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01/08/2009 - 10:09

PNUMA e CBCS lançam relatório sobre políticas públicas para edificações

Relatório de Avaliação de Políticas Públicas para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa em Edificações será lançado durante o 2ª Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável, dia 24 de agosto, em São Paulo.

A construção civil nos últimos anos foi um dos setores que mais se empenhou em desenvolver tecnologias ecoeficientes para toda a cadeia produtiva. Atualmente, a emissão de Gases Efeito Estufa (GEE) é uma das causas mais latentes para as mudanças climáticas, e apenas os edifícios são responsáveis por cerca de 30% dessas emissões em todo o mundo, seguida pelo cimento, cerca de 12%. Segundo as Nações Unidas, se neste setor não houver um programa de políticas públicas que auxilie no controle de emissão destes gases, as metas para redução do GEE não serão alcançadas. Para tanto, a iniciativa do (SBCI) Sustainable Buildings & Construction Iniciative e United Nations Environment Programme (UNEP) para edificação e construção sustentável, sob a coordenação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e em parceria com a Universidade da Europa Central (CEU), realizou um levantamento de dados mundial sobre políticas púbicas, que apresenta soluções ecoeficientes para o setor de construção civil. O levantamento resultou no relatório Avaliação de Políticas Públicas para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa em Edificações, que será lançado este mês no Brasil em parceria com o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS) durante a segunda edição do Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável, em São Paulo.

O estudo é parte do quarto relatório de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) apresentado em 2007, o qual aborda questões como o consumo de energia e substituição de combustível fóssil por energia renovável, entre outras. O relatório leva em consideração as políticas que privilegiam a eficiência energética ou redução do consumo de energia e, desta forma, atenuam as emissões de GEE; nos edifícios estão as melhores oportunidades de redução dos gases de efeito estufa por meio da redução de energia, se comparado as outras iniciativas. Outro destaque do relatório é a relação custo-benefício que as políticas apresentam ao setor e a toda sociedade.

“A leitura do relatório é recomendada a todos os profissionais da construção civil, para que a sociedade entenda as oportunidades e a importância da construção sustentável e as relação que todos nós temos com o setor. E esta é a nossa missão: capacitar pessoas para que possam auxiliar no processo de busca por resultados socioambientalmente corretos”, conclui Marcelo Takaoka, membro do conselho do CBCS e do SBCI.

Outro ponto alto do relatório são as políticas já aprovadas para melhorar a eficiência energética de edifícios, que incluem resultados baseados em instrumentos regulatórios, como códigos de edificações e normas de eficiência energética de edifícios; instrumentos econômicos como aquisição cooperativa; medidas fiscais como impostos e subsídios de energia; e instrumentos voluntários e/ou informativos como o programa de etiquetagem voluntária de eletrodomésticos ou de edifícios comerciais de serviços e públicos, lançado no País este ano.

“Quando se trata de ações de políticas púbicas, estas podem ser medidas e aplicadas de maneiras diferentes, como os códigos de edificações que reduzem o consumo de energia de novas moradias nos EUA em aproximadamente 30%, ou os padrões de eficiência energética de eletrodomésticos da Tailândia, que obtiveram os resultados mais bem-sucedidos para refrigeradores; no entanto, esses são exemplos de políticas que não obtiveram bons resultados quando adaptadas em outros países, o que faz com que os atores deste cenário estejam sempre em busca de inovações para a sustentabilidade”, esclarece Vanessa Gomes, coordenadora do Comitê Temático de Avaliação de Sustentabilidade CBCS.

. [ O relatório Avaliação de Políticas Públicas para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa em Edificações estará disponível para download no site www.cbcs.org.br a partir do dia 24 de agosto].

2º Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável - Com o objetivo de apontar a importância de um diálogo que ofereça alternativas ecoeficientes para a cadeia produtiva e de consumo que envolva o setor da construção civil, a fim de reduzir seus impactos socioambientais, o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável – CBCS realiza o 2º Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável. O evento visa também apresentar novas formas de gestão e tecnologias inovadoras na construção, e promover a oportunidade de estreitamento de laços entre diversos atores da economia brasileira: a indústria da construção civil, a da arquitetura e a do design. Com o patrocínio da Holcim, Construtora Camargo Corrêa, Braskem, IBS, LWART e WWF-Brasil e apoio empresarial do D&D Shopping e Ornare, o 2º Simpósio acontecerá no WTC Convention Center, em São Paulo, dia 24 de agosto, das 7h30 às 19h30. Informações e inscrições no site www.cbcs.org.br ou pelos telefones (11) 3869 0791 CBCS ou (11) 5034-1304 – Ânggulo Comunicação Estratégica.

2º Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável, dia 24 de agosto de 2009, das 7h30 às 19h30, no World Trade Center (WTC) São Paulo, na Avenida das Nações Unidas, 12551, Brooklin Novo – São Paulo/SP. Realização: Conselho Brasileiro de Construção Sustentável. Informações: www.cbcs.org.br ou [email protected] | Telefones: (11) 3869 0791 CBCS ou (11) 5031 4081 Anggulo Comunicação Estratégica.

Perfil: O Conselho Brasileiro de Construção Sustentável foi constituído em agosto de 2007 como uma OSCIP com o objetivo de induzir o setor da construção a utilizar práticas mais sustentáveis que venham melhorar a qualidade de vida dos usuários, dos trabalhadores e do ambiente que cerca as edificações. O Conselho é resultado da articulação entre lideranças empresariais, pesquisadores, consultores, profissionais atuantes e formadores de opinião. O CBCS se relaciona com importantes organizações nacionais e internacionais que se dedicam ao tema, sob diferentes perspectivas, a partir da ótica ambiental, de responsabilidade social e econômica dos negócios. Além disso, os comitês temáticos que estão em funcionamento, debatem e indicam boas práticas para as áreas mais prementes da edificação, como a de Energia, Água, Materiais, Projetos, Avaliação de Sustentabilidade além de questões econômicas e financeiras.

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