Melhor participação brasileira na história de mundiais de desportos aquáticos teve o apoio da Lei Agnelo/Piva

O resultado histórico obtido pelos atletas brasileiros no Mundial de Desportos Aquáticos de Roma 2009, que terminou no domingo, dia 2 de agosto, teve a participação decisiva dos recursos da Lei Agnelo/Piva, que viabilizou a aclimatação, o período de treinamentos em Portugal (Rio Maior) e na Espanha (Sierra Nevada) e a participação em torneios europeus (Mare Nostro). Na capital italiana, a natação brasileira conquistou quatro medalhas, sendo duas de ouro com César Cielo (50m e 100m livre); uma de prata com Felipe França (50m peito) e uma de bronze com Poliana Okimoto (maratona aquática). O Brasil esteve representado em 18 finais e houve 32 quebras de recordes sul-americanos por nossos nadadores, na melhor participação brasileira na história do evento.

Para Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo de esportes do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), os resultados colhidos na Itália são a confirmação de que uma geração vitoriosa está se consolidando na natação brasileira. “Podermos acompanhar nadadores como o César Cielo, Felipe França, Kaio Márcio, Nicolas Santos, Nicolas Oliveira, Thiago Pereira, Daynara de Paula, Gabriela Silva, entre outros é um prazer. Saber que eles tiveram a melhor preparação possível para o Mundial de Roma 2009 comprova a enorme importância da Lei Agnelo/Piva. Com os recursos da Lei, nossos atletas fizeram um período de aclimatação e participaram de competições de alto nível na Europa, antes do Mundial. Além do talento dos nadadores, a evolução da modalidade passa pela boa administração dos recursos da Lei Agnelo/Piva, que completa o trabalho dos treinadores e dos clubes e viabiliza o planejamento das Confederações”, declarou Marcus Vinícius.

Lei Agnelo/Piva – Sancionada em 16 de julho de 2001, a Lei nº 10.264, mais conhecida como Lei Agnelo/Piva, destina 2% do prêmio das loterias federais do país ao Comitê Olímpico Brasileiro (85%) e ao Comitê Paraolímpico Brasileiro (15%).

Entre os projetos e programas realizados pelo COB e pelas Confederações com os recursos da Lei Agnelo/Piva, destacam-se: aquisição de equipamento e material esportivo; realização de competições nacionais de diversas categorias; preparação e participação em competições internacionais; realização de campings de treinamento; pagamento de infra-estrutura de treinamento e contratação de comissões técnicas remuneradas; manutenção de equipes olímpicas permanentes; construção e manutenção de Centros de Desenvolvimento e Treinamento; organização e realização de cursos técnicos, de gestão, medicina esportiva e antidoping; organização e realização de assembléias, congressos, seminários, feiras e simpósios na área esportiva; manutenção das Confederações Brasileiras Olímpicas; realização de visitas precursoras às sedes de futuras competições internacionais; realização da Semana Olímpica, do Prêmio Brasil Olímpico, das Olimpíadas Escolares e Universitárias, entre outras ações.

Em 2008 o Comitê Olímpico Brasileiro aprovou 4.454 projetos, uma média de 17,53 projetos/dia (254 dias úteis).

COB - O Comitê Olímpico Brasileiro é um dos Comitês Olímpicos Nacionais mais antigos da América do Sul. Fundado em 8 de junho de 1914, a entidade representa o país perante o Comitê Olímpico Internacional e é o responsável pela organização e envio das delegações brasileiras aos Jogos Sul-americanos, Pan-americanos e Olímpicos.

Um dos objetivos do COB é propagar os ideais olímpicos no Brasil e trabalhar pelo desenvolvimento do esporte nacional. Desde 1995, a partir de uma mentalidade moderna e inovadora na administração da entidade, o esporte olímpico brasileiro vem atingindo resultados internacionais expressivos em diversas modalidades, sobretudo após a implementação da Lei Agnelo/Piva, cuja aplicação dos recursos a partir de janeiro de 2002 vem possibilitando investimentos permanentes e contínuos no desenvolvimento do esporte olímpico brasileiro. [ www.cob.org.br | http://twitter.com/COBIMPRENSA ].