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31/07/2009 - 10:45

Operação Sorriso abre oportunidade para moradores da Região dos Lagos

Cabo Frio – Os portadores de lábio leporino e fenda palatina que moram na Região dos Lagos têm uma oportunidade única de serem operados em agosto, no Rio. Para isso, devem procurar a Secretaria de Saúde de sua cidade e tentar conseguir o transporte gratuito. Chegando ao Hospital do Fundão, seja por que meio for, o paciente estará sob a responsabilidade da Operação Sorriso do Brasil (OSB), e receberá alimentação, alojamento e transporte (alojamento/hospital) durante todo o programa.

Depois de percorrer diversos cantos do Brasil levando esperança para portadores de lábio leporino e fenda palatal, a Operação Sorriso do Brasil está organizando com a Marinha do Brasil e outros parceiros a campanha do Rio de Janeiro, com realização de cirurgias coletivas em pacientes com fissuras no lábio e no céu da boca que moram no Estado do Rio e também em cidades de fronteira. A campanha tem apoio das Secretarias Municipais de Saúde, que ficarão responsáveis, apenas, pelo transporte gratuito dos pacientes.

Sem nenhum vínculo político-partidário, ideológico ou religioso, a Operação Sorriso do Brasil é uma instituição médica sem fins lucrativos, que atua no Brasil desde 1997, e é filiada à Operation Smile, organização não governamental americana presente em mais de 57 países e responsável pela realização de mais de 130 mil cirurgias plásticas reparadoras em pacientes portadores de fissuras lábio-palatinas em todo o planeta, desde 1982. É a maior instituição do mundo nesta ação.

Um dos padrinhos desta campanha, no Estado do Rio de Janeiro, é o jornalista Berto Filho, por muitos anos uma das vozes mais marcantes dos telejornais da Rede Globo.

- Esta campanha é muito importante para pessoas portadoras dessas deficiências porque a grande maioria não tem dinheiro suficiente para realizar cirurgia de correção. Vale ressaltar que os pacientes são pessoas normais que vivem escondidas, à margem da vida, por causa de sua aparência, da rejeição por si mesmas, por parentes, amigos, vizinhos e colegas na escola e no trabalho – comentou.

Para ser beneficiado pela Operação Sorriso, o portador precisa comparecer aos exames de seleção, que acontecerão entre os dias 6 e 7 de agosto no Hospital do Fundão. Já as cirurgias serão realizadas entre os dias 10 e 14 de agosto por uma equipe multidisciplinar de mais de 50 médicos e profissionais de saúde - anestesistas, pediatras, psicólogos, ortodontistas, fonoaudiólogos e geneticistas de credibilidade internacional - com o suporte de mais de 100 voluntários e da Operation Smile americana. Somente serão operados pacientes em condições ideais de saúde, rigorosamente avaliadas nos exames de seleção pela equipe da Operação Sorriso.

- É importante que as pessoas não percam o prazo para seleção porque o Hospital do Fundão só possui cinco salas e as cirurgias serão realizadas em apenas cinco dias, limitando o número de beneficiados. E durante o período de seleção e cirurgia a hospedagem e a alimentação no Hospital do Fundão são por conta da Operação Sorriso com o apoio da Marinha do Brasil- explicou Berto, lembrando ainda que “todo o esforço de comunicação da Operação Sorriso está focado na determinação de levar a informação ao maior número possível de pacientes e às pessoas que sabem onde eles moram, orientando-os a procurar a Secretaria de Saúde da cidade o quanto antes para obter informações sobre a campanha da Operação Sorriso”.

Em 2009, a Operação Sorriso operou em abril 103 pessoas na Santa Casa de Misericórdia, em Maceió, e, em maio foram 38 moradores da região do Cariri, no Hospital São Vicente de Paulo (interior do Ceará). A Campanha da Operação Sorriso, no Rio, tem o apoio da Marinha do Brasil, do governo do Estado do Rio e da Prefeitura do Rio.

Os números da deficiência - Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) existem no Brasil 300 mil pessoas aguardando, ansiosas, o momento de ser operadas. Todos os anos nascem 6 mil brasileirinhos com a anomalia, a maioria em regiões pobres, afastadas dos padrões modernos da civilização onde a informação e a instrução são escassos. Para piorar a situação, o sistema público de saúde não priorizou o atendimento aos portadores dessa patologia que, além de terem as sequelas psicológicas da não aceitação da própria aparência, se caracteriza por enormes dificuldades na ingestão de alimentos e líquidos, na respiração, na fala e na audição. [Stes www.operacaosorriso.org.br e www.operationsmile.org]

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