempenho comercial da empresa nas feiras setoriais de máquinas-ferramentas (Feimafe) e de máquinas para plástico (Brasilplast), realizadas em maio. “Além disso, houve a volta, mesmo que de forma moderada, da disposição do cliente em adquirir equipamentos para modernizar o parque fabril”, salienta Santos.

Na comparação dos resultados com o segundo trimestre de 2008 ficam evidentes os efeitos da redução da atividade econômica doméstica e mundial: a receita operacional líquida apresenta queda de 41,3% e a entrada de pedidos, de 54,2%. Os pedidos de máquinas sopradoras de plástico, no entanto, cresceram 11,3% neste período. A Romi começou a produzir sopradoras de plástico há mais de um ano. “Esses resultados mostraram o acerto da estratégia de diversificação do portfólio, que ampliou nossas vendas para setores como de cosméticos, bebidas e alimentação, que sofreram menos com a queda do nível de atividade”, afirma Santos.

A geração operacional de caixa medida pelo EBITDA (lucro antes dos resultados financeiros, impostos, depreciação e amortização) do trimestre foi de R$ 7,1 milhões, representando uma margem EBITDA de 6,9%.

A margem recuperou 20 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre deste ano. O resultado foi decorrente de ajustes operacionais, como o acordo de redução de jornada e de salários que vigorou de abril a junho e renegociação contratual com fornecedores e prestadores de serviços. Além disso, ocorreu a conclusão da transferência de tecnologia e das operações da linha de produtos Romicron, da Romi, para a Kennametal, que resultou em receita operacional líquida de R$ 5,6 milhões.

Esses fatores impactaram também a margem operacional do segundo trimestre que apresentou uma recuperação de 22,2 pontos porcentuais sobre os primeiros três meses deste ano e redução de 16 pontos em relação ao segundo trimestre de 2008.

Indústrias Romi – Resultados consolidados em IFRS: EBITDA = lucro líquido menos resultado financeiro, impostos sobre o lucro, depreciação e amortização.

Desde 31/12/2007, a companhia reporta suas demonstrações financeiras no padrão contábil IFRS.

Romi - A Indústrias Romi (Bovespa: ROMI3) é líder no mercado brasileiro de máquinas e equipamentos. Companhia aberta, desde março de 2007 listada no Novo Mercado da Bovespa, fabrica: máquinas-ferramenta, com destaque para tornos e centros de usinagem; máquinas injetoras e sopradoras de plástico; e peças de ferro fundido cinzento, nodular e vermicular, fornecidas brutas ou usinadas. Seus produtos e serviços estão presentes em todos os continentes e são utilizados pelos mais diferentes segmentos produtivos, como as indústrias automobilística, de bens de consumo em geral, de máquinas e equipamentos industriais e de máquinas e implementos agrícolas. [www.romi.com.br]