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30/07/2009 - 10:52

Empresários aprendem o passo a passo para elaboração de projetos

Rio de Janeiro– Um bom plano de negócios deve principalmente ser didático e informativo. Esta é a orientação do chefe de Departamento de Novos Negócios da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), Renato Marques, aos empresários que participaram do segundo dia do Encontro Nacional de Inovação Tecnológica na área de biotecnologia (Enconit/Biotec). “É no momento da leitura do plano de negócios que o analista se interessa pelo projeto, se houver um exagero de termos técnicos e pouca clareza nos temas de mercado há menos chances de que este empreendedor tenha liberação de recursos”, afirmou.

Marques também citou quais informações devem obrigatoriamente estar na estrutura do Plano de Negócios: a descrição do negócio e do panorama de mercado, a concorrência, a estratégia de venda, os produtos e serviços e o mais importante: o objetivo final da captação de recursos. “Muitos empreendedores se detém à descrição de mercado, à explicação técnica da atividade que exerce e esquece de dizer para que fim será utilizado o recurso”. Para ele, é fundamental dizer de maneira simples, a futura utilização do recurso, como por exemplo: o recurso será utilizado para registro de patente, regulamentação do produto junto à Anvisa, contratação de pessoal ou investimento em P&D.

No primeiro dia do Encontro, a pesquisadora do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), Zea Mayerhoff, apresentou um panorama da propriedade industrial no Brasil. De acordo com a pesquisadora, por conta do desconhecimento há um subaproveitamento do Sistema de Propriedade Industrial. “De 1995 a 2008, foram concedidas um pouco mais de 2 mil patentes no Brasil, enquanto no Japão, o número de patentes registradas foi de 700 mil”, alertou.

Atualmente o registro de patentes se constitui como um dos maiores obstáculos ao desenvolvimento de produtos biotecnológicos. Para Zea, a proteção do produto desde o início do processo de inovação é garantia de resultados positivos como o retorno dos investimentos e a geração de um ambiente seguro de negócios. “A intenção é esclarecer o procedimento de registro de patente e torná-lo mais amigável, essa atitude pode contribuir para o desenvolvimento da Biotecnologia e de outros setores da Indústria também”, afirmou.

O primeiro Enconit/Biotec, evento criado para estimular a produção nacional de itens biotecnológicos avançados e a oferta de serviços relacionados a este setor. A iniciativa é do Comitê Nacional de Biotecnologia (CNB) em parceria com a Secretaria de Tecnologia Industrial (STI) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). [ www.enconitbiotec.com.br].

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