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30/07/2009 - 11:12

Rio de Janeiro fecha semestre com queda nas vendas, mas com confiança em alta, aponta pesquisa da Firjan

Vendas caem quase 17%, mas emprego e utilização da capacidade crescem e otimismo está nos níveis de antes da crise.

A indústria do Rio de Janeiro fechou o semestre com vendas 16,96% menores em relação ao mesmo período do ano passado. Houve recuo de horas trabalhadas em 5%, mas o saldo de empregos do setor ficou praticamente estável, com aumento de 0,05%. Há sintomas, porém, de que os efeitos da crise estejam próximos do fim, como o aumento de contratações nos últimos três meses e a elevada confiança dos empresários, que retornou aos níveis anteriores ao abalo econômico.

As conclusões estão nas pesquisas Indicadores Industriais e Índice de Confiança do Empresário Industrial, divulgadas nesta quarta-feira (29/07) pelo Sistema Firjan.

Entre os outros Indicadores de destaque do semestre, a massa salarial caiu 0,53% e a média de utilização da capacidade instalada ficou em 79,66% - ainda a abaixo da medida no mesmo período de 2008 (80,12%). Os setores que mais aumentaram suas vendas reais foram Máquinas e Equipamentos (+41,12%), Outros Equipamentos de Transporte (+22,76%) e Edição e Impressão (+17,47%). As maiores quedas foram em Refino, Combustível Nuclear e Álcool (-56,98%) e Máquinas, Aparelhos e Material Elétrico (-40,93%).

Na comparação do mês de junho com o mês de maio, houve redução das vendas reais em 5,5%, descontados os efeitos sazonais; as horas trabalhadas recuaram 0,5%, em grande parte por redução de horas extras; a utilização da capacidade instalada elevou-se de 80,1% para 80,8%, nível mais alto do ano; e o pessoal ocupado cresceu 0,5%, embora a massa salarial tenha caído 1,2%.

Quando se leva em conta o mês de junho de 2009 em relação ao mesmo mês do ano anterior, ainda há uma diferença grande no patamar de vendas, com queda de 17,7%; retração de 0,97% em pessoal ocupado; massa salarial 0,84% menor; e horas trabalhadas com redução de 5,07%. A utilização da capacidade instalada, de 80,8% em junho deste ano, é que ficou acima do observado no mesmo mês do ano passado (80,35%).

Confiança do empresário do Rio de Janeiro volta aos níveis pré-crise - A confiança do empresário do Rio está de volta. A pesquisa Índice de Confiança do Empresário Industrial Fluminense (Icei-RJ), divulgada pela Firjan, alcançou 59,3 pontos no 2º trimestre de 2009, voltando ao patamar pré-crise. Pela escala desse levantamento, que vai de zero a 100, 50 pontos representam a estabilidade. O resultado registra uma alta de 8 pontos em relação ao índice do 1º trimestre, reafirmando que o otimismo voltou.

Foram 211 empresas entrevistadas, e as mais confiantes são as grandes, com 64 pontos. Pela primeira vez no ano, as pequenas também superaram a linha divisória dos 50 pontos, marcando 53.

O Índice de Confiança tem dois sub-índices, um referente às condições atuais e outro às expectativas dos empresários. No 2º trimestre, o sub-índice de confiança em relação às condições atuais mostrou um reconhecimento dos efeitos da crise, ficando em 47,7 pontos. Pesaram nesse número as avaliações sobre a economia brasileira (43,4) e o Rio de Janeiro (43,8), embora a percepção sobre o próprio negócio tenha ficado na linha de estabilidade (50).

Já o sub-índice de expectativas, que pede a opinião dos industriais sobre os próximos seis meses, chegou a 65,1 pontos – uma alta expressiva frente aos 59,4 do 1º trimestre. O número é inclusive superior aos 63,5 pontos registrados no 2º trimestre do ano passado, antes da crise internacional.

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