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31/07/2009 - 12:08

Rio de Janeiro fecha o semestre com maior importação de máquinas

Reflexo na manutenção dos investimentos programados e otimismo dos empresários, aponta Firjan

Exportações de US$ 918,4 milhões e importações de US$ 889,6 milhões, mas no acumulado do ano, as exportações do Rio foram de US$ 4,7 bilhões, e as importações, de US$ 5,2 bilhões.

A balança comercial do Rio de Janeiro teve saldo positivo de R$ 28,7 milhões em junho e registrou o maior valor do ano na exportação de manufaturados, com US$ 352,5 milhões. A importação de máquinas e equipamentos cresceu 1,5% no ano, refletindo a manutenção dos investimentos programados e o otimismo dos empresários. No acumulado do ano, a balança do Rio está negativa em US$ 476,9 milhões. Os dados são do Boletim Rio Exporta, divulgado no dia 29 de julho (quinta-feira), pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) com dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior).

No acumulado do ano, as exportações do Rio foram de US$ 4,7 bilhões, e as importações, de US$ 5,2 bilhões. A queda de 38,4% no total vendido ao exterior no primeiro semestre é explicada pelo recuo de 49,7% nos preços, já que a quantidade exportada aumentou 25,6%. As exceções ficaram por conta das indústrias de celulose e papel, metalúrgica e farmacêutica, com taxas positivas de crescimento das exportações em preço e quantidade. Os setores material elétrico e de comunicação, química, editorial e gráfica, têxtil, vestuário e borracha registraram queda nos dois itens.

O índice de combustíveis, diretamente influenciado pelo desempenho do petróleo, aumentou a quantidade exportada e diminuiu os preços no primeiro semestre, resultando em forte retração da categoria (48%).

No mês de junho a balança comercial fluminense registrou exportações de US$ 918,4 milhões e importações de US$ 889,6 milhões. O superávit comercial é 95,7% inferior ao do mesmo mês do ano passado, graças a uma retração de 54,7% nas vendas, não compensada pela queda de 37,1% nas importações.

A exportação de produtos manufaturados cresceu 7,9% na comparação com junho do ano passado, beneficiada pela venda da maior embarcação para construções e manutenções subaquáticas já construída no Brasil, no valor de US$ 68,9 milhões. No ano, a indústria metalúrgica sobressai como a única a aumentar suas vendas externas.

Nas importações, houve menor demanda por todas as categorias de uso, com ênfase em combustíveis, que recuaram 63,4%. Na indústria, o segmento farmacêutico foi o único a incrementar suas importações, 6,8% ante junho de 2008, principalmente por conta da campanha nacional de vacinação.

Os Estados Unidos foram o principal parceiro comercial fluminense tanto em junho quanto no acumulado do primeiro semestre. No entanto, o resultado acumulado em 12 meses revela que o empresário fluminense tem buscado maior diversificação de mercados diante da crise mundial.

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