Crescimento de 20% ao ano no último qüinqüênio coloca Aché no seleto rol das empresas bilionárias

O excelente desempenho financeiro conquistado pelo Aché em 2006 comprova o êxito do plano estratégico de transformar o laboratório em uma empresa farmacêutica completa, com consolidada atuação e um amplo portfólio em medicamentos sob prescrição, MIPs (medicamentos isentos de prescrição) e genéricos. Os dados do balanço patrimonial demonstram o acerto deste novo posicionamento: um crescimento de 54% no faturamento em 2006 em comparação a 2005, totalizando uma receita operacional bruta de R$ 1.772 milhões, marcando a entrada do laboratório no seleto rol das companhias brasileiras com faturamento superior a R$ 1 bilhão.

Outro importante número que comprova a saúde e pujança financeira do Aché é o crescimento de 66,5% no Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em relação ao ano anterior, superando a marca de R$ 290 milhões.

Para José Ricardo Mendes, diretor-geral de Operações do Aché, os pilares que levaram a empresa a atingir este novo e bilionário patamar foram a completa integração da Biosintética às operações do Aché; a implantação de um novo modelo de gestão por Unidade de Negócios (Prescrição Médica; Genéricos; MIPs; Industrial; Centro Estratégico Corporativo), o que estabeleceu diferenciais competitivos e crescimento sustentado em diferentes mercados; e o sucesso no lançamento de novos medicamentos. “Nossa meta é ser a melhor e mais rentável empresa do setor, e nossos últimos resultados financeiros comprovam que estamos no caminho certo”, afirma Mendes.

“O empenho de todos os funcionários, a força de nossa equipe de vendas e a atuação da liderança em forma de colegiado, em que todas as decisões são compartilhadas e consensuais, foram fundamentais para a conquista deste resultados. Uma prova da importância da soma destes fatores é que medicamentos como Alenia e Lotar, por exemplo, antes de propriedade da Biosintética, conseguiram aumentar suas vendas em 205% e 99%, respectivamente”, ressalta o diretor-geral de Operações.

De acordo com José Ricardo Mendes, as perspectivas para 2007 são ainda mais promissoras. “Rentabilidade é a meta proritária da empresa, ao lado de crescimento, é claro, mas sempre fundamentado em bases sólidas. Para que isto seja alcançado, estaremos focados na busca constante da excelência em nossas operações, no crescimento de nossa participação nos mercados de MIPs e Genéricos; na inauguração de um novo complexo produtivo; na renovação do nosso portfólio e na internacionalização da companhia”.

Alías, inovação é investimento prioritário para o Aché. Por isso, o laboratório está investindo fortemente em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, atuando em duas frentes: desenvolvimento de associações e pesquisa de fitomedicamentos (medicamentos a partir do extrato padronizado de plantas, com segurança e eficácia atestados cientificamente) e biotecnológicos, totalizando 22 projetos em andamento. Outros caminhos buscados simultaneamente para a constante renovação e ampliação do portfólio é o lançamento de produtos cujas patentes expiraram recentemente e o licenciamento de produtos.

Os investimentos em pesquisa, suportados pela forte geração de caixa, devem crescer substancialmente, superando os R$ 20 milhões em 2007.

Internacionalização e novo complexo produtivo - Atualmente, as exportações respondem por uma pequena parcela do faturamento do Aché, algo em torno de R$ 5 milhões, basicamente para países latino-americanos. A internacionalização da companhia é meta da empresa a médio prazo.

Mas o primeiro importante passo já foi tomado: é o investimento de R$ 150 milhões em um novo complexo produtivo, que deve entrar em operação em junho deste ano, e cujo objetivo é adequar a produção do laboratório aos padrões internacionais de fabricação, por meio da construção de uma unidade produtiva de classe mundial, com equipamentos de última geração e adequados às mais rígidas normas regulatórias de todo o mundo. Aliado a isso, o novo complexo visa, ainda, aumentar a produção da empresa e reduzir custos, tornando-a ainda mais competitiva.

Paralelamente, o Aché já estuda a exportação de medicamentos da linha cardiometabólica e do Acheflan, que já estão sendo negociados com países da Europa, Estados Unidos e Japão. O fato de tratar-se de um antiinflamatório tópico (creme) feito à base de um óleo retirado da erva baleeira (Cordia verbenacea), indicado para o tratamento de trauma, tendinites e dores musculares, tem gerado intensa procura de parceiros internacionais.