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01/08/2009 - 09:47

Tasigna (nilotinibe) é aprovado no Brasil para o tratamento da leucemia mielóide crônica

Lançamento do medicamento traz nova esperança aos pacientes que deixaram de responder a tratamentos anteriores

São Paulo – Após ter revolucionado o tratamento da leucemia mielóide crônica (LMC) com o desenvolvimento de Glivec (mesilato de imatinibe), a Novartis Oncologia traz ao mercado Tasigna (nilotinibe), uma nova esperança aos pacientes que deixaram de responder ou passaram a ter resistência a medicamentos anteriores, incluindo o Glivec. O Tasigna, já aprovado na Europa e nos Estados Unidos, conseguiu vencer a resistência em 32 das 33 mutações da proteína que causa a doença.

Mesmo Glivec tendo apresentando um histórico excepcional de segurança e eficácia desde o seu lançamento (86% dos pacientes adultos que o usaram como 1ª linha de tratamento, ou seja, 9 entre 10 pacientes, estão vivos), a Novartis Oncologia manteve seu compromisso com os pacientes com LMC. A empresa iniciou o desenvolvimento de Tasigna logo que identificou, em 2001, que três pacientes haviam desenvolvido resistência ao Glivec.

“Com Glivec e Tasigna, a Novartis agora oferece aos médicos uma ampla abordagem de tratamento, com opções eficazes para tratar 97% dos pacientes com leucemia mielóide crônica”, destaca Yara Baxter, diretora da Novartis Oncologia.

Tasigna age inibindo a proteína Bcr-Abl, produzida por células que contém o cromossomo Philadelphia, em pacientes com LMC. Essa proteína é a causa principal da doença. Tasigna® demonstrou eficácia em apenas 1 mês de tratamento, com sobrevida de 88% dos pacientes em 2 anos de tratamento.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o Tasigna para o tratamento de pacientes adultos com LMC nas fases crônica e acelerada da doença e que são resistentes ou intolerantes a tratamentos anteriores, incluindo o Glivec, medicamento considerado como terapia padrão no tratamento da LMC. Tasigna foi lançado comercialmente em maio e já está disponível no mercado brasileiro.

Com a aprovação de Tasigna, a Novartis consolida sua liderança e seu compromisso no tratamento da LMC, proporcionado perspectiva de futuro com qualidade de vida aos pacientes.

LMC - A leucemia mielóide crônica (LMC) é um tipo de câncer no qual os glóbulos brancos do sangue se multiplicam de maneira descontrolada, muitas vezes às custas de células imaturas. Com incidência mundial de 1 caso por 100.000 pessoas por ano e responsável por 15% dos casos de leucemia em adultos, estando entre os quatro tipos mais comuns de leucemia. Geralmente afeta uma população de meia-idade na faixa etária de 45 a 55 anos no início da doença.

Quase todos os pacientes de LMC apresentam um cromossomo anormal chamado cromossomo Philadelphia (Ph). O cromossomo leva à produção de uma tirosinoquinase (TK) defeituosa, a Bcr-Abl. Ela é uma proteína especializada normalmente responsável por "ligar" e "desligar" a divisão celular. Essa proteína anormal causa um desequilíbrio na produção normal de glóbulos brancos do sangue.

Novartis Oncologia - A área de Oncologia da Novartis é a que mais cresce entre as cinco maiores companhias farmacêuticas que atuam nesse segmento. A unidade oferece medicamentos e soluções inovadoras capazes de transformar a vida dos pacientes com câncer. Com um sólido portifólio de medicamentos destinados aos tratamentos de certos tumores gastrintestinais, leucemias, câncer de mama e metástase óssea, a Novartis Oncologia investe fortemente em pesquisa e desenvolvimento, a fim de descobrir e desenvolver abordagens inovadoras para o tratamento.

O portfólio de produtos em desenvolvimento da Oncologia possui hoje seis compostos em fase final de desenvolvimento, com potencial de registro nos próximos cinco anos. Estes compostos incluem o RAD001 (everolimus), para carcinoma renal e outros tumores sólidos; ASA404, para câncer de pulmão; SOM230, para doença de Cushing, tumores carcinóides refratários e acromegalia; LBH589, para linfoma e outros cânceres; EPO906, para câncer de ovário, e PKC412, para leucemia mielóide aguda.

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